NETVASCO - 01/08/2009 - SÁB - 23:58 - HÁ 35 ANOS O VASCO SE TORNAVA O 1º CARIOCA CAMPEÃO BRASILEIRO
No dia 1º de agosto de 1974, estava em disputa o título do IV Campeonato Brasileiro de Futebol. Criado em 1971 pela CBD, o Campeonato Brasileiro substituiu os antigos torneios interestaduais que foram disputados, inicialmente entre Rio/SP (jogado anualmente desde 1950, com um precursor em 33, outro em 40, e com uma lacuna em 53), posteriormente, com o Robertão e Taça de Prata (67 a 70), onde outros estados se fizeram também presentes, porém sem reunir a totalidade do país.
Ao bem da verdade, a Taça Brasil (1959 a 1968*), apesar de seu caráter eliminatório e, às vezes, demasiadamente abreviado, já tinha o intuito de conhecer o melhor time brasileiro da temporada e que representaria o país na Taça Libertadores. Ela dava ao seu vencedor o status de campeão do país (como era inclusive estampado nos jornais da época). Era um torneio, portanto, que reunia todas as regiões, ao contrário dos demais realizados até o ano de 1972, já que tanto nesta temporada quanto na anterior, mesmo sob o título rebatizado pela sua maior entidade como campeonato “brasileiro”, este de fato ainda não o era. *A Taça Brasil de 1968 não teve o mesmo caráter das anteriores, quando indicava o(s) representante(s) do país na Libertadores.
Apenas em 1973, com a inclusão de diversos estados que foram alijados de concorrer ao título nacional nos dois anos anteriores, o objetivo da CBD foi realmente efetivado. Porém, essa é uma questão que ainda gera muita polêmica e que dificilmente contará com um consenso geral. A solução sobre se devem ou não ser consideradas campeãs brasileiras oficiais pela atual CBF as equipes vencedoras de torneios pré-1971 jamais terá uma solução que agrade a todos os torcedores, jornalistas e historiadores do assunto.
Se a primeira vez a gente nunca esquece, a massa cruzmaltina se lembrará para sempre dessa conquista realmente marcante. Depois da vitória de 2x1 sobre o Cruzeiro no Maracanã, gols de Ademir e Jorginho Carvoeiro, o Vasco acabava de se sagrar o primeiro clube carioca a possuir o título de Campeão Brasileiro. Em uma partida tensa e repleta de emoção, o Gigante da Colina alcançava o topo do pódio, jogando um futebol que tinha como destaque a união da equipe e uma garra além do comum.
E não se pode dizer que foi uma taça esperada. Na verdade, o time vinha de uma campanha modesta no Nacional do ano anterior (14º lugar), competição que invadiu o ano de 1974, sendo finalizada há menos de um mês da seguinte iniciada. Em virtude da Copa do Mundo da Alemanha, a CBD havia modificado o calendário do futebol naquela temporada, organizando o Brasileirão no primeiro semestre. Com poucos recursos financeiros para investir e com um elenco modesto, o Vasco partiu sem nenhum favoritismo para o novo torneio. E a campanha ao fim da Primeira Fase confirmava essa premissa: a 15ª colocação em 24 clubes classificados para a etapa subsequente, de fato, não credenciava o Almirante como postulante ao título.
Nos trilhos da vitória
Porém, a partir da Segunda Fase, o clube de São Januário, mesmo com dois meses de salário em atraso, engrenou. Contando também com a sorte de ter caído em um grupo sem nenhum dos bichos-papões do campeonato, o Vasco embala, vencendo o Atlético em Minas, o Corinthians no Rio e ganha a vaga no Quadrangular Final, ao segurar o empate sem gols contra o Vitória na Fonte Nova.
No turno decisivo, o Almirante enfrenta três adversários de alto nível: Internacional e Cruzeiro, semifinalistas do campeonato anterior, e mais o embalado Santos, que vivia seus últimos dias de Pelé, gênio que ainda estava em plena forma aos 33 anos. De cara, o Gigante da Colina pega o time do rei em dia de Maracanã lotado. O Vasco sai na frente no primeiro tempo (Luís Carlos), etapa amplamente dominada pelo time da casa. O adversário já não é o mesmo de temporadas passadas. Mas quem tem Pelé, sempre crê em uma solução. E o rei empata depois de acertar uma cobrança magistral de falta. O time cruzmaltino leva um susto, mas logo em seguida, o conjunto brioso e de luta volta a perseguir a vitória. E ela vem a dois minutos do fim, depois que Roberto aproveita uma sobra de bola após escanteio. Festa vascaína! O primeiro passo rumo ao sonho havia sido dado.
No duelo seguinte, o time visitaria Belo Horizonte, onde enfrentaria aquele que era considerado o melhor time do campeonato: o Cruzeiro. Os mineiros até dominam a partida, mas o Vasco é puro coração. Depois que o time local abre o placar ao fim da fase inicial (Zé Carlos), há quem imaginasse que a nau afundaria. Porém, com um espírito de luta raro, o Gigante da Colina busca o empate (gol de Alfinete) e segura o placar que o deixava na liderança isolada, a uma vitória da taça. Antes do apito final, em um lance na área do time carioca, Palhinha cai depois de uma dividida com Alcir e o árbitro Sebastião Rufino manda a peleja continuar. Mas, inconformado, Carmine Furletti, dirigente do Cruzeiro, invade o campo e agride o juiz. O jogo para e a polícia é obrigada a intervir devido à confusão generalizada. Foram cinco minutos de paralisação até o reinício do embate. E por fim, o trilar definitivo de sua senhoria.
