NETVASCO - 07/07/2009 - TER - 17:16 - Dorival Júnior fala sobre a permanência de Carlos Alberto

Declarações do treinador Dorival Júnior à Rádio Brasil:

PERMANÊNCIA DE CARLOS ALBERTO

"Acho que seria fundamental que ele permanecesse, como felizmente acabou acontecendo. Fico contente com isso, com esse resultado. Acho que o Carlos é um jogador que está totalmente comprometido com o Vasco. Comportamento exemplar desde o primeiro momento em que nós aqui chegamos, uma pessoa que realmente tem merecido toda a nossa confiança. Vai continuar sendo assim e, com certeza, ele vai dar a sua parcela de contribuição para que tenhamos melhores dias a partir de agora."

CONSELHEIRO DE CARLOS ALBERTO

"Acho que isso não acontece só com o Carlos. Acho que isso é uma obrigação de nós, que estamos à frente de uma comissão, mexendo com seres humanos. São 40 atletas, cada um com uma característica própria. Um grupo nunca é igual, nunca é homogêneo. Um grupo é sempre muito diferente em todas as situações. Acho que é importante que você tente passar para cada um deles aquilo que você sinta. O atleta vai observando e vai tentando assimilar e implantar, dentro do seu dia-a-dia, aquilo que ele ache conveniente. Eu fico contente de estar também participando desse momento do Carlos, porque o que eu vejo é que ele realmente é uma pessoa interessada, que vem buscando um crescimento profissional. Acho que você sempre busca observar para poder implantar na sua vida, no seu dia-a-dia. Acho que isso é importante para qualquer um de nós. É sempre uma troca. Aqui não existe uma referência, um exemplo. É uma troca. Eu aprendo muito com os jogadores. Os jogadores, naturalmente, vão observando alguma coisa e tentando aprender alguma coisa com os membros da comissão técnica. Acho que você, nesse processo, consegue sempre, com essa troca, essa participação, evoluir juntamente com todos os outros."

'FAMÍLIA DORIVAL JÚNIOR'

"Eu não encaro dessa forma, não, porque acho que você muito mais bate, cobra, exige e tenta tirar do atleta, em determinados momentos até sendo rude e duro, para que você possa fazer com que ele alcance alguns objetivos, do que propriamente você oriente e seja sempre um apoio. Logicamente que nós nunca vamos deixar de sê-lo, mas o que eu vejo é que aqui eles não são encarados como família, não. Eles são encarados como profissionais, pessoas que são cobradas, que precisam evoluir porque precisam crescer e gerarem resultados. Acho que é dessa forma que nós temos que nos conduzir. Logicamente que o lado mais emocional, mais próximo, é natural que isso venha acontecer com o passar do tempo. Mas eu acho que o lado da cobrança, do crescimento do indivíduo profissional, é muito mais salientado. Por isso é que eu prefiro dizer que aqui nós somos sempre um grupo em busca de resultados, de vencer desafios. Acho que é dessa forma que você tem que se conduzir."

Fonte: NETVASCO