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NETVASCO - 09/08/2009 - DOM - 03:28 - PM levou pedrada na cabeça ao tentar impedir invasão ao estádio

São Januário fez jus ao apelido de caldeirão, ontem, na vitória do Vasco sobre o Campinense-PB por 3 a 0. Com o resultado, o time permanece na vice-liderança mas com o mesmo número de pontos (32) do Atlético-GO, que perdeu (1 a 0) para o Ceará. A torcida esgotou os 18 mil ingressos, lotou o estádio e bateu o recorde de público do clube na Série B. Segundo cálculos da Polícia Militar, cinco mil pessoas ficaram de fora. Além do sol forte e temperatura elevada, um confronto entre torcedores e policiais esquentou os ânimos e se refletiu no campo. Os jogadores sentiram o que teria sido efeito de gás lacrimogêneo usado pela polícia para conter uma tentativa de invasão ao estádio. O jogo precisou ser interrompido.

— O importante foram os três pontos. Mesmo jogando contra, eu já era orgulhoso desta torcida, do caldeirão — disse Aloísio, que entrou no intervalo e, em sua estreia, perdeu ótima chance de gol.

PM é agredido ao tentar conter invasão no estádio

Enquanto o Vasco nem precisou se esforçar tanto para chegar ao primeiro gol, aos 12 minutos, com Carlos Alberto, cobrando pênalti sofrido por Élton, do lado de fora a polícia suava a camisa para conter uma tentativa de invasão pelo portão 7.

Um grupo esperou que o portão, usado para entrada de carros de jogadores e seus familiares, fosse aberto para tentar invadir.

Houve confronto e um policial foi atingido na cabeça por uma pedra. De acordo com o capitão Michel Viana, do 4º BPM, foi usado gás lacrimogêneo para conter a multidão. Em campo, os jogadores sentiram irritação na garganta e nos olhos e pediram a paralisação do jogo. Eles estavam próximos do gol à esquerda das sociais, lado mais próximo do portão 7. E supunham se tratar de gás de pimenta.

— É impossível que o gás chegasse ao campo, porque é distante, há o muro do estádio e a arquibancada. Aqui fora, só usamos gás lacrimogêneo — disse o capitão Viana.

— De repente, surgiu um incômodo no olho. Deve ser alguém mais motivado que jogou spray — disse Carlos Alberto.

Agora, o Vasco aguarda o relato da súmula para saber se pode sofrer punição.

A polícia tentou diminuir o número de pessoas nas ruas em volta do estádio, pedindo aos bares que desligassem os aparelhos de TV. Os que não atenderam ao pedido ficaram lotados de torcedores, que vibraram com a entrada de Aloísio no segundo tempo. Com o atacante em campo, o Vasco chegou ao segundo gol. Aos quatro minutos, Carlos Alberto invadiu a área e tocou na direção de Aloísio. A bola bateu no zagueiro e voltou para o capitão, que cruzou para Élton marcar o segundo.

O Vasco chegou ao terceiro gol em cobrança de falta. Aos 25, Gian bateu rasteiro, a bola foi quicando e o goleiro Adriano chegou ao tocá-la, mas sem força suficiente para evitar o gol.

Aloísio por pouco não marcou na estreia. Aos 39, ele escorou de cabeça um cruzamento, mas a bola bateu na trave e foi afastada pela zaga.

Fonte: O Globo

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