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NETVASCO - 03/07/2009 - SEX - 02:08 - Saiba como funciona scanner que ajudará na elaboração dos uniformes

Os uniformes dos jogadores do Vasco não se restringem mais aos tamanhos P, M, ou G. Em breve, cada atleta terá o seu uniforme customizado, ou seja, fabricado em cima de suas próprias medidas. Ontem, os goleiros Fernando Prass e Cestaro e o atacante Alex Teixeira estiveram no Senai Cetiqt — empresa responsável pelo estudo e dona do equipamento que custou cerca de R$ 250 mil —, no Riachuelo, para fazer a medição.

O processo é feito em duas etapas: na primeira, eles entram num aparelho chamado body scanner, que obtém 150 medidas do corpo e envia para o computador. Na outra, como a máquina não mede, são tiradas manualmente as medidas da cabeça, das mãos e dos pés.

“Nós fazemos essas 150 medidas para mandar para a Penalty (nova fornecedora de material esportiva) e lá eles devem usar, no máximo, 30% dessas informações”, explica Patrícia Martins Dinis, consultora de modelagem do projeto.

A iniciativa vem agradando ao elenco vascaíno. “O uniforme grande ou pequeno demais atrapalha na hora de correr, gruda nas pernas, não que o cara vá jogar mal por causa disso, mas são detalhes que só ajudam a melhorar”, elogia Fernando Prass, que pediu os seus conjuntos nas cores vermelho e verde, preto e branco e azul. “Estou curioso para ver o resultado na prática”, afirma.

Aos 19 anos e com 1,92m, o goleiro reserva do Vasco Cestaro também comemora a customização porque sempre sofreu para se adequar à ‘medida padrão’. “É muito complicado para mim porque tenho a bunda grande e o quadril largo. Agora melhorou. A roupa vai ficar mais confortável”, aposta Cestaro, que veste calça 46.

Como vida de atacante não é fácil, Alex Teixeira já tem uma visão diferente dos goleiros. “Não dá chance de um zagueiro puxar e assim dá para jogar mais solto”, diz. “É bom para a roupa ficar certinha no corpo. Prefiro o modelo mais justo porque fico mais fortinho”, brinca Alex Teixeira.

Além da área esportiva, o Senai Cetiqt está fazendo um estudo antropométrico com 2500 pessoas, que pretende ampliar para 10 mil, para ‘descobrir’ as reais medidas do corpo do brasileiro. A pesquisa já foi realizada nos Estados Unidos, Inglaterra e na França.

No caso dos novos uniformes, que devem chegar no máximo em setembro, o Vasco é o pioneiro na iniciativa. “Se tudo correr da forma prevista, sem percalços, e atletas aprovarem, no final de agosto, início de setembro, com margem de segurança, estarão prontos”, prevê Carlos Saraiva, gerente de relações esportivas da Penalty.




Fonte: O Dia Online

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