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NETVASCO - 31/07/2009 - SEX - 17:48 - Ivan Izzo relembra dificuldades do início do trabalho

Em entrevista à Super Rádio Brasil, Ivan Izzo, auxiliar-técnico de Dorival Júnior, comenta sobre o seu trabalho campo-bola e fala sobre o que encontrou no Vasco no início deste ano:

"Em futebol, você nunca pode dizer que já está tranquilo em relação a tudo. Realmente, o início foi muito complicado. Um grupo novo, se conhecendo, o Vasco se reestruturando, diretoria nova. Enfim, eu acho que foi um processo de início em relação a tudo. Tudo estava saindo do zero. Isso foi realmente complicado. Hoje, nós olhando para trás, há seis meses, realmente, está numa situção melhor, mais tranquila, com uma base já mais ou menos montada, definida, mas tem muita água ainda para passar embaixo da ponte. A gente não pode relaxar em nenhum momento. O trabalho é grande, as dificuldades são grandes, a gente tinha ciência disso no início. A gente se sente feliz de estar aqui, muito confiante e otimista de chegar em dezembro e a gente estar, finalmente, comemorando o nosso objetivo principal do ano, que é o retorno à primeira divisão."

Como era o Ivan goleiro e como é o Ivan técnico?

"È uma boa pergunta. No início de carreira, no meu início de carreira, eu fui um atleta complicado. Mal acostumado, um ser humano que tinha tudo, até pela minha criação, filho único. Quando eu comecei no Palmeiras, minha base toda foi no Palmeiras, eu estava acostumado com aquelas coisas, tudo do bom e do melhor. Você acaba tendo uma visão diferente do futebol. E a vida começou a me mostrar que as coisas não eram daquele jeito. Meu início de trabalho foi complicado, eu era uma pessoa difícil de lidar, um atleta difícil de lidar. Acho que causei muito problema para muito treinador. Hoje eu tenho até vergonha de algumas coisa que eu fiz no passado, quando eu relembro. Enfim, acho que tudo é aprendizado na vida. Hoje, sem dúvida, totalmente diferente daquele Ivan lá atrás. Tenho uma aproximação grande com os jogadores, com o grupo. Eu parei de jogar tem quatro, cinco anos, então, ainda, essa coisa de você se postar como membro da comissão técnica, eu acho que eu faço uma ligação boa com o pessoal e tento ajudar o [Dorival] Júnior, até, às vezes, pondo um pouco de panos quentes, tentando ser aquele cara um pouco mais equilibrado dentro da situação para poder dar um suporte grande para o Júnior. A pessoa do Júnior é uma pessoa que ajuda muito. É um cara aberto, um cara que tem uma confiança grande em mim. Acho que isso é importante, esse relacionamento. Ele é um cara que tem o discernimento de saber tirar proveito daquilo que se passa, o que eu tento passar para ele. É óbvio que ele vai definir aquilo que deve ser feito, mas é um cara que facilita muito o meu trabalho, justamente pelo comportamento dele."

Contato do auxiliar com o técnico e qual a função do auxiliar?

"Em relação ao nosso relacionamento, por eu conhecê-lo há vinte anos, a gente tem um relacionamento de amizade. Isso ajuda bastante porque em qualquer tipo de momento, momento bom, momento ruim, eu tenho acesso a ele, por ser amigo de longa data. Essa confiança mútua sem dúvida facilita. Eu não preciso escolher momentos para conversar com ele. Por essa relação antiga, a gente tem um acesso muito fácil com ele. Minha função dentro do Vasco, como auxiliar técnico, é dar todo o suporte para o Júnior em relação a adversário, a treinamento, a ser o segundo olho do treinador. Ele assiste ao jogo, eu assisto. Às vezes ele tem uma opinião, eu tenho outra, a gente convesa, mas basicamente, como ele não tem muito tempo para ele, eu que levo os vídeos para casa, analiso, passo isso para os jogadores. Eu tento dar todo o suporte, até às vezes em nível de comportamento de jogadores. Às vezes alguém está com algum problema extra-campo, você tem acesso, leva isso para ele. Enfim, eu tento dar todo o suporte para ele para que ele tenha todas as informações necessárias para tentar errar o menos possível numa definição de equipe ou de situação dentro do jogo"

Grupo do Vasco, na visão de auxiliar:

"Eu acho que é um grupo qualificado, um grupo que tem uma empatia grande, uma cumplicidade grande. Acho que a ente já passou até agora por bons momentos e por maus momentos. Maus entre aspas, porque a equipe jogava bem e, enfim, nao encontrava o resultado. O grupo se comportou de uma maneira sensacional. Isso é difícl de você ver, porque normalmente quando existem provbleas, o grupo acaba criando situções negativas. Ao contrário, aqui a gente sentiu um grupo totalemte cúmplice, dentro das situações que se apresentaram. E uacredito muito que isso vai fazer a diferença no momento certo. Em futebol, a gente vê que muitas equipes se alternam dentro do campeonato. Na própria série B, o Guarani começou muito bem e agora deu uma queda, o que é natural. Quando acontecem momentos negativos,o grupo tem que se mostrar de uma maneira positiva para conseguir reverter a situação. Acho que a gente tem esse perfil. Apesar de ser um grupo novo, a amizade faz a diferença. Acho que isso é que vai fazer a diferença no final para nós."

Fonte: Supervasco (transcrição)

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