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NETVASCO - 17/07/2009 - SEX - 13:03 - Ricardo Rocha relembra a conquista da Copa de 94, que completa 15 anos

Não foi por acaso que Ricardo Rocha recebeu o apelido de xerife. Zagueiro de grande senso de liderança, ele era referência no elenco tetracampeão mundial há 15 anos nos Estados Unidos. Contudo, uma lesão já estreia da Copa, contra a Rússia, acabou lhe privando de exercer sua ascendência dentro de campo.

Ricardo, que àquela altura tinha 32 anos, já vestira camisas de clubes de ponta, como Santos, São Paulo, Vasco e Real Madrid, acabou abrindo espaço para as chegadas de Aldair e Márcio Santos aos titulares. Ricardo Gomes, presença certa no grupo, foi cortado dias antes do Mundial, assim como Mozer, também na fase de preparação.

No fim das contas, Aldair e Márcio Santos surgiram do nada para formar uma das mais competentes duplas de zaga da Seleção Brasileira em toda a história das Copas, enquanto Ricardo Rocha tentava ajudar, fora de campo, com o seu perfil de xerife, importante para um ambiente vencedor - e campeão do mundo - como aquele.

Confira a entrevista exclusiva com Ricardo Rocha na íntegra:

São 15 anos daquela conquista. O que passa pela sua cabeça hoje?

Foi importante ter ganhado, depois de 24 anos sem um título mundial. Com todos os problemas que tivemos, a coisa caminhou muito bem. Era um grupo que foi desacreditado e isso nos fortaleceu na competição. Nós lidávamos bem com a pressão, porque era um grupo experiente e muitos tinham jogado duas Copas do Mundo.

Não bastasse isso, as pessoas ainda exigiam um futebol bonito, não?

A gente pensava no título e não em fazer bonito. Isso vem dependendo da facilidade da partida, mas Copa do Mundo raramente se ganha jogando bonito. Faz parte da cultura do torcedor e temos que entender, porque o povo foi criado assim, diferente do alemão, por exemplo, que só quer ganhar.

O Brasil perdeu os titulares, você e o Ricardo Gomes, e acabou tendo a melhor dupla de zaga do mundial. Te surpreendeu?

Não, porque a gente treinava e eles iam muito bem. Na minha opinião, foram os melhores zagueiros daquela Copa. A união de todos era a força do grupo.

Mas você se machucou na primeira partida da Copa. Foi muito triste? Como você reagiu?

Da melhor maneira possível, porque tive a lesão no primeiro jogo e não ia mais poder atuar. No início fiquei mal, mas depois entendi que era minha última Copa e ia tentar ajudar da melhor forma.

O Parreira era muito criticado. Vocês fecharam com ele?

Tava fechado, sim. Todo mundo adorava ele. O título era o mais importante naquele momento pra gente. O Parreira sempre nos ajudou. Era um grupo preparado para ser campeão, com determinação na cabeça.

O Romário era uma fera enjaulada? É um cara difícil de lidar?

Pelo contrário, excelente. Fez todos os treinos muito bem. Tratávamos ele e o Bebeto como os caras que iam decidir. Temos a consciência de que sem eles a gente não ganharia.

Como era o Dunga? Ele passava do ponto nas cobranças?

Sempre foi assim, um ser humano extraordinário, positivo. Nunca extrapolou.

Em algum momento você achou que não ia dar?

Teve dois momentos difíceis. Contra os Estados Unidos, com menos um e a torcida contra, e contra a Holanda, que ganhávamos e eles empataram. Foi f...

Fonte: Terra

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