A última rodada marcava o encontro do Almirante contra os eliminados colorados. A única motivação do time do sul era ainda aspirar ao vice-campeonato, o que o levaria à Libertadores do ano seguinte. O Vasco era uma só expectativa: ser campeão. Um Maracanã cruzmaltino seria o palco de uma conquista histórica no caso de um triunfo simples. Até mesmo um empate serviria se o outro jogo do dia (Santos x Cruzeiro) também terminasse igual. Logo de início, Roberto abre o marcador. Ainda no meio dessa etapa, Zanata aumenta. Ao fim do primeiro tempo ninguém imaginaria que o desfecho seria diferente. Mas foi.
No segundo período, o Vasco some em campo e assiste o Inter tomar conta da partida. Lula diminui e Escurinho põe tudo igual. Sem a costumeira gana de vencer, o time de São Januário quase vê o pior acontecer no fim do jogo: Valdomiro chuta e Andrada salva a meta vascaína. Dinamite ainda tem a chance de fazer a sua imensa torcida bem feliz ainda naquela noite, mas a bola não entra. Fim de jogo. Com a vitória do Cruzeiro em São Paulo, o Brasileiro seria decidido em um jogo extra na casa do time mineiro, detentor de melhor campanha. Estaria o sonho virando um pesadelo?
O jogo final
Depois de muita polêmica nos bastidores da CBD, resolve-se, em comum acordo, que a decisão seria no Maracanã. A invasão de campo, seguida de agressão ao árbitro, cometida pelo dirigente mineiro foi o agente motivador dessa mudança. E tudo isso estava previsto e com bastante clareza no regulamento do campeonato. Mesmo assim, a atmosfera da partida não era tão favorável ao Vasco que dias antes havia causado uma enorme decepção em sua torcida.
Mas a massa cruzmaltina deu um voto de confiança àquela equipe modesta que já havia ultrapassado a expectativa da maioria dos seus torcedores. O estádio está de novo lotado. Se foi possível chegar até aqui, por que não almejar só mais um pouco. Seria uma segunda chance. Uma chance de ouro que não poderia ser desperdiçada. A garra que sequer chegou perto do maior do mundo no domingo anterior, agora teria que adentrar o campo de corpo e alma.
E o que se viu no dia 1º de agosto de 1974 foi mais do que isso. Mais uma vez o futebol nos causava surpresas. Não foi na disposição somente que o Almirante domou a Raposa. Foi na bola, na cadência do samba carioca. Tido como mais técnico, o time cruzeirense não conseguiu sair da marcação acirrada imposta pelo treinador Mário Travaglini e esplendidamente desempenhada pelos atletas vascaínos. E sem desenvolver seu jogo, o Cruzeiro caiu na cilada de deixar espaços para o adversário. O Vasco então aproveitou a ocasião e tomou conta da partida. Abriu o placar na primeira etapa e teve a calma de, mesmo depois de ter sofrido o empate quase à metade do tempo final, buscar o resultado ainda no tempo regulamentar.
Depois de um longo atraso para o início do espetáculo, a batalha começa com leve domínio mineiro. O Vasco reage e aos poucos se sobressai. Cria chances e, como consequencia do seu maior volume de jogo, abre o placar depois que Zanata cobra falta, Fidélis fica com a pelota e a repõe na área. Disso se aproveita Ademir, que de bico coloca a redonda nas redes. No fim do tempo inicial, o árbitro invalida o que seria o segundo tento vascaíno na partida. Teria sido perigo de gol? O Cruzeiro não joga e sai derrotado na saída para o intervalo.
Na segunda etapa, a equipe de BH reage no abafa. Andrada e Moisés sentem pequenas contusões e passam a preocupar. Zé Carlos tem uma oportunidade ímpar. Depois é Roberto Batata quem perde o tento. Mas os cruzmaltinos também contra-atacam perigosamente. Nelinho, de longe, com seu potente chute, iguala o marcador. Diferente do jogo contra o Inter, o Vasco havia tomado o gol, mas atuava bem. O time não perdeu o foco e continuou atuando com segurança. A torcida empurra. Até que Alcir lança Jorginho em excelente condição. Ele recebe na frente, divide com o goleiro Vítor, fica com a bola e toca para o fundo da baliza. O Maracanã explode em um só grito: “Vas-cô, Vas-cô!”. Em um lance quase idêntico ao que houve na fase inicial, Armando Marques interrompe um ataque mineiro que acabaria em gol. (Mas se ninguém de branco reclamou é porque no campo estava tudo certo, né?)
