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NETVASCO - 26/06/2009 - SEX - 12:13 - Vice de marketing fala sobre programa de sócios e reforma de SJ Declarações do vice de marketing do Vasco Fábio Fernandes ao programa Juca Kfouri Entrevista, da ESPN, veiculado na última 5ª-feira (25/06):
PROGRAMA DE SÓCIOS 'O VASCO É MEU'
"Agora, para quase um mês, mas ainda menos de um mês, que a gente lançou essa campanha de sócios, que a gente batizou de 'O Vasco é meu', acho que em uma referência importante, em um momento de resgaste da auto-estima do torcedor vascaíno, e da sensação que ele definitivamente tem que ter, de que é um clube que pertence a ele, não pertence a grupos, não pertence a pessoas. Uma forma da gente expressar isso é colocando ele como dono do Vasco, e não simplesmente como um torcedor alijado do dia-a-dia, dos momentos melhores e piores do clube. Essa campanha foi lançada há menos de um mês. A gente está fazendo entre hoje e amanhã 25 mil sócios. É importante também dizer que o Vasco tinha 930 sócios pagantes antes da gente começar essa campanha, reflexo de uma série de questões, entre elas, acho que o fato de que esse torcedor vascaíno estava dizendo que, da maneira como o clube estava, ele não queria se associar, não queria participar. Além do fato de que, por outros vias também, muitas vezes ele não era convidado a participar, ou, mais do que isso, ele se sentia rejeitado nessa vontade dele de participar. É um momento de união grande dessa nação de vascaínos, que tem entre 16 e 18 milhões de torcedores espalhados pelo país. A gente tem uma demanda gigantesca de pessoas de outros Estados, além do Rio da Janeiro, naturalmente, por participar, ajudar, apoiar de alguma maneira. É um momento de mobilização muito grande, que a gente está sabendo aproveitar. Mas, sobretudo, a gente está sendo impulsionado por essa vontade desse torcedor, que está sinalizando na direção de 'Eu quero fazer o Vasco retomar o caminho'."
BENEFÍCIOS
"A gente está criando agora uma série de coisas. Vai estar sendo lançado na próxima semana ou no máximo em 10 dias um plano de... Como é que a gente chama isso, meu Deus? De fidelização é o que a gente esta buscando, naturalmente. Mas é um plano de benefícios, aonde ele vai ter uma série de lugares no comércio, desde bibliotecas, supermercados, tratamentos de saúde, compras de itens relacionados ou não ao Vasco. Parcerias. Isso vai se estender para além do Rio de Janeiro, porque a gente tem muito essa vontade de estar dando mais benefício para esse torcedor de fora. O torcedor que mora no Rio de Janeiro ou mora próximo do Rio de Janeiro tem, como todos têm também, mas ele se aproveita melhor de um benefício adicional, que é o fato de que todo o associado, a partir do momento em que ele é associado, tem direito a 50% na compra dos ingressos. Mais do que isso, ele vai ter a possibilidade de comprar com antecedência, em relação à abertura das bilheterias. O que eu estou querendo fazer é criar um hub de informações, aonde através de uma intranet, diferentes canais que a gente convenie, com quem a gente faça esse convênio, possam efetuar a venda desses ingressos para esses associados. Por exemplo, se você compra... Agora, recentemente a gente também fechou um contrato de fornecimento de material esportivo com a Penalty. Eventualmente, você vai em uma loja que vende Penalty. Se você comprar um determinado valor, tem direito, além desse benefício, a mais um desconto naquele ingresso, ou ganha um determinado número de ingressos. Naquela mesma loja, aquele conveniado vai poder buscar nessa intranet as informações sobre o lugar, o número de ingressos que ainda tem disponíveis, e vai poder vender ali aquele ingresso. Como é que ele vende? Entregando para esse cara um recibo de que foi feita essa aquisição desse ingresso, seja através de dinheiro ou da compra de outros produtos. Com esse recibo, ele tem apenas a prova de que ele comprou, porque, na verdade, o que está acontecendo é que ali dentro daquela intranet está sendo cadastrado o número dele de sócio, com um cartão que ele terá como sócio, que é chipado, que está avisando às catracas eletrônicas, que a gente já colocou no estádio de São Januário, que aquele número, quando passar naquela catraca, já tem o ingresso dele pago. É um sistema informatizado, aonde você tem uma central, que vai baixando de diferentes lugares os números de ingressos que estão sendo vendidos. O ideal é que a gente tenha isso inclusive nas próprias bilheterias, de forma que você tenha, sempre que sai um ingresso, um aviso imediato para esse hub nessa central, de que a gente está indo para aquela cota X."
