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NETVASCO - 04/07/2009 - SÁB - 01:22 - Aloísio pediu a Dinamite que não deixe Carlos Alberto ir embora Carlos Alberto apareceu ontem no Vasco-Barra, e os abraços inicialmente indicavam uma despedida. Mas tudo continua indefinido. O diretor executivo Rodrigo Caetano garantiu que ainda não houve resposta do Werder Bremen sobre o caso, o que se espera para as próximas 24 horas. O capitão conversou com o técnico Dorival Júnior e o presidente Roberto Dinamite. Mas o bom humor ficou para quando o amigo Aloísio chegou na roda e avisou:
— Não deixa esse cara ir embora, presidente! Se precisar, pode dar parte do meu salário para ele! — disse o Chulapa, conforme revelou Dinamite.
Rodrigo Caetano garantiu que tudo o que o Vasco poderia fazer, já foi feito. No entanto, reafirmou que se a resposta dos alemães for negativa, um representante do Vasco irá à Europa junto com Carlos Alberto. Um bom sinal é o fato de o clube alemão iniciar a pré-temporada sem ter solicitado ainda o retorno do meia. Entretanto, o diretor esportivo do Werder, Klaus Allofs, afirmou ao jornal “Bild” que o jogador é uma opção:
— Nós não podemos sempre emprestar o Carlos, um dia ele tem que voltar. Ele tem um bom desempenho no Brasil e, portanto, é mostrada uma opção para nós.
Fora do grupo
Sem contrato com o Vasco, o ex-camisa 19 não vestiu uniforme e evitou fotos, mas foi à sala de musculação para manter a forma. Saiu à noite do Vasco-Barra, mas antes parou para pedir um pedaço do bolo de aniversário Tiago. O titular, Fernando Prass, disse que, agora, a realidade não inclui Carlos Alberto.
— Neste momento, a gente tem de trabalhar com a hipótese de que ele não faz parte do grupo, já que não tem contrato. Claro que seria uma grande perda, mas a vida segue. O Vasco é maior do que isso, tem de encontrar soluções no elenco, ou no mercado. O Carlos parecia tranquilo, mas é difícil porque não depende só dele. A gente sente que o Carlos está empenhado em ficar — disse Prass.
Experiente, o goleiro disse compreender a impaciência da torcida e disse que três 0 a 0 em São Januário é um “péssimo desempenho”. Porém, ressaltou que ansiedade não resolverá o problema.
— É difícil o torcedor ter cabeça fria, mas nós aqui não podemos analisar só resultado. Sabia, desde que vim para cá, que a cobrança, por estarmos na Segunda Divisão, seria maior. Somos nós hoje que defendemos a história centenária do Vasco. Não podemos ficar sem confiança. O Vasco não pode só empatar.
Fonte: Extra
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