Fim de jogo. Vasco 2x1 Cruzeiro. O Gigante da Colina mais uma vez se destacava pelo seu pioneirismo. Era o primeiro título de um clube carioca no Campeonato Brasileiro. A volta olímpica empolga a todos os presentes naquela noite mágica no Maracanã. Um sonho que parecia tão irreal até alguns meses atrás era agora sentido na pele suada daqueles atletas. Homens que deixavam de ser apenas jogadores, e que se tornavam, a partir daquela data, verdadeiros heróis dessa conquista memorável que acaba de ser consolidada com muito mérito.
Notas e notícias da decisão
Dirigente do Cruzeiro invade o campo e acerta o juiz
“No ultimo minuto, Palhinha entrou na área e foi derrubado na disputa de bola com Miguel. O juiz nada marcou e isso foi suficiente para que Carmine Furletti (vice-presidente de futebol do Cruzeiro) e outros companheiros de diretoria entrassem em campo na tentativa de agredi-lo. Piazza também ajudou a criar o tumulto, protestando violentamente. A polícia interveio e a partida prosseguiu depois de cinco minutos de paralisação.”
(JB – edição de quinta-feira, 25/07/1974, pg. 42.)
Rufino confirma a agressão
“O juiz Sebastião Rufino entregou ontem à CBD a súmula do jogo Cruzeiro x Vasco na qual confirma a agressão sofrida pelo vice-presidente de futebol do Cruzeiro, Carmine Furletti, depois do lance em que Palhinha caiu no chão ao disputar a bola com Alcir na área do Vasco.”
(JB – edição de sexta-feira, 26/07/1974, pg. 24.)
Furletti escolheu o juiz e foi ouvido
“Depois de se reunir com o coronel José Guilherme, Presidente da Federação Mineira [de Futebol], o diretor Carmine Furletti mandou pedir à CBD a indicação de Armando Marques, José Faville Neto e Oscar Scolfaro para a decisão.”
(JS – edição de terça-feira, 30/07/1974, pg. 12.)
Maracanã será mesmo palco da finalíssima do Brasileirão
“Os representantes do Cruzeiro, depois da decisão da CBD de suspender a realização do jogo com o Vasco até que a Justiça Desportiva julgasse as infrações ocorridas no Estádio Minas Gerais, resolveram procurar os dirigentes do Vasco e DE COMUM ACORDO, COM A PERMISSÃO DA ENTIDADE, marcaram para amanhã à noite, no Maracanã, o jogo decisivo do Campeonato Nacional.
A mudança do local da decisão ocorreu baseada na aplicação do Artigo 5° do Capítulo X do Regulamento (“Toda vez em que houver agressão ou tentativa de desta pelo público ou pessoa associada ao clube mandante, este perderá o mando pelas próximas três partidas; na reincidência, o clube não jogará o campeonato do ano seguinte.”)
O advogado Valed Perry informou aos dirigentes mineiros que dificilmente o Vasco perderia a questão que nos tribunais poderia levar até 30 dias para ser resolvida, o que esvaziaria a decisão. Sendo assim, para não perder dinheiro, era melhor jogar logo.
Na súmula de Sebastião Rufino estão explicitadas as seguintes ocorrências: 1) agressão ao juiz por Carmine Furletti; 2) ofensas morais por João Francisco Nobre (preparador físico do Cruzeiro) e Ari Frota Cruz (superintendente do Cruzeiro); 3) agressão ao bandeira Gilson Cordeiro pelo técnico Ilton Chaves.
(JB – edição de quarta-feira, 31/07/1974, pg. 30.)
Pelé diz: “O Vasco é campeão!”
“A opinião é de Pelé, torcedor (desde garotinho) vascaíno: o Cruzeiro é uma das melhores equipes do país, mas apesar das dificuldades, acredito no Vasco.”
(JS – edição de quinta-feira, 1º/08/1974, pg. 6.)
Tristeza no vestiário azul
“O ambiente no vestiário do Cruzeiro era de desolação. Ninguém falava com ninguém nem para reclamar, a não ser Piazza, que culpava Armando Marques pela derrota.
Ílton Chaves, técnico da equipe mineira, embora triste, estava tranquilo e só não conseguiu entender como sua equipe jogara tão mal (nem 25% do que podia). Para ele, A VITÓRIA DO VASCO FOI JUSTA E LIMPA.
Na opinião de Ílton, Armando Marques foi bem: ‘Desta vez não tivemos o Rufino. Perdemos porque jogamos mal e afinal era o dia do Vasco’.”
(JB – edição de sexta-feira, dia 2/08/1974, pg. 23.)
[Observação: as manchetes não são as originais.]
Campanha
28 J; 12 V; 12 E; 4 D; 33 GP; 18 GC; S +15.
Obs.: Renda em cruzeiros.
Como foi o Campeonato Brasileiro de 1974
Enquanto a Seleção Brasileira se preparava para a disputa da Copa do Mundo na Alemanha, defendendo o título de 70 e em busca do tetra, o Campeonato Nacional, que pela primeira vez seria iniciado no primeiro semestre, tinha início no mês de março.
A fase inicial, disputada por 40 clubes, divididos em 2 grupos de 20, classificava mais da metade dos participantes para a etapa seguinte. A CBD inovou e, para motivar ainda mais a presença de público nos estádios, decidiu colocar a renda como critério de classificação. Dois clubes entre os eliminados (do 11º lugar em diante em cada chave) seriam beneficiados por tal novidade. Para compensar, outros 2 entre os desclassificados seriam “repescados” pela melhor campanha obtida.
