MÉRITOS

"Acho que foi justamente a postura do nosso sistema defensivo, que foi muito bom. Tivemos agressividade na nossa marcação, melhoramos muito a postura do nosso meio-campo, e o encaixe de marcação acabou existindo. À exceção dos últimos oito a nove minutos do primeiro tempo, e principalmente dos últimos dez minutos do segundo tempo, quando tínhamos um jogador a mais e, de uma maneira teimosa, não soubemos como aproveitar. Prendemos a bola em demasia, individualizamos todas as jogadas, perdíamos bolas desnecessárias, tentávamos jogar por dentro do campo. Coisa de um time que, de repente, tem que tentar manter uma regularidade um pouco maior dentro de uma partida, porque você tinha todas as possibilidades possíveis de poder fazer um placar ainda melhor. Por causa dessa teimosia, nós quase que sofremos um gol, não fosse uma excelente defesa do Fernando [Prass]. Acho que é a típica postura que não pode existir em uma equipe que tenha objetivos um pouco maiores, como tem o Vasco. Com certeza, isso vai ser corrigido, porque já é a segunda ou terceira partida que ficamos com um homem a mais e não sabemos como jogar. Nos atropelamos dentro da própria condição em que se apresenta o jogo."

POSSÍVEL RELAXAMENTO NA PARTIDA DE VOLTA, NO BARRADÃO, EM SALVADOR

"Se você tivesse ouvido a hora que nós finalizamos o jogo, a nossa entrada no vestiário, as minhas colocações antes das orações finais, pode ter certeza que se existir esse relaxamento, não vai ser por falta de alerta, por falta de cobrança e de uma pegada mais forte, porque já começou desde hoje [ontem] ali dentro. Podem ter certeza que, quando para muitos esse 4 a 0 foi satisfatório, muito bom, importante, legal, não gostei nada daquilo que eu vi nos últimos 15 a 20 minutos da nossa apresentação. Nós poderíamos ter jogado com uma responsabilidade um pouco maior."