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NETVASCO - 04/08/2009 - TER - 22:31 - Oposição publica documentos relativos à dívida do Vasco com RomárioNota publicada pelo site do Casaca, principal grupo de Oposição da política vascaína:
Nota do CASACA!:
O Vasco deve a Romário. Assim que assumiram, após o golpe de julho de 2008, os novos “administradores” suspenderam o repasse das parcelas da dívida, feito pelo Clube dos Treze. A dívida, expressa em todos os Balanços Patrimoniais do clube desde que existe (conforme comprovado abaixo e desmentindo a colocação feita na nota da SRZD acima), foi colocada em xeque pelos “dirigentes” do “novo Vasco”, conforme declarações destacadas ao SRZD e ao O Dia. Aqueles que batem no peito dizendo que o clube, agora, é profissional, insistem em instituir o calote como tática de gestão. Aliás, tática conhecida por pelo menos um dos entrevistados, que passou pelo governo do estado e saiu em menos de 1 ano sem quitar o 13º salário do funcionalismo.
A fim de desmascarar mais esta farsa, publicamos abaixo o acordo assinado entre Romário, Vasco e Clube dos Treze em 2004, referente à dívida feita com o ex-jogador entre 1999 e 2002. O documento é muito claro e fala por si. Destacamos as cláusulas principais, aquelas que põem por terra o discurso ensaiado dos atuais titulares do cofre vascaíno.
Desde 2004, o acordo vinha sendo religiosamente cumprido, através das cotas de TV. O Clube dos Treze as recebe e repassa aos clubes. No caso do Vasco, a quantia devida a Romário ficava retida e era repassada diretamente à sua empresa pelo próprio Clube dos Treze. Cerca de 8 milhões da dívida já haviam sido quitados até a saída da gestão anterior. A dívida, em junho de 2008, era de menos de 14 milhões de reais. (ver Balanço Patrimonial de junho de 2008).
As consequências pelo calote são gravíssimas e comprometem o futuro do Vasco. Até aqui, o ex-jogador não fez valer aquilo previsto no acordo e ainda não executou o clube, o que poderia ter feito há tempos. Esperamos que a publicação deste acordo faça com que o Vasco retome a sua obrigação e passe do discurso profissional de palanque, onde uma brisa favorável sopra, às ações efetivamente responsáveis. Porque uma coisa é certa: como há um acordo similar celebrado com a Rede Globo de Televisão, caso os “gestores profissionais” tomem a mesma atitude em relação a este outro acordo, a brisa favorável cessa em menos de 24 horas. Ou será que para fazer o mesmo com a Globo lhes falta coragem?
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Balanço Patrimonial - junho de 2008
Fonte: Casaca índice | envie por e-mail Anterior: 22:00 - Beach Soccer: Vasco perde jogo-treino contra a Seleção Brasileira Próxima: 23:01 - Juventude vence Portuguesa no Canindé e ajuda o Vasco |
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