A 2ª Fase, ao contrário da inicial seria um funil de bico curto. Das 24 equipes, divididas por sorteio em 4 grupos de 6 times, apenas o campeão seguiria para o Quadrangular Final.
Como em todas as fases, essa última também seria disputada em turno único e o melhor seria o campeão.
A igualdade em pontos na fase decisiva provocou uma partida extra entre Vasco e Cruzeiro. O jogo final foi disputado sem vantagem. Se o tempo regulamentar terminasse empatado teríamos uma prorrogação e, persistindo a igualdade, uma disputa de penalidades.
Confira por onde andam alguns campeões de 1974
Andrada (goleiro) - Mora na Argentina, em Rosário, sua cidade natal, onde atua como coordenador técnico das divisões de base do Rosário Central.
Carlos Henrique (goleiro) – Atual preparador-físico e de goleiros da categoria juvenil da Cabofriense.
Fidélis (lateral) - Depois que deixou o futebol profissional, teve uma escolinha de futebol e trabalhou no paulista Vasco da Gama, time do futebol amador de São José dos Campos. Atualmente, voltou a residir no Rio de Janeiro.
Gilson Paulino (lateral) – Técnico de futebol. Treinou o São Cristóvão em 2008.
Moisés (zagueiro) – Seguiu a carreira de técnico de futebol, vivendo seu melhor momento pelo Bangu, quando chegou a ser vice-campeão brasileiro em 1985. Faleceu no ano passado, em 26 de agosto, vítima de câncer pulmonar.
Joel (zagueiro) – Já com o sobrenome Santana, ganhou muitos títulos e se tornou bastante conhecido em todo o país. Treina hoje a Seleção Sul-Africana.
Gaúcho – Atual técnico dos juniores do Vasco.
Alfinete (lateral) – Atuou por bastante tempo (desde a década de 80) no próprio Vasco, como auxiliar-técnico, treinador e coordenador técnico da categoria infantil.
Alcir (volante) – Pelo Vasco, foi auxiliar-técnico durante vários anos, sendo algumas vezes chamado para “apagar incêndios” como treinador. Faleceu no ano passado, no dia 29 de agosto, depois de lutar durante oito anos contra um câncer de próstata. Três meses antes, como uma forma de homenagear um dos símbolos do time campeão brasileiro de 74, o dormitório dos juniores em São Januário havia sido batizado com seu nome.
Zanata (volante) - Trabalha como treinador. Em 2008, esteve no Colo-Colo baiano.
Jorginho Carvoeiro (atacante) - Morreu de leucemia em 1977.
Roberto Dinamite (atacante) – Atual Presidente do Club Regatas Vasco da Gama.
Luís Carlos (atacante) – É advogado no Rio de Janeiro.
A afirmação do artilheiro Dinamite
Com apenas 20 anos, em sua segunda temporada como titular da equipe cruzmaltina, Roberto conseguia sua primeira conquista de artilharia na carreira profissional, que por uma felicidade ainda maior, acabou vindo junto com o seu primeiro campeonato, logo o título máximo do país.
Centroavante com porte físico avantajado, mas também veloz em suas passadas largas, Dinamite fez daquele triunfo um marco definitivo na sua vida, pois o respeito adquirido, desde então, jamais o abandonaria. Nem mesmo quando enfrentava fases ruins.
Dono de forte chute com ambas as pernas e excelente cobrador de falta nas proximidades da área, Roberto plantou naquela ocasião a semente que germinou ao longo de duas décadas uma das maiores idolatrias que o futebol brasileiro já viu em sua história centenária. Da geração pós-Ademir Menezes, Dinamite foi sem dúvida o maior de todos.
Desempenho de Roberto nos Brasileirões em que havia participado até se sagrar campeão:
A marcha rumo à primeira artilharia em Brasileirão:
Dinamite relembra o título histórico
“O Vasco vinha brigando sempre, pois existiam outras equipes mais fortes como o próprio Cruzeiro. Prevaleceu o espírito de luta e a vontade da nossa equipe. O conjunto nos levou a esse título", recordou com satisfação o ex-atacante Roberto Dinamite.
O artilheiro da competição, com 16 gols, disse ainda que ninguém em São Januário achou que a equipe pudesse conquistar o título durante a competição. Segundo Roberto, todos faziam de qualquer partida uma verdadeira decisão.
"A cada partida, fomos em busca do resultado que nos interessava. O Vasco não era apontado como favorito e tínhamos esta consciência de matar um leão a cada dia. Foi assim durante toda a competição até a conquista inédita", destacou.
Elenco
Artilharia
Galeria
Time campeão de 1974. Em pé: Andrada, Miguel, Alcir, Fidélis, Moisés e Alfinete. Agachados: Jorginho Carvoeiro, Zanata, Ademir, Roberto e Luís Carlos.
Vídeo
Melhores momentos da final; narrador não discute anulação do gol do Vasco, mas reclama do gol anulado do Cruzeiro
Fichas dos jogos
Sábado, 9 de março de 1974.
