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NETVASCO - 19/05/2009 - TER - 18:42 - Leão fala de seu tempos de Vasco e aconselha Philipe Coutinho

O ex-jogador Emerson Leão, que foi goleiro do Vasco entre 1978 e 1980 e hoje é treinador, foi um dos convidados do programa "EsporTVisão", da TV Brasil (ex-TV Educativa ou TVE), no último domingo (17/09). Ele deu conselhos o jovem Philipe Coutinho (também convidado do programa) e falou do tempo em que defendeu a Cruz de Malta:

CONSELHO PARA PHILIPPE COUTINHO

"É fácil. Não é nem conselho. Só na maneira dele se expressar, você vê que é um garoto que está começando, que tem uma alegria para jogar, um futuro brilhante. Só que o futuro brilhante não para agora. Ele tem que continuar brilhante todos os dias com o treinamento. O fundamental, e ele eu acho que vai dar sorte, o treinador dele hoje no Vasco profissional, o Júnior, é uma pessoa muito coerente, que é ex-atleta, foi jogador, conhece muito bem o futebol, e pode dar o apoio a ele. Agora, Philippe, uma coisa você sabe: a bola não muda. É a mesma bola, com o mesmo número de gomos, o mesmo tamanho, o mesmo peso. A sua inteligência é a mesma. Só pelos lances que apareceram hoje de toque na bola, se vê que você é um jogador que antes de chutar no gol, já sabe aonde a bola quer ir ou deve ir. Você já sabe aquilo que deve fazer como adulto. Portanto, só dar a rotina, com alegria e sem medo. Quem faz aqueles gols que você fez não pode ter medo de nada. Parabéns."

"E desejar felicidade ao Philippe, apesar de muito jovem. Foi vendido como semente. Acho que ele vai germinar de uma maneira muito grande e deixar os frutos do futebol brasileiro no exterior. Parabéns e felicidade para o futuro."

TRABALHAR NO VASCO COMO TÉCNICO

"O Rio de Janeiro sempre é uma festa. Eu estive nessa festa durante um período muito difícil do Vasco. Hoje o Vasco está mais estruturado, o futebol melhor, com maior consciência, maior objetivo. Acho que a vida futura, a gente deixa acontecer."

"Eu nunca fui contratado pelo Rio de Janeiro. Eu não posso mentir. Eu tive propostas de três equipes grandes do Rio de Janeiro. Só não tive diretamente do Vasco, por incrível que pareça, o único time que eu joguei. Eu tive do Flamengo, já há algum tempo atrás, do Fluminense e do Botafogo. Isso, coisas mais antigas. Agora, eu teria imenso prazer de trabalhar no Rio de Janeiro quando eu não estiver empregado, porque eu não posso deixar um clube. Eu não faço isso. Todo mundo sabe que quando eu morei no Rio e jogando no Vasco, morei e vivi muito bem, trabalhei muito. Mesmo porque, dentro da minha família, a minha mulher é carioca. Então eu acho que fica muito fácil."

MOMENTO DO VASCO

"Há coisas que eu acho que estão acontecendo no Vasco, importantíssimas. A primeira delas, se tratando de torcida. Eles perceberam que era necessário comparecer a todos [os jogos], com um entusiasmo muito grande. Segunda coisa, o Vasco entendeu que para disputar a segunda divisão, não é preciso ter um time de segunda divisão. Pode sim ter um time de primeira divisão. Passou a contratar antes de chegar no momento. Isso foi importante. Terceiro, nós estamos elogiando o treinador Dorival Júnior. Sem dúvida, merece os elogios. Mas nós não podemos esquecer do bom relacionamento do Dorival Júnior com o silêncio do presidente do Vasco, que está comandando por trás, que é Roberto [Dinamite], dando toda a infra-estrutura e o apoio ao Júnior. Algumas vezes eu converso com o Júnior no telefone, e ele me diz realmente do bom entendimento que ele tem. Isso é fundamental. Três coisas certas só pode resultar em volta à classe A. É isso que nós queremos do Vasco, onde nunca deveria ter saído."

VASCO CHEGAR À FINAL DA COPA DO BRASIL

"Se ele passar pelo Vitória, que está quase em cima dessa oportunidade, eu acho que a confiança vai aumentando e o retorno também vai aumentando. Portanto, eles vão se superar. Acho que eles vão passar a ser mais múltiplos e dedicados do que são. A possibilidade existe, sim."

TEMPERAMENTO

"A verdade é o seguinte. Eu nunca fui tão light quanto nesses últimos cinco anos. Eu tenho procurado ajudar aos clubes que me contratam de uma maneira bem difícil, porque eu tenho ido e aceito convites em horas muito difíceis das equipes. A primeira preocupação é a recuperação. Quando você tem uma recuperação com hora e data marcada, você tem que ter um trabalho de choque. Trabalho de choque, nem sempre é simpático. Agora, quando você dirige uma equipe com uma tranquilidade de quatro, cinco anos, você faz a equipe que quiser. Mas eu estou muito tranquilo. Eu estou muito satisfeito com as minhas reações."

"Depois de 46 anos de futebol, se você não tiver o direito às vezes de ser rabugento, quem é que vai poder ter?"

"Eu sou mais ou menos como treinador aquilo que fui como atleta: muito dedicado, muito sério e muito trabalhador. Isso às vezes incomoda."

Fonte: NETVASCO

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