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NETVASCO - 09/05/2009 - SÁB - 04:49 - Série B de 2009 é marcada por alta disparidade financeira entre clubes

A Série B é um retrato fiel das disparidades do futebol brasileiro. Conservando metade das cotas de TV da Série A e tendo verbas maiores nos contratos da Série B, Portuguesa e, principalmente, Vasco são alvos de protestos dos demais clubes.

Hoje, a folha do futebol do Vasco é de R$ 1,2 milhão por mês, o dobro do gasto na Série A em 2008. O clube receberá, no mínimo, R$ 3,6 milhões de contrato de TV e cerca de R$ 800 mil por tapetes publicitários exlcusivos ao lado dos gols. Ainda teria direito a R$ 10,5 milhões do contrato de TV da Série A, mas todas as cotas haviam sido antecipadas. Uma negociação permitiu ao Vasco adiar desconcos destas antecipações e receber um resíduo neste ano. Os demais clubes da Série B ficarão com cerca de R$ 600 mil. Um abismo que a má situação financeira não deixa o Vasco desfrutar.

- É uma operação comercial. Quem tem mais mídia recebe mais. Mas a responsabilidade aumenta também - diz José Hamilton Mandarino, vice de futebol do Vasco.

- Há folhas mais altas na Série B, mas não cabe falar - garante o técnico Dorival Júnior.

Realidades distintas se cruzam na Série B.

- Nossa folha é de R$ 160 mil. Portuguesa e Vasco vão subir. A disparidade é enorme - diz Marco Chedid, presidente do Bragantino.

- Restam migalhas para os outros. Pegamos a cota do Paulista e apertamos o cinco no início do ano para manter o time 12 meses - diz Sebastião Arcanjo, vice da Ponte Preta, que promete gastar R$ 600 mil com o time e diz que patrocínios pagam 50% das despesas; o restante vem de 5 mil sócios-torcedores.

No Nordeste, a verba pública fecha a conta. América-RN e ABC recebem R$ 40 mil de um mesmo patrocinador. Governo e Prefeitura de Natal dão R$ 50 mil por mês. Ambos planejam ter times que custem R$ 350 mil mensais. O Vasco espera, em breve, assinar com a Eletrobrás por R$ 14 milhões anuais.

- Nosso projeto é ficar uns dois anos na Série B e depois dar salto maior - diz José William, diretor financeiro do Campinense, que tem a ajuda do Governo da Paraíba e projeta uma folha de R$ 250 mil mensais.

Fonte: O Globo

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