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NETVASCO - 13/07/2009 - SEG - 01:22 - Dr. Munhoz culpa formação deficiente por lesões de jogadores

Dos quase 30 reforços contratados pelo Vasco para 2009, muitos tiveram boa parte de sua formação em times de menor porte, com estrutura deficiente e exigência menor do que num clube grande. Outros, como é o caso específico de Rodrigo Pimpão, sequer fizeram trabalho de base e praticamente iniciaram a vida no futebol como profissionais. Para o médico do Vasco, Clóvis Munhoz, esta é uma das explicações para a sucessão de problemas médicos que o clube vem enfrentando. O último foi Jéferson, que ainda no primeiro tempo da vitória sobre a Ponte Preta voltou a sentir a musculatura da coxa, a mesma que o tirara de treinos e jogos por algumas semanas.

Nesta temporada, o Vasco já contabiliza 15 casos só de problemas musculares. Houve lesões que não foram de origem muscular: Rodrigo Pimpão, que sofreu um trauma no joelho, não joga desde 6 de junho. Já o zagueiro Fernando viveu caso semelhante ao de Jéferson: uma repetição de lesão na mesma musculatura. Ele não joga desde o Estadual. Fernando, no entanto, teve sua formação em um clube grande, o Flamengo.

Fágner e Souza podem ser titulares contra o Vila Nova Clóvis Munhoz acha que o grande número de jogos do time no ano e a origem dos jogadores ajudam a explicar o excesso de contusões.

— Quando vêm muitos jogadores cuja procedência e o organismo você não conhece, é mais difícil, as lesões ocorrem, alguns ficam pelo caminho. E o Vasco foi bem no Estadual, quando muitos não esperavam, foi bem na Copa do Brasil. Teve que jogar no limite sempre e numa quantidade de jogos grande.

Muitos jogadores chegam sem base, sem costume de uma sequência tão grande — explica o médico, diferenciando o caso de Fernando. — Ele, quando chegou no ano passado, estava há muito tempo sem jogar.

Para Munhoz, o caso de Rodrigo Pimpão é exemplar.

— Ele não teve preparação de base. Tem deficiências de estrutura muscular. Quando começa a jogar domingo, quartafeira, domingo, fica difícil — diz o médico.

Ao falar em deficiências de trabalho de base em jogadores oriundos de times menores, o exemplo foi Robinho. Na última semana, o atacante ficou fora de alguns dias de treino por causa de dores musculares.

— Com certeza, contribui (o fato de ser formado em clubes de estrutura inferior). Quantos jogos faz o Volta Redonda num ano? Aí chega o Robinho, com personalidade, vontade, boa produção. Só que a solicitação lá é bem menor do que aqui — explica Munhoz.

Se as lesões são realidade, a maratona também. O Vasco já terá que voltar a campo amanhã, em Goiânia, para enfrentar o Vila Nova. Na sexta, em casa, joga com o ABC. Para o jogo de amanhã, Ramon é o novo problema.

Ele levou o terceiro cartão contra a Ponte Preta.

Mas poderá ser visto um Vasco com nova hierarquia na disputa por posições. Fágner, que foi bem no último sábado, pode ganhar o lugar de Paulo Sérgio, que volta a ter condição de jogo após cumprir suspensão.

Souza, que também se destacou, briga por uma posição.

Como Amaral também volta de suspensão, a vaga de Nílton pode ser ameaçada.

— Quanto muitos jogadores ficam fora de combate, abre-se uma possibilidade para outros.

Fágner e Souza foram bem. Vamos ter que quebrar um pouco mais a cabeça, mas é bom sinal.

É resultado da boa atuação de algumas peças — afirma o técnico Dorival Júnior

Fonte: O Globo

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