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NETVASCO - 19/05/2009 - TER - 23:25 - Ex-vice de marketing José H. Coelho responde nota da Reebok

Um dia depois de ser o principal tema de uma nota oficial da Reebok, José Henrique Coelho, ex-vice de marketing do Vasco, respondeu na mesma moeda. Nesta terça-feira, o dirigente também chamou a empresa de "mentirosa", negou atitudes de destempero e defendeu o acordo feito com a Champs.

"A Reebok/Vulcabrás emitiu uma nota onde desfila uma série de comentários vagos sem apontar um único ato sequer onde eu teria deliberadamente agido para prejudicá-la nas negociações", disse José Henrique Coelho.

O imbróglio começou na última semana, quando o ex-vice de marketing do clube publicou um texto no site "Supervasco" contando supostos detalhes da negociação que tirou a Reebok do Vasco e trouxe a Champs.

Confira a nota de José Henrique Coelho na íntegra:

Esclarecimentos sobre nota da empresa Reebok/Vulcabrás

"Em respeito aos torcedores, ao Club de Regatas Vasco da Gama e ao público em geral, faço o seguinte esclarecimento em resposta as manifestações da Reebok/Vulcabrás divulgadas nesta última segunda-feira"

1- A Reebok/Vulcabrás emitiu uma nota onde desfila uma série de comentários vagos sem apontar um único ato sequer onde eu teria deliberadamente agido para prejudicá-la nas negociações. Isto não existiu. Portanto reafirmo a totalidade da nota que emiti no passado dia 13. Conforme já acontecera em 27.11.2008, quando do distrato com e empresa, mais uma vez a nota da empresa é mentirosa.

2- Em nenhum momento a Reebok/Vulcabrás foi citada por mim como parte que não cumpriu com o contrato, apesar de não ter pago as parcelas de novembro e dezembro de 2008 ao Vasco (R$75 mil cada uma), enquanto o clube seguia cumprindo a sua parte. O distrato veio a ser assinado em janeiro. A Reebok/Vulcabrás negociou com presidente do clube o contrato de patrocínio/fornecimento em ano eleitoral (2006). Cabe referir que esta empresa, com sede em São Paulo, foi doadora nas eleições, da campanha para Deputado Federal pelo Rio de Janeiro, do ex-presidente do clube, conforme comprovado no site do TSE. Este fato fere no mínimo os princípios de ética de qualquer negociação. A nota da empresa é mentirosa.

3- Como já declarei anteriormente, a Reebok/Vulcabrás em nenhum momento, em nenhuma das quatro reuniões, através de seus representantes na negociação, Sr. Túlio Formicola e Pedro Morgado, apresentou qualquer tipo de proposta ou investimentos que viessem valorizar o contrato que tinham conseguido com a administração anterior. Durante as negociações dirigi todos os esforços com uma única intenção: - reajustar os valores daquele contrato, completamente fora de mercado. A nota da empresa é mentirosa.

4- A Reebok não apresentou nenhuma iniciativa durante os quatro meses de negociação, a não ser querer melhorar ainda mais, a seu favor, o contrato em vigor, pedindo autorizações para produzir peças que o Estatuto do clube não permite (camisas oficiais coloridas) e uma camisa estilo "retrô", cujos erros nas anteriormente lançadas depunham contra a sua capacidade de fazê-lo. A nota da empresa é mentirosa.

5- As informações dadas pelo responsável pela gerência administrativo-financeira do Vasco confirmam o pagamento da referida multa acordada no distrato com a Reebok/Vulcabrás. A empresa Champ's apesar do inadimplemento de pagamento de parcelas do contrato, nos meses que pagou, o fez pagando o valor de todo um ano do contrato anterior com a Reebok/Vulcabrás. A negociação não causou prejuízos ao clube. A nota da empresa é mentirosa.

6- As negociações do novo contrato duraram quatro meses, tempo longo demais para se relacionar com "ansiedade" ou "agressividade". Durante todas as quatro reuniões estive acompanhado de outros responsáveis do clube, que sabem muito bem o comportamento pessoal que mantive. O padrão de negociação que estabeleci para as reuniões foi apresentar de forma clara as nossas metas: - negociar primeiro com quem já mantinha contrato com o Vasco, apresentar o planejamento para o triênio e negociar os valores neste cenário. Não posso falar o mesmo do padrão dos representantes da empresa e posso agora questionar se é cabível o Diretor de Marketing da Reebok/Vulcabrás chegar a uma reunião, "jogar" na minha frente uma camisa do Bragantino, fabricada pela Champ's, e dizer, "... é isto que você quer?". Chamaria a isto, de despreparo ou desespero diante de um negociador que não era candidato a receber nenhum tipo de doação daquela empresa, como ocorrera na negociação anterior. Quanto às falhas por parte da Champ's em atender ao que foi negociada, a diretoria do Vasco tomou todas as suas precauções técnicas, através das três áreas envolvidas na negociação, Marketing, Jurídico e Administrativo-Financeiro, para buscar o melhor contrato possível. Mais uma vez nota da empresa é mentirosa.

7- Quanto ao conhecimento dos procedimentos da Reebok/Vulcabrás, além dos elogios que fiz aos próprios representantes da empresa em reunião, durante o prazo de quatro meses pude constatar o bom funcionamento de seus serviços em geral. Sou empresário do setor de comércio, trato destes assuntos diariamente e possuo mais de vinte e cinco anos de experiência. É público que a Vulcabrás é uma grande empresa do setor. Estes itens nunca foram questionados nem por mim nem pela diretoria do clube. A nota da empresa é mentirosa.

8- A diferença de valores entre o contrato da Reebok/Vulcabrás e as propostas da Champ's (vencedora da rodada de negociações) e da Penalty (o dobro do que pagava a Reebok/Vulcabrás) mostra a qualidade da negociação levada a cabo pela atual diretoria. Porque o clube recebia tão pouco anteriormente?

Rio de Janeiro, 19 de maio de 2009.

José Henrique Coelho


Fonte: Máquina do Esporte

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