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NETVASCO - 09/05/2009 - SÁB - 14:33 - Vaco percorrerá 25.063km na disputa da Série B

O Vasco começa amanhã a longa caminhada rumo à elite nacional. E o percurso será exatamente 8.186 km mais extenso, segundo os cálculos do supervisor de suprimentos em logística do Vasco, Fabiano Lunz, com distâncias informadas pelo site do DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes). Na Série A, em 2008, o clube viajou 16.877 km. Este ano serão 25.063 km. Os trajetos mais exaustivos serão para a Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

A viagem para Campina Grande preocupa. Lá, o Vasco deve esbarrar em condições adversas, até pelo fato de o Campinense ter vindo este ano da Série C. Gérson Júnior, dono da Locaflat, que presta serviços de logística (receptivo, locais para treino...) para todos os clubes da Série B e alguns da A, explica:

— Campina Grande será a mais desgastante devido à falta de conhecimento dos fornecedores locais com o público do futebol, principalmente um gigante como o Vasco.

Custos e receitas

Outra preocupação é com as receitas. De acordo com o vice de finanças do Vasco, Nelson Rocha, o clube já deve cerca de R$55 milhões à Rede Globo. Dos cerca de R$15 milhões de cota de transmissão a que teria direito na Série B, o Vasco não verá um centavo. Restará a cota adicional de R$3 milhões (como recebeu o Corinthians em 2008), além dos R$600 mil que a CBF distribuiu para todas as equipes da Série B. A entidade pagará 27 passagens; translados entre aeroporto, hotel e jogo; hospedagem (duas diárias para 14 quartos, sendo 13 duplos e um simples); alimentação (cardápio padrão para 27 pessoas. sendo três refeições por dia: café, almoço e jantar).

A lista de hotéis cadastrados para a Série A, porém, é de qualidade superior. O Vasco tenta, com a CBF, a permissão para escolher seus hotéis nesta lista. Caso contrário, deverá arcar com a diferença. Os vascaínos também desembolsarão duas refeições, já que os jogadores fazem lanche e ceia, além de aluguel de vans para material.

— Caso o clube não banque e faça a opção pelo hotéis cadastrados para a Série B, a perda é grande. O serviço de receptivo é padrão nacional de grandes clubes de futebol. A empresa aérea é a mesma — esclareceu Gérson.

Fonte: Extra

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