SÃO JANUÁRIO NÃO TER CAPACIDADE PARA 100 MIL SÓCIOS
"Primeiro, nem todo mundo que é sócio pode ir em todos os jogos. Segundo, isso é um fenômeno feliz para ser resolvido. É assim no mundo inteiro. Também no estádio do Barcelona não cabem os 160 mil sócios que eles têm. Também não cabem no estádio do Real [Madrid] os 170 ou 160 também dos sócios que eles têm. Essa é uma outra ferramenta que a gente tem para administrar esse sucesso que, se Deus quiser, acontecerá. Você passa a ter determinadas coisas que consegue ir criando como benefícios adicionais. Você cria uma área, que é uma área maior ou uma área grande, mas é uma área menor do que, naturalmente, o tamanho todo do estádio, que é uma área vip, aonde você vai vender pacotes de cadeiras para aquele associado que se apresentar antes dos outros, pela temporada inteira. Ele terá o direito de renovação desse pacote por mais um ano ou mais outro ano. Qual é a maneira que você terá, uma vez que esse universo esteja esgotado de ofertas? É você se cadastrar lá e colocar o seu nome em uma fila. Uma vez havendo uma desistência, você passará ali para frente. Essa cadeira tendencialmente deverá ter um estofamento bacana e, se puder, botar o teu nome. Você comprou essa cadeira pelo ano inteiro. Se você renovar, ela vai se manter lá. Ou seja, você vai conseguindo criar segmentações diferentes dentro do estádio também. Isso, em uma linha."
REFORMA DE SÃO JANUÁRIO
"Na outra linha, qual é a nossa intenção? É conseguir apoio da iniciativa privada, para a gente fazer, número um, uma coisa urgente no estádio, que é uma reforma grande, uma habilitação desse estádio nesse sentido da modernidade e do conforto. Eu não chamo mais de torcedor. Eu chamo de consumidor. Acho que é assim que ele tem que ser tratado. A gente tem obrigação de dar conforto para ele no acesso, na chegada ao estádio, e pelo tempo que ele fique lá dentro. A iniciativa privada, dentro do possível, a gente está buscando essas parcerias para fazer essas modificações importantes para um estádio centenário quase, um estádio lindo, que é orgulho da nossa torcida, orgulho meu pessoal que, de criança, ia para lá. E vejo com muito dor o estado que ele está em uma série de aspectos. E, do outro, porque isso tem sido o norte da nossa recente gestão, é sempre buscar resolver problemas do passado, turbinando as coisas para o futuro. Eu não fico satisfeito quando a gente simplesmente vem e tampa um buraco. O que eu quero é sempre, a partir da necessidade de tampar assim um buraco, criar um monte de coisas em cima das oportunidades que aparecem. Então, o que eu quero? Eu quero a reforma do estádio, mas eu quero aumentar o estádio. Eu quero a reforma do estádio em coisas básicas, que os banheiros funcionem, que existam cadeiras confortáveis para as pessoas se sentarem, mas que ao mesmo tempo a gente tenha mais 10, 15 mil lugares para as pessoas se sentarem."
PRESERVAR A CAPELA E A FACHADA
"Esse vai ser um assunto bastante feliz para a gente ter em um momento mais para a frente. Hoje, a gente conseguir ter essa possibilidade já seria muito bom. A gente está tentando conversar com empresas, que são empresas de construção desse negócio, naturalmente, fazendo algumas concessões do ponto de vista, por exemplo, dando para ela durante 10 anos a concessão daqueles espaços novos que vão ser criados. Mas, obviamente, existe um princípio, que é de manutenção das características arquitetônicas do estádio, que fazem dele um dos estádios mais lindos do mundo, na minha opinião, apaixonada, mas acho que esteticamente representando isso. A gente não quer transformar o estádio do Vasco, sei lá, na Bombonera [estádio do Boca Juniors] ou em alguma coisa feia como essa, mas sim tentar aumentar a capacidade dele, porque a gente tem uma demanda grande de público, que vai ser naturalmente suprida com isso daí, ou parte dela. O Vasco já é muito maior do que o estádio de São Januário há muito tempo. A gente fez o jogo contra o Corinthians [no Maracanã], por uma decisão, eu acho que levava em consideração, número um, o aspecto de segurança, que se provou aqui em São Paulo que era fundamental mesmo. Mas, dois, e muito importante, que é o respeito mesmo ao torcedor. Tem 80 mil pessoas querendo ir em um jogo. Na verdade, se tivesse um estádio de 120, talvez tivessem 120 mil pessoas lá também. Sempre haverá, em uma torcida gigantesca como essa, gente de fora. Mas quanto menos gente de fora a gente puder deixar, melhor. Fora que, eu acho que foi uma demonstração de força do Vasco, nesse momento, mostrar essa capacidade, mostrar que é um clube que tem essa possibilidade de encher um Maracanã, lotar um Maracanã sozinho."
Fonte: NETVASCO
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