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NETVASCO - 18/09/2009 - SEX - 13:22 - Oposição divulga nota sobre entrevista do VP de marketing

Nota publicada pelo site do Casaca, maior grupo de oposição da política vascaína:

O Turista Acidental volta a falar pelo Vasco

O “VP de marketing” do “novo Vasco” falou ao site Máquina do Esporte. Turista acidental no clube, fala sem conhecimento de causa. O doutor Fábio Fernandes é ou não é a cara do “novo Vasco”?

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Depois de passar quase um ano em meio à negociação para a cessão de sua cota máster para a Eletrobrás, o Vasco volta sua atenção para as outras propriedades de seu uniforme. Além de renegociar o contrato vigente com o Habib’s para as mangas, o clube espera estampar outra marca no calção ou na barra da camisa, logo abaixo dos números dos jogadores.

A rede de fast food é parceira do clube desde o fim de 2007. O contrato de cinco anos, porém, está abaixo do padrão do futebol nacional, segundo o departamento de marketing vascaíno. O montante exato desembolsado pela empresa é mantido em sigilo, mas é estimado pelo mercado em torno de R$ 1,5 milhão.

“A empresa teve a sensibilidade de abrir as conversas para renegociarmos o contrato vigente. Eles entenderam a importância do futebol e que o projeto agora é muito mais organizado, o apoio do marketing é muito forte”, afirma Fábio Fernandes, vice-presidente de marketing do Vasco.

Em relação ao restante do uniforme, Fernandes explica que o time de São Januário dependia do acerto com a Eletrobrás para definir quais espaços da indumentária poderiam ser vendidos a outras empresas. Pelo contrato, que rende R$ 14 milhões por ano, o clube só pode dispor de uma propriedade por vez.

“O que temos disponível é a barra da camisa e o calção, mas só podemos negociar essas cotas alternadamente. Temos algumas conversas em andamento desde que fechamos com a Estatal”, completa o executivo, que também é presidente da agência F/Nazca.

“Nós estávamos próximos de fechar acordo com uma empresa, mas uma mudança na estrutura societária tornou o contrato praticamente inviável. Estamos buscando um contrato de longo prazo”, conta Fernandes, lembrando o recente patrocínio de oportunidade da Loterj ao calção da equipe. “Quem compra no varejo paga mais. Aí fica difícil conseguir chegar aos valores que queremos para a temporada”.

Enquanto aguarda o desfecho dessas tratativas, o clube comemora o sucesso do programa de sócios “O Vasco é meu”, que fez com que o número de associados saltasse de 960 para 36 mil integrantes em quatro meses.

“É um feito inédito, eu não conheço uma performance semelhante no futebol. A minha meta é chegar aos cem mil sócios”, conclui o vice-presidente de marketing do Vasco.

Fonte: Máquina do Esporte

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Notas do CASACA!:

1) O contrato com a rede Habib’s não foi um contrato firmado “para as mangas”. O contrato tinha como foco principal a melhoria do atendimento à torcida que freqüenta jogos em São Januário. Previa o investimento de 1 milhão de reais na construção de uma loja no complexo da Colina (item de contrato que a atual “diretoria” resolveu ignorar até aqui). De quebra, houve a possibilidade de anúncio nas mangas. Além disso, o Habib’s, após tomar conhecimento do projeto do Colégio Vasco da Gama, passou a financiar o fornecimento de apostilas para os alunos.

2) O doutor Fábio Fernandes precisa informar ao mercado o que entende por “padrão” para patrocínios. Ele critica o que desconhece, mas, até aqui, só conseguiu colocar no Vasco como patrocinador master o Guaraviton, por 20 mil reais, fortuna da qual ainda foram descontadas as comissões.

3) O doutor Fábio Fernandes não tem nenhuma condição de falar sobre a organização do clube. Não esteve lá antes, não o freqüenta agora, mesmo sendo “vice-presidente”. Como não aparece no Vasco, é um “vice-presidente” figurativo, que usa o cargo, apenas, para se tornar popular fora do seu meio.

4) Pelo discurso, o doutor Fábio pretende transformar a camisa do Vasco em um outdoor ou, quem sabe, em um macacão de pilotos de automóveis esportivos.

5) É falsa a informação de que o clube passou a ter 36 mil sócios, sendo que antes possuía 960. Antes, o quadro social era muito maior (basta que se tome a lista de possíveis votantes nas “eleições” que conduziram os atuais “dirigentes” ao poder: mais de 7000 sócios). Hoje, não chega perto dos 36 mil. Nem todos destes 36 mil cadastrados pagam; outros, são sócios-torcedores, categoria não prevista em Estatuto; poucos, muito poucos, se tornaram sócios efetivamente. O que o doutor Fábio Fernandes precisa explicar são as irregularidades do programa, que ferem o Estatuto do clube e remuneram absurdamente a empresa responsável pelo programa, chamada de Torcedor Afinidade no Vasco, mas com vários tentáculos futebol afora.

6) Esperamos pela próxima campanha elaborada pelo doutor Fernandes, mas só quando ele tiver um tempinho para dar uma passadinha no Vasco. Foi estrondoso o sucesso dos inesquecíveis “Yes, we can” e “Vasco, ame-o e não deixe-o” (com todos os sics merecidos). Doutor Fábio: poupe-nos de sua conversa fiada publicitaresca.


Fonte: Casaca

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