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NETVASCO - 05/06/2009 - SEX - 11:49 - Polícia investiga 13 pessoas por briga de torcidas em São Paulo

As investigações do confronto entre facções das torcidas de Corinthians e Vasco, na noite de quartafeira, não caminham para o encontro dos culpados pela morte de Clayton Ferreira de Souza, também torcedor do Timão. Foi ele a única vítima fatal da guerra que deixou outros sete feridos na Marginal Tietê, em Santana, Zona Norte de São Paulo.

Ontem, dos 27 torcedores que haviam sido detidos, 13 foram autuados em flagrante por rixa qualificada (com morte), formação de quadrilha ou bando e dano ao patrimônio particular. Se forem julgados e condenados em todos os artigos podem pegar até cinco anos de prisão.

Detalhe: todos os autuados são corintianos. Os responsáveis pelo assassinato, supostamente integrantes de facções das torcidas de Vasco ou de Palmeiras, não foram detidos.

Imagens da TV Bandeirantes flagraram torcedores no Pacaembu exibindo alguns dos pertences de Souza (veja texto na página ao lado).

A polícia encontrou o corpo seminu do corintiano na Marginal Tietê, só depois de controlar a guerra.

Responsável pelo inquérito que apura o caso, a delegada Margarette Barretto, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), diz que outras pessoas ainda podem ser atuadas, mas...

– Em crimes de multidão, a individualização é difícil. Trabalhamos com imagens e as placas dos ônibus foram anotadas. Seria interessante que (os vascaínos) fossem interceptados e qualificados – disse Barreto.

Os vascaínos já estão no Rio.

– Foram detidos dois torcedores do Vasco e um do Palmeiras, mas para averiguação – completou.

Há duas versões para o confronto: a primeira, defendida pelo promotor público Paulo castilho, indica que a facção Movimento da Rua São Jorge, dissidência da Gaviões da Fiel, armou emboscada com um ônibus e outros quatro carros para surpreender os vascaínos na Marginal Tietê.

Já Margarette Barreto ouviu outra explicação dos corintianos: um encontro casual entre os rivais.

Para qualquer um dos casos, há a certeza de que os torcedores do Corinthians portavam armas de fogo, barras de ferro, paus e pedras.

Souza foi enterrado ontem. Integrante ou não da São Jorge, entrou para as estatísticas da violência.





Os troféus da barbárie

Os suspeitos pela morte do corintiano Clayton Ferreira de Souza podem ter assistido ao jogo entre Corinthians e Vasco, no Pacaembu.

Depois da partida, imagens da TV Bandeirantes flagraram torcedores do Vasco exibindo pertences de Souza, no setor de visitante, que, segundo os próprios, eram do corintiano: gorro, camiseta, um blusão e uma carteirinha da torcida organizada Gaviões da Fiel com identificação de Clayton, que teve o corpo encontrado seminu pela Polícia Militar.

Segundo relatos, os vascaínos estavam orgulhos dos “troféus”.

Um deles, que proibiu a filmagem dos vascaínos no setor de visitante, afirmou que “a torcida do Corinthians promoveu uma emboscada, mas não imaginava que fossem 15 ônibus com torcedores do Vasco”.

Por isso, o sentimento era de vitória e vingança após a guerra.

– Nós massacramos eles! (sic) Alguns jornalistas, que têm de passar pela torcida visitante para chegar ao vestiário dos clubes, relataram ameaças dos vascaínos.

– Olha, nós já matamos um. Tomem cuidado – disse um torcedor.

Até ontem, o criminoso não havia sido identificado pela polícia.

Para evitar novos confrontos, o promotor público Paulo Castilho voltou a defender os jogos com apenas uma torcida no estádio.

Castilho, que já havia proposto a ideia para clássicos em São Paulo, quer estender o modelo já para a primeira final da Copa do Brasil, entre Corinthians e Internacional, no Pacaembu, no próximo dia 17.

– É difícil assumir essa posição, já que é uma mudança de cultura drástica. Mas essa ideia de torcida única foi apontada até por integrantes das organizadas – afirmou Castilho.

O major Alfredo Rodrigues de Souza, subcomandante interino do 2º Batalhão de Choque da PM, apoia a ideia. Mas diz que a violência só será controlada quando a polícia se infiltrar definitivamente nas facções.

Fonte: Lance

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