O Vasco entra em campo nesta quarta-feira para enfrentar o Corinthians, pelas semifinais da Copa do Brasil, precisando de uma vitória simples ou de um empate por um placar acima de dois gols. Certo mesmo é que, caso balance a rede do adversário, não sofrer gols significa estar nas finais do torneio nacional. E a segunda missão está nas mãos de Fernando Prass, que começou o ano na reserva e, aos poucos, está conquistando a posição no time comandando por Dorival Júnior.
No bate-papo na véspera do jogo diante dos paulistas, o goleiro comentou a volta de Ronaldo ao time corintiano, a péssima atuação do Vasco no primeiro tempo do jogo de ida, no Maracanã, e do saldo positivo do time nas partidas da Copa do Brasil.
O que muda com a presença do Ronaldo?
Ele é um jogador de área como o Souza. O Ronaldo hoje tem a sua movimentação mais restrita do que há alguns anos, mas a sua movimentação e o espaço de campo são parecidos com o que o Souza executa. Claro que é um jogador com mais prestígio e a sua qualidade técnica a gente nem pode questionar. Taticamente, para o Vasco, não vai mudar muita coisa.
Você tem consciência de que, se o Vasco marcar um gol e não sofrer nenhum, estará classificado para as finais da competição?
- Nós temos marcado gols em todos os jogos. A gente sabe que, para se classificar, a gente vai precisar marcar no mínimo um e não levar nenhum. É a continuidade do sonho de jogar uma Libertadores no ano que vem.
Logo após a primeira partida no Maracanã, o volante Amaral afirmou que faltou atitude. Você concorda com essa opinião?
- A questão da atitude não foi só por não querer. A gente vinha de uma maratona de jogos muito grande, a maioria deles no Nordeste. É complicado jogar partidas decisivas em um curto espaço de tempo com distâncias tão longas. O tempo que você tem para recuperar, você está viajando. Essa semana foi boa e com o time inteiro. Garanto que a gente não vai repetir aquele jogo.
O que significa passar para a final da Copa do Brasil?
- É um grupo que está sendo testado e avaliado desde o início do ano. É um grupo novo. Para a gente, em termos de resultado esportivo, seria excelente chegar à final. E chegar a uma final vai dar ainda mais confiança aos torcedores, já que pretendemos recuperar o Vasco e recolocar o time na Série A.
Você e o Felipe podem ser decisivos na partida desta quarta-feira. O que você acha dessa possibilidade?
- Tomara que o Felipe faça a diferença para o Corinthians e o nosso grupo faça a diferença para o jogo. Se o nosso time focar e for bem, ele tem mais força do que um jogador sozinho. Ainda mais pelo equilíbrio da primeira partida. O Corinthians fez um primeiro tempo superior ao nosso, mas fizemos um segundo tempo muito bom, no qual pressionamos o Corinthians. Quem fizer um gol tem uma vantagem muito grande.
Fonte: GloboEsporte.com