Vasco 2x0 Coritiba
Local: São Januário
Público: 11.848 pagantes
Renda: CR$ 123.927,00
Árbitro: José Faville Neto
Gols: Roberto Dinamite 19/2ºT (VAS) e Luís Carlos 43/2ºT (VAS).
Vasco: Andrada, Fidélis, Marcelo, Miguel, Alfinete; Alcir, Zanata; Jorginho Carvoeiro, Amarildo (Gaúcho), Roberto Dinamite e Luís Carlos. Técnico: Mário Travaglini
Coritiba: Jairo, Oliveira, Di, Cláudio, Nilo, Hidalgo, Dreyer, Sídnei (Nei), Hélio Pires (Krüger), Zé Roberto e Aladim. Técnico: Iustrich
Domingo, 17 de março de 1974.
Vasco 1x1 Flamengo
Local: Maracanã
Público: 53.897 pagantes
Renda: CR$ 452.032,00
Árbitro: Moacir Miguel dos Santos
Gols: Zico 4/1ºT (FLA) e Roberto Dinamite 44/1ºT (VAS).
Vasco: Andrada, Gílson Paulino, Fidélis, Miguel, Alfinete; Alcir, Zanata; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite, Amarildo (Jaílson) e Luís Carlos (Galdino) Técnico: Mário Travaglini
Flamengo: Renato, Rondinelli (Nei), Jaime, Luís Carlos, Rodrigues Neto, Liminha, Zé Mário, Arilson (Julinho), Vicentinho, Dario e Zico. Técnico: Joubert Meira
Quarta-feira 20 de março de1974.
Remo 1x2 Vasco
Local: Evandro de Almeida
Público: 10.000 pagantes (aproximadamente)
Renda: CR$ 102.746,00
Árbitro: Oscar Scolfaro
Expulsão: Roberto Dinamite 27/2ºT (VAS) e Queiróz 27/2ºT (REM).
Gols: Roberto Dinamite 31/1ºT (VAS), Alcino 37/1ºT (REM) e Fred 5/2ºT (VAS).
Vasco: Andrada, Gílson Paulino, Fidélis, Miguel, Alfinete; Alcir, Zanata; Jorginho Carvoeiro (Galdino), Amarildo (Fred), Roberto Dinamite e Luís Carlos. Técnico: Mário Travaglini
Remo: Dico, Marinho, China, Queiróz, Cuca, Elias, Nena, Caíto, Russo (Roberto), Alcino e Rodrigues (Luisinho). Técnico: François
Domingo, 24 de março de 1974.
Paysandu 0x0 Vasco
Local: Evandro de Almeida
Público: 11.000 pagantes (aproximadamente)
Renda: CR$ 113.763,00
Árbitro: Sebastião Rufino
Vasco: Andrada, Fidélis, Joel, Miguel, Alfinete; Alcir, Zanata; Luís Carlos, Bill (Jaílson), Fred e Galdino (Jorginho Carvoeiro). Técnico: Mário Travaglini
Paysandu: Omar, Silva, Nilo, Nílson, Augusto, Willy, Jair Santos, Manuel Maria (Nílson Santos (Alfredinho)), Osvaldo, Tuíca e Moreira. Técnico: João Avelino
Sábado, 30 de março de 1974.
Vasco 0x0 Botafogo
Local: Maracanã
Público: 27.413 pagantes
Renda: CR$ 215.468,50
Árbitro: Neri José Proença
Vasco: Andrada, Fidélis, Joel, Miguel, Alfinete; Alcir, Zanata; Luís Carlos, Fred (Gaúcho), Roberto Dinamite e Amarildo (Jaílson). Técnico: Mário Travaglini
Botafogo: Cao, Miranda, Valtencir, Osmar, Mauro Cruz, Carlos Roberto, Nei, Roberto Carlos, Nílson Dias, Fischer e Ademir. Técnico: Paraguaio
Quarta-feira, 3 de abril de 1974.
Vasco 0x0 Bahia
Local: São Januário
Público: 6.982 pagantes
Renda: CR$ 73.175,00
Árbitro: Romualdo Arppi Filho
Vasco: Andrada, Fidélis, Joel, Miguel, Alfinete; Gaúcho, Zanata; Luís Carlos, Fred, Roberto Dinamite e Amarildo (Galdino). Técnico: Mário Travaglini
Bahia: Zé Luís, Ubaldo, Sapatão, Altivo, Romero, Baiaco, Alberto, Tírson (Piolho), Douglas, Picolé e Marquinhos. Técnico: João Paulo Pinguela
Sábado, 13 de abril de 1974.
Vitória 0x0 Vasco
Local: Fonte Nova
Público: 11.694 pagantes
Renda: CR$ 103.968,00
Árbitro: Sebastião Rufino
Vasco: Andrada, Fidélis, Joel, Miguel, Alfinete; Alcir, Zanata (Gaúcho); Fred, Cláudio (Galdino), Jaílson e Luís Carlos. Técnico: Mário Travaglini
Vitória: Joel Mendes, Roberto, Dutra, Válter, França (Jorge Valença), Osni, Paulo, Mário Sérgio, Gibira, André e Fernando Gaúcho (Davi). Técnico: Bengalinha
Domingo, 21 de abril de 1974.
