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NETVASCO - 17/05/2009 - DOM - 13:01 - Depto. de futebol institui 'cartilha' rigorosa para jogadores No departamento de futebol profissional do Vasco, vale o que está escrito. A disciplina exigida pela dupla Dorival Júnior (técnico) e Rodrigo Caetano (diretor executivo) dentro e fora de campo virou cartilha entregue a cada um dos jogadores e membros da comissão técnica. Este é um dos pilares da estrutura montada para a longa jornada rumo à Série A, que continua hoje, às 16h10m, contra o Ceará, no Castelão, em Fortaleza.
O treinador e seus auxiliares também têm algumas normas de conduta detalhadas nas três páginas de restrições e deveres que, se não cumpridos, na maioria das vezes resultam em multas. As regras vão da obrigatoriedade de atender à mídia a orientações sobre o uso do material do clube, bem como atrasos, atitudes inconvenientes, visitas na concentração e ingressos para os jogos. Até quem engordar sem um motivo justo pode ter de coçar o bolso.
Penas rigorosas
As penas não são leves. Se algum atleta resolver trocar duas camisas com um adversário no mesmo jogo, terá de pagar cinco vezes o valor da peça na boutique de São Januário. Cada jogador tem direito a uma camisa por partida. Usar o celular no restaurante do clube resulta em R$1.000 para a caixinha. Usar chinelo nas áreas comuns das concentrações custa R$400. A mordida por usar joias no treino ou deixar de colocar a caneleira é de R$300.
Cada atleta tem direito a dois ingressos por partida no Rio. O excedente é descontado. O uso de celulares é restrito em concentrações e períodos entre treinos e antes dos jogos. Há ainda uma série de observações, e multas, sobre o uso de material oficial.
Dispensas pela cartilha
Chegar atrasado significa R$50 de multa por minuto. Repetir o erro na mesma semana dobra o valor. O exemplo foi dado quando Rafael, goleiro titular em 2008, foi dispensado após chegar mais de uma vez acompanhado e atrasado no hotel, durante a pré-temporada em Vila Velha, no Espírito Santo. Na ocasião, o jovem reserva Anderson também foi dispensado.
— Havia a cartilha na época, mas foi diferente, caso de indisciplina grave. O grupo está de parabéns. Não houve infrações com intuito de descumprir, só um esquecimento ou outro. Não é imposição, é uma construção para todos — disse Caetano, explicando que o destino do dinheiro arrecadado é decidido em conjunto (uma quantia teria sido doada a funcionários para amenizar o atraso de salários).
Fonte: Extra
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