NETVASCO - 11/06/2009 - QUI - 19:15 - Nelson Rocha diz que prioridade é pagar salários em dia

O Vasco obteve ontem a Certidão Negativa de Débito com o INSS, única que faltava para sacramentar a parceria com a Eletrobrás, que renderá R$14,2 milhões anuais (R$12,4 milhões para o futebol). A reunião do Conselho de Administração da estatal será no dia 20, data em que o contrato de dois anos (renovável por mais dois) deve ser aprovado e assinado. Metade do valor será pago no ato da assinatura, e o restante a cada seis meses. O departamento de futebol planeja quitar pendências e contratações de peso podem entrar em pauta. A diretoria vislumbra pagamento em dia dos empregados.

Diretor executivo do futebol, Rodrigo Caetano explicou que a prioridade no setor é resolver pendências. Segundo o vice de finanças, Nelson Rocha, isso custará R$500 mil. O clube deve luvas a jogadores e uma parcela dos direitos sobre Pimpão ao Paraná. Outra medida será começar a trazer a data de pagamento para o quinto dia útil do mês, como prometido ao técnico Dorival Júnior.

— Se isso for confirmado, quando a verba sair a prioridade é resolver as pendências. Agora, se uma parte será deslocada para uma estratégia maior, como contratações, a diretoria decidirá em conjunto — esclareceu Caetano.

A grande preocupação agora é a penhora proveniente da gestão anterior que pode morder, na fonte, R$1,61 milhão da verba da Eletrobrás. Segundo o vice jurídico, Nelson de Almeida, o Vasco aguarda resposta ao recurso para impedir a penhora.

A certidão tem outros efeitos, como o início dos projetos para as demais modalidades esportivas que dependiam da certidão, por serem baseados em incentivos fiscais. Segundo Nelson Rocha, os projetos, somados, têm valor superior até ao patrocínio. Só para o remo, o investimento pode atingir R$4,8 milhões.

— Fora a assinatura com a Eletrobrás, que é importantíssima, a certidão permite, de imediato, tocar esses projetos. Mas as prioridades não mudam: colocar os salários dos nossos funcionários e do futebol em dia — disse Rocha.

Fonte: Extra