Vasco 1x2 Fluminense
Local: Maracanã
Público: 25.074 pagantes
Renda: CR$ 209.610,00
Árbitro: Rubens de Souza Carvalho
Gols: Manfrini 43/1ºT (FLU), Cafuringa 35/2ºT (FLU) e Luís Carlos 36/2ºT (VAS).
Vasco: Andrada, Fidélis, Joel, Miguel (Gílson Paulino), Alfinete; Alcir, Zanata; Cláudio (Jaílson), Fred, Roberto Dinamite e Luís Carlos. Técnico: Mário Travaglini
Fluminense: Félix, Marinho, Silveira (Abel), Assis, Casagrande, Gérson Andreotti, Gérson, Cafuringa, Gil, Manfrini e Rubens Galaxe. Técnico: Duque
Sábado, 27 de abril de 1974.
América (RN) 2x3 Vasco
Local: Castelão
Público: 8.965 pagantes
Renda: CR$ 55.714,00
Árbitro: Emídio Marques de Mesquita
Gols: Roberto Dinamite 4/1ºT (VAS), Garcia 13/1ºT (AME), Roberto Dinamite 35/1ºT (VAS), Fred 38/1ºT (VAS) e Mário Braga 42/1ºT (AME).
Vasco: Andrada, Fidélis, Joel, Moisés, Alfinete; Alcir, Zanata; Cláudio (Galdino), Fred (Gaúcho), Roberto Dinamite e Luís Carlos. Técnico: Mário Travaglini
América (RN): Ubirajara, Leléu, Djalma, Mário Braga, Souza, Paúra, Edinho, Jangada, Garcia, Reinaldo e Bosco (Bagadão). Técnico: Sebastião Leônidas
Sábado 4 de maio de 1974.
Itabaiana 0x3 Vasco
Local: Batistão
Público: 14.252 pagantes
Renda: CR$ 101.435,00
Árbitro: Dulcídio Vanderlei Boschillia
Expulso: Tota 8/2ºT (ITA).
Gols: Roberto Dinamite 4/1ºT (VAS), Zanata 7/2ºT (VAS) e Luís Carlos 43/2ºT (VAS).
Vasco: Andrada, Fidélis, Joel, Moisés, Alfinete; Alcir, Zanata; Luís Carlos (Cláudio), Fred, Roberto Dinamite e Galdino. Técnico: Mário Travaglini
Itabaiana: Carlinhos, Édson Scott, Tota, Assis, Messias, Cagnani, Gustinho, Paranhos (João Carlos), Gaúcho (Horácio), Tatíca e Duda. Técnico: Daltro Menezes
8 de maio de 1974.
Vasco 1x1 Olaria
Local: São Januário
Público: 2.539 pagantes
Renda: CR$ 27.640,00
Árbitro: Edir Pires Teixeira
Gols: Jair 13/1ºT (OLA) e Roberto Dinamite 19/2ºT (VAS).
Vasco: Andrada, Fidélis, Joel, Moisés, Alfinete; Alcir, Zanata; Luís Carlos, Fred, Roberto Dinamite e Galdino. Técnico: Mário Travaglini
Olaria: Jorge Vitório, Djair, Mário Tito, Gilberto, Batata, Dirceu Alves, Roberto Pinto (Gesse), Antoninho, Jair, Jair Pereira e Fernando. Técnico: Paulinho de Almeida
Quarta-feira, 15 de maio de 1974.
Tiradentes (PI) 0x1 Vasco
Local: Alberto Silva
Público: 16.152 pagantes
Renda: CR$ 88.189,00
Árbitro: José Faville Neto
Gol: Peres 12/1ºT (VAS).
Vasco: Andrada, Fidélis (Paulo César), Joel, Moisés, Alfinete; Alcir, Peres (Ademir); Luís Carlos, Fred, Roberto Dinamite e Galdino. Técnico: Mário Travaglini
Tiradentes: Toinho (Maurício), Célio Rodrigues, Gílson, Cândido, Neto, Joel, Ronaldo, Robertinho, Sima, Neto II (Assis) e Acir. Técnico: Carlos Castilho
Domingo, 19 de maio de 1974.
Sampaio Corrêa 2x0 Vasco
Local: Nhozinho Santos
Público: 17.300 pagantes
Renda: CR$ 122.097,00
Árbitro: José de Assis Aragão
Gols: Jorge Luís 28/1ºT (SAM) e Dionísio 6/2ºT (SAM).
Vasco: Andrada, Paulo César, Joel, Fidélis, Alfinete; Gaúcho, Peres; Luís Carlos (Bill), Fred, Roberto Dinamite e Galdino. Técnico: Mário Travaglini
Sampaio Corrêa: Orlando, Arizinho, Morais, Raimundo, Santos, Sérgio Lopes, Lourival, Jorge Luís (Lucas), Djalma (Marcos), Dionísio e Aílton. Técnico: Décio Leal
Domingo, 26 de maio de 1974.
Vasco 0x1 América (RJ)
Local: Maracanã
Público: 18.514 pagantes
Renda: CR$ 151.771,50
Árbitro: Aluísio Felisberto da Silva
Expulso: Andrada 41/1ºT (VAS).
Gols: Luisinho 8/1ºT (AME).
