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NETVASCO - 15/05/2009 - SEX - 09:53 - Meio de campo vascaíno demonstra bom entrosamento nos jogos Na culinária, a combinação correta de temperos faz a diferença na preparação de uma comida especial. No futebol, a lógica é semelhante. Ter bons jogadores não é o suficiente. É preciso também que os nomes possuam química, afinidade para que o time possa render um bom caldo. No meio-de-campo vascaíno, os ingredientes parecem ter se encaixado bem. Amaral, Nilton, Léo Lima e Carlos Alberto fizeram a diferença na goleada sobre o Vitória, pela Copa do Brasil, cada um a sua maneira.
Prato mais tradicional do brasileiro, o feijão com arroz é essencial. É como se desse base, sustentação para que outros itens possam brilhar. No Gigante da Colina, Amaral e Nilton têm exercido bem o papel de coadjuvantes. Quando Fernando e Carlos Alberto não estão em campo, cabe ao camisa 5 a faixa de capitão. A proteção da zaga tem sido bem feita pela dupla e os homens de trás conseguem, algumas vezes, roubar a cena dos ingredientes principais. Nilton que o diga, com o belo gol de falta marcado sobre o time baiano.
Coube a Léo Lima e Carlos Alberto trazerem o brilho do saboroso prato-feito servido em São Januário. O capitão, posicionado perto da área, deixou sua marca e mostrou que, mesmo atuando no sacrifício, é capaz de saciar a fome de gols da torcida vascaína. Já o camisa 27, de ingrediente amargo se tornou digno de elogios até mesmo dos torcedores de paladar mais exigente.
– Dorival conversou comigo. Decidi mudar o meu jeito de atuar para conseguir uma sequência. Tenho de jogar sem a bola, auxiliar na marcação. Todos podem ter certeza de que vou continuar assim. Fico feliz com os aplausos, mas sei que se eu voltar a não correr, as vaias vão voltar – disse um realista Léo Lima, hoje livre da fritura da arquibancada.
Fonte: Lancenet
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