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NETVASCO - 09/09/2009 - QUA - 09:56 - Diretor da sede Calabouço anuncia reinauguração do salão nobre

Em participação no programa "Só dá Vasco" de 08/09, o diretor da sede do Calabouço, Frederico Lopes, anuncia a reinauguração do salão nobre da sede para esta quinta-feira (10/09), às 19h30min.

"Agradecer ter esse espaço aberto aqui para poder estar falando das coisas do Vasco, da sede do Calabouço. Na verdade, a gente está buscando reformar ela e levar a sede para um outro patamar. A gente entende que as coisas do Vasco têm que ser tratadas com muito carinho. Coisas que não servem para a minha casa, eu não boto no Vasco. Se não servir para a minha casa, eu vou não meter no Vasco. O vascaíno de fato procura fazer uma obra não de carregação, mas vai ser uma obra que a gente sabe que vai ficar para o patrimônio do clube. O Vasco, na verdade, está se modificando. O Vasco tem muitos defeitos ainda, é verdade. A gente sabe que pegou o clube em uma situação muito complicada. Mas em um ano, se você analisar onde estávamos e onde estamos... É lógico que a gente também tem que melhorar muito. A gente sabe disso, o Roberto [Dinamite] sabe disso, a diretoria. Há muitas coisas ainda a fazer, mas muita coisa já foi feita. Uma delas é essa inauguração do salão, que está previsto para ser inaugurado agora, quinta-feira, às 19h30min da noite, um coquetel para o Conselho, diretores, vice-presidentes e o presidente do clube. Muitos não acreditavam que isso ia acontecer, que era possível em um espaço tão curto, já que nós temos um casamento marcado para sábado. Nós tínhamos o compromisso de entregar esse salão, sob pena dos noivos entrarem na justiça e conseguirem danos morais, que não seria baixo, já que o Vasco recebeu esse aluguel. O Arthur, que é a pessoa que está organizando lá o bufê, também já tinha recebido. A gente sabia que se não aprontasse essa obra, seria mais um problema gerado pelo Vasco. Estamos trabalhando há mais ou menos 45 dias, de domingo a domingo. Chegamos a ter lá 40 e poucas pessoas trabalhando. Trabalhamos ontem [segunda-feira] no feriado. O trabalho tem sido incessante. A gente não pode esquecer de algumas pessoas que foram fundamentais, como o Jorge Luiz, que é o vice de patrimônio, que tem dado uma força tremenda. Conhecer uma pessoa igual ou melhor do que ele, eu nunca vi. O Fernando Tavares [diretor de patrimônio] também é uma pessoa que está nos ajudando muito, assim como o Tita [Eduardo Amaral, diretor de patrimônio], que também está ajudando muito na parte de compras. E todos os funcionários. Na verdade, eu só tenho a agradecer a todo o pessoal do patrimônio e à diretoria, que tem nos dado um apoio muito grande nessa obra e não tem medido esforços para que isso tenha sido concluído a tempo. Vai ser quinta-feira agora, dia 10, às 19h30min, a reinauguração do salão nobre do Calabouço, que passa a ser agora uma outra opção para você poder fazer eventos do Vasco. Hoje, o Vasco estava limitado à Lagoa. Se você não fizesse na Lagoa, não fazia em lugar nenhum."

"O Calabouço tem uma característica totalmente diferente das outras sedes. Por exemplo, na Lagoa, você tem as festas, o salão nobre, mas tem o remo, prática esportiva. São Januário, eu não preciso falar. Lá é o palco dos jogos, treinos e várias outras atividades esportivas. O Vasco Barra tem escolinhas, o futebol profissional. O Calabouço, não. O Calabouço é a única sede do Vasco que não tem nenhuma atividade esportiva. Ela precisa, de fato, incorporar como uma sede social. Ela precisa ter uma agenda social e é preciso que a gente faça com que isso aconteça. Na verdade, a gente precisa ter festas, eventos. Nós precisamos trazer o torcedor vascaíno para lá. Você tem que trabalhar bem diferente das outras sedes. Quando eu cheguei lá, para se ter uma ideia, teve meses em que o Calabouço faturava R$ 500 por mês. É um absurdo uma sede do Vasco faturando R$ 500. Não tem condição. O que você pode fazer? Na ideia do nosso presidente e da nossa diretoria - eu acho que o caminho é esse -, todas as sedes têm que ser auto-suficientes. Para que o Calabouço seja uma sede auto-suficiente, ela precisa ter um salão funcionando - o salão nobre -, que reverte, obviamente, a receita para a sede. A parte do restaurante também é uma parte importantíssima, que a gente vai trabalhar agora no começo do ano. As quadras, a gente já deu uma melhorada boa nelas. Trocamos toda a iluminação. Nós trouxemos aquilo que era de mais moderno em termos de energia. Aumentamos a qualidade baixando o custo. A gente precisava reduzir o custo. A gente gastava lá quase R$ 3 mil de luz, em uma sede daquela. O Calabouço, para quem conhece, não é uma sede tão grande. Não bastava só melhorar a iluminação. Conseguimos quase que triplicar o aluguel das quadras, o que também reverte receita para a sede propriamente dita. Tudo que você arrecada lá acaba ficando lá para melhorias. Mas, de fato, era muito pouca coisa. A gente está conseguindo."

Fonte: NETVASCO (transcrição)

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