Vasco: Andrada, Paulo César, Joel, Fidélis, Alfinete; Alcir, Zanata (Fred); Jorginho Carvoeiro (Carlos Henrique), Roberto Dinamite, Peres e Galdino. Técnico: Mário Travaglini
América (RJ): Rogério, Orlando, Alex, Mareco, Álvaro, Ivo, Renato, Flecha, Luisinho, Edu e Gílson Nunes (Braúlio). Técnico: Danilo Alvim
Obs: Aos 20/1ºT, Alfinete cobrou pênalti (Álvaro em Jorginho Carvoeiro) e Rogério defendeu.
Quarta-feira, dia 29 de maio de 1974.
Vasco 1x0 Avaí
Local: Maracanã
Público: 5.861 pagantes
Renda: CR$ 45.101,00
Árbitro: José Carlos Cavalheiro de Moraes
Gol: Roberto Dinamite 25/1ºT (VAS).
Vasco: Carlos Henrique, Paulo César, Joel, Fidélis, Alfinete; Gaúcho (Fred), Zanata; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite, Peres (Ademir) e Galdino. Técnico: Mário Travaglini
Avaí: Rubens, Souza, Ari Prudente, Jairo, Carlos Roberto (Balduíno), Gérson, Zenon, Lica, Toninho (Paulo Roberto), Lourival e João Carlos. Técnico: Miguel Cordeiro
Domingo, 2 de junho de 1974.
Grêmio 1x0 Vasco
Local: Olímpico
Público: 13.000 pagantes (aproximadamente)
Renda: CR$ 166.144,00
Árbitro: Oscar Scolfaro
Gol: Tarciso 44/2ºT (GRE).
Vasco: Andrada, Paulo César, Joel, Fidélis, Alfinete; Gaúcho, Zanata; Peres, Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Galdino (Jaílson). Técnico: Mário Travaglini
Grêmio: Picasso, Everaldo, Ancheta, Beto, Jorge Tabajara, Carlos Alberto, Torino, Iúra (Bolivar), Zequinha, Tarciso e Loivo. Técnico: Sérgio Moacir Torres
Domingo, 9 de junho de 1974.
Atlético (PR) 1x1 Vasco
Local: Couto Pereira
Público: 9.445
Renda: CR$ 80.166,00
Árbitro: José Faville Neto
Gols: Jaílson 45 seg/2ºT (VAS) e Liminha 30/2ºT (ATL).
Vasco: Andrada, Paulo César, Joel, Miguel, Fidélis; Alcir, Zanata; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite, Fred e Jaílson (Amarildo). Técnico: Mário Travaglini
Atlético (PR): Altevir, Cláudio Deodato (Daúca), Almeida, Alfredo, Ladinho, Didi Duarte, Caio, Bira Lopes, Sicupira, Sérgio Galocha e Liminha. Técnico: Valdemar Carabina
Domingo, 16 de junho de 1974.
Vasco 3x1 Internacional
Local: Maracanã
Público: 9.970 R$ 70.892,00
Árbitro: Emídio Marques de Mesquita
Gols: Roberto Dinamite 27/1ºT (VAS), Roberto Dinamite 43/1ºT (VAS), Roberto Dinamite 12/2ºT (VAS) e Escurinho 26/2ºT (INT).
Vasco: Andrada, Fidélis, Joel, Miguel, Alfinete; Gaúcho, Zanata; Jorginho Carvoeiro (Bill), Roberto Dinamite, Fred (Ademir) e Jaílson. Técnico: Mário Travaglini
Internacional: Rafael, Cláudio, Cedenir, Pontes, Édson Madureira, Falcão, Tovar, João Ribeiro (Sérgio Lima), Escurinho, Dorinho e Lula. Técnico: Rubens Minelli
Sábado, 29 de junho de 1974.
Vasco 3x0 Operário (Campo Grande-MT*)
Local: São Januário
Público: 2.558 pagantes
Renda: CR$ 26.525,00
Árbitro: Dulcídio Vanderlei Boschillia
Expulso: Nenê 30/2ºT (OPE).
Gols: Fred 29/1ºT (VAS), Roberto Dinamite 29/2ºT (VAS) e Jaílson 39/2ºT (VAS).
Vasco: Andrada, Fidélis, Joel, Miguel, Alfinete; Alcir (Gaúcho), Zanata; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite, Fred e Jaílson. Técnico: Mário Travaglini
Operário (CG-MT): Jair, Maurício, Marião, Manuel, Fio, Natálio, Nenê, Zé Carlos (Sarão), Zé Ito, Toninho e Paraná (Carlos Alberto). Técnico: Diéde Lameiro
* O Estado de MS foi criado apenas em 1979.
Quarta-feira, 3 de julho de 1974.
Nacional 0x0 Vasco
Local: Vivaldo Lima
Público: 5.000 (aproximadamente)
Renda: CR$ 51.492,00
Árbitro: Sebastião Rufino
Vasco: Andrada, Fidélis, Joel, Miguel, Alfinete; Alcir, Zanata; Jorginho Carvoeiro (Bill), Fred (Gaúcho), Roberto Dinamite e Luís Carlos. Técnico: Mário Travaglini
Nacional: Procópio, Antenor, Eurico Souza, Renato, Luís Florêncio, Jorginho, Angelo, Rolinha, Roberto (Ismael), Pedrilho (Expedito) e Reis. Técnico: Cento-e-Nove
Quarta-feira, 10 de julho de 1974.
