NETVASCO - 23/07/2009 - QUI - 21:14 - Fernando Prass elege suas defesas preferidas
Fernando Prass vive um momento especial no Vasco. E entre as dezenas de defesas que fez desde que assumiu a camisa 1 do clube, o goleiro revelou ao GLOBOESPORTE.COM as que considerou mais difíceis. Dois milagres que ele pensou não ser possível realizar. Dois momentos em que ele imaginou não ser possível chegar na bola, mas que no final conseguiu evitar os gols.
Com apenas quatro gols sofridos em 12 jogos na Série B, Fernando Prass virou um dos destaques do Vasco na temporada. Ele ainda não buscou, por exemplo, uma bola no fundo da rede em São Januário. A invencibilidade no estádio já dura oito jogos.
- Tiveram duas defesas que eu achava que não ia dar. Foram justamente contra o Corinthians. A do Elias no primeiro jogo no Maracanã em que ele errou o chute e depois conseguiu finalizar e depois a do Ronaldo no segundo jogo. Naquele lance eu me preocupei em não sair da área porque se ele tentasse me encobrir eu teria a oportunidade de colocar a mão e se fizesse isso fora da área seria expulso. E o Ronaldo tinha várias opções. Ele poderia bater direto, colocar por cima, tentar driblar. E eu tive que esperar ele decidir. E quando ele me driblou eu sei que ele tem muita explosão, muita velocidade e eu fiquei preocupado em reagir o mais rápido possível para tentar roubar a bola sem fazer o pênalti. E essa defesa foi muito complicada - lembrou.
Os duelos contra o Corinthians realmente foram especiais para Fernando Prass. Após dois empates - 1 a 1 no Maracanã e 0 a 0 no Pacaembu – o Vasco acabou eliminado da Copa do Brasil. Mas o goleiro teve ótimas atuações.
- A partida contra o Corinthians no Pacaembu foi o jogo mais tenso que fiz pelo Vasco. Era um jogo eliminatório que qualquer erro seria fatal. E na Série B acho que foi contra o Vila Nova, onde a gente jogou com um a menos desde o início da partida em um campo muito gande. Foi uma partida muito difícil.
Fernando Prass não considera que vive a melhor fase da carreira. Ele lembra que passou momentos felizes também no Coritiba. Mas admite que nunca teve o trabalho tão reconhecido como agora. E são apenas dois meses e meio como titular do Vasco.
- No Coritiba fiquei três anos e meio e fiz um trabalho excepcional lá. Mas em termos de repercussão sem dúvida nenhuma é o meu melhor momento.