NETVASCO - Ramon fala sobre a importância de ter a torcida ao lado do time - 19/08/2009 - QUA

Em entrevista à Super Rádio Brasil, Ramon, lateral esquerdo do Vasco, espera grande festa da torcida, no sábado, contra o Ipatinga:

"Espero, sim, que eles venham fazer a festa deles. Eles têm que apoiar como vêm apoiando. Isso vem dando resultado. Acho isso muito legal. Quando há a sintonia entre time e torcida, as coisas começam a fluir naturalmente. Quando a gente voltou a ter essa "coisa" junto com a torcida, a gente voltou a ganhar os jogos e conseguir fazer um maior número de gols".

Ramon fez, ainda, uma avaliação do primeiro turno: Erros e acertos:

"Aquela ansidedade, aquela coisa de o Vasco ter de não conhecer a Série B nas primeiras rodadas já passou. Já foi até dito pelos companheiros que o Vasco aprendeu a jogar a Série B. Série B não é igual aos clássicos que a gente jogou. É joguinho feio, joguinho duro. Muitas vezes ganhamos de um a zero, gol de barriga. Série B é assim. A gente só foi se adaptar no meio do primeiro turno. Acho que foi assim que a equipe do Vasco cresceu. A gente aprendeu a jogar e, consequentemente, conseguimos as vitórias que nos proporcionaram a estar terminando o primeiro turno como líder [O Vasco só será líder se vencer o Ipatinga, no Sábado]."

O que foi mais difícil na adaptação do Vasco à Série B?

"O estilo de jogo. O estilo [na Série B] é mais truncado, mais duro, de mais força, que não é muito a cultura do futebol carioca, que é mais jogado, que é mais clássico. A Série B não é tanto assim. Um jogo ou outro que é assim, mais jogado, mas os jogos, especificamente os fora de casa, que é uma correria, uma força enorme. A gente conseguiu se adaptar a isso um pouquinho depois da metade do turno, que foi logo que a gente conseguiu ter essa sequência de vitórias."

Vasco hoje tem mais jgoadores guerreiros que clássicos?

"Acho que sim. Do meio para a frente é o pessoal mais habilidoso. Do meio para trás, a gente tem que ser mais 'pedreira' mesmo, tem quer ser na força, para que o pessoal da frente poder estar fazendo o que eles mais sabem fazer."

Fonte: Supervasco