Atlético (MG) 0x2 Vasco
Local: Mineirão
Púbico: 14.780 pagantes
Renda: CR$ 109.180,00
Árbitro: Dulcídio Vanderlei Boschillia
Expulso: Cláudio (ATL) no 2ºT.
Gols: Jaílson 22/2ºT (VAS) e Roberto Dinamite 39/2ºT (VAS).
Vasco: Andrada, Fidélis, Joel, Miguel, Alfinete; Alcir, Zanata; Peres (Luís Carlos), Jorginho Carvoeiro (Ademir), Roberto Dinamite e Jaílson. Técnico: Mário Travaglini
Atlético (MG): Mazurkiewicz, Getúlio, Grapete, Márcio, Cláudio, Vanderlei, Danival, Marcelo (Totonho), Arlém (Paulinho), Reinaldo e Romeu. Técnico: Telê Santana
Domingo, 14 de julho de 1974
Vasco 2x0 Corinthians
Local: Maracanã
Público: 35.820 pagantes
Renda: CR$ 318.477,00
Árbitro: Maurílio José Santiago
Gols: Roberto Dinamite 14/2ºT (VAS) e Jaílson 27/2ºT (VAS).
Vasco: Andrada, Fidélis, Joel, Miguel, Alfinete; Alcir, Zanata; Jorginho Carvoeiro (Luís Carlos), Peres, Roberto Dinamite e Jaílson. Técnico: Mário Travaglini
Corinthians: Ado, Vanderlei, Pescuma, Zé Roberto, Wladimir, Nilton, Adãozinho, Vaguinho, Mosca, Washington (Severo) e Pita (Marco Antônio). Técnico: Luizinho
Quinta-feira, 18 de julho de 1974.
Vitória 0x0 Vasco
Local: Fonte Nova
Público: 46.708 pagantes
Renda: CR$ 417.648,00
Árbitro: Agomar Martins
Vasco: Andrada, Fidélis, Joel, Miguel, Alfinete; Alcir, Zanata; Jorginho Carvoeiro (Luís Carlos), Peres (Ademir), Roberto Dinamite e Jaílson. Técnico: Mário Travaglini
Vitória: Joel Mendes, Roberto, Dutra, Válter, França, Paulo (Davi), Mário Sérgio, Natal (Paim), Osni, André e Gibira. Técnico: Bengalinha
Domingo, 21 de julho de 1974.
Vasco 2x1 Santos
Local: Maracanã
Público: 97.696 pagantes
Renda: CR$ 1.168.789,00
Árbitro: Agomar Martins
Gols: Luís Carlos 15/1ºT (VAS), Pelé 30/2ºT (SAN) e Roberto Dinamite 43/2ºT (VAS).
Vasco: Andrada, Fidélis, Joel, Miguel, Alfinete; Alcir, Zanata; Peres, Luís Carlos, Roberto Dinamite e Jaílson (Jorginho Carvoeiro). Técnico: Mário Travaglini
Santos: Cejas, Hermes, Vicente, Bianchi (Oberdan), Zé Carlos, Clodoaldo, Brecha, Fernandinho, Nenê (Cláudio Adão), Pelé e Mazinho. Técnico: Tim
Quarta-feira, 24 de julho de 1974.
Cruzeiro 1x1 Vasco
Local: Mineirão
Público: 71.325 pagantes
Renda: CR$ 592.928,00
Árbitro: Sebastião Rufino
Gols: Zé Carlos 44/1ºT (CRU) e Alfinete 13/2ºT (VAS).
Vasco: Andrada, Fidélis, Joel, Miguel, Alfinete; Alcir, Zanata; Luís Carlos, Peres (Ademir), Roberto Dinamite e Jaílson (Jorginho Carvoeiro). Técnico: Mário Travaglini
Cruzeiro: Vítor, Nelinho, Perfumo, Darci Menezes, Vanderley, Piazza, Zé Carlos (Waender), Roberto Batata, Eduardo, Dirceu Lopes e Joãozinho (Palhinha). Técnico: Ílton Chaves
Domingo, 28 de julho de 1974.
Vasco 2x2 Internacional
Local: Maracanã
Público: 118.777 pagantes
Renda: CR$ 1.496.123,00
Árbitro: Manoel Amaro de Lima
Gols: Roberto Dinamite 4/1ºT (VAS), Zanata 22/1ºT (VAS), Lula 20/2ºT (INT) e Escurinho 32/2ºT (INT).
Vasco: Andrada, Paulo César, Joel (Moisés), Miguel, Fidélis; Alcir, Zanata; Jorginho Carvoeiro, Ademir, Roberto Dinamite e Luís Carlos. Técnico: Mário Travaglini
Internacional: Manga, Cláudio, Figueroa, Pontes, Vacaria, Falcão, Paulo César Carpeggiani, Valdomiro, Claudiomiro, Dorinho (Escurinho) e Lula. Técnico: Rubens Minelli