|
NETVASCO - 26/09/2009 - SÁB - 15:37 - Presidente do Caxias descarta clima político e cede vestiário ao Vasco Parceiro do Vasco num passado recente, o Duque de Caxias traz à tona uma página da história que a atual diretoria faz questão — embora as dívidas não permitam — de virar. Amanhã, às 16h10m, no Maracanã, o Vasco enfrenta o Duque, time apadrinhado pelo ex-presidente Eurico Miranda e com partidários dele que, quase sempre, explicitam mágoas.
— Não me interessa o Vasco de antigamente. Só o novo, o atual. Vejo (o Duque de Caxias) como mais um adversário que quer vencer o Vasco — afirma o meia Carlos Alberto.
O rancor reveste, no entanto, profissionais do Duque de Caxias que, com a eleição de Roberto Dinamite, migraram para a Baixada obrigatoriamente. No empate em 0 a 0 no turno, em São Januário, o supervisor Nílson Gonçalves deu ordens em alguns funcionários e, no final, destilou ironias ao dizer que “sabia que não perderia para esse timinho”. Como o Tricolor da Baixada é o mandante do jogo, havia o receio discreto de escolher o vestiário direito, tradicionalmente ocupado pelo Vasco. O presidente Luiz Carlos Martins, grato ao ex-presidente pela ajuda no passado — cessão de uniforme, do campo e de jogadores —, descarta represália à atual diretoria.
— O Caxias cedeu o vestiário para o Vasco. Não faz sentido. Causaria diferença para Botafogo, Flamengo e Fluminense. Ao Caxias, não.
Sonhador em reduzir o prejuízo superior a R$100 mil na Série B, o Duque torce pela presença em massa da torcida vascaína. A ponto de o presidente oferecer um bicho mais gordo pela vitória, estabelecida atualmente em R$500 por jogador.
— Se o público for e vencermos, vamos aumentar o bicho. Mas sem criar animosidade. O Caxias precisa vencer e quer paz.
Para o Vasco, a vitória tem o valor moral.
Fonte: Extra
índice | envie por e-mail | espalhe Anterior: 15:09 - Problema no ônibus atrasou chegada do time do Vasco ao Maracanã Próxima: 15:41 - Dirigentes do Caxias projetam público pagante entre 25 e 30 mil |
|