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NETVASCO - 25/04/2009 - SÁB - 13:27 - Vasco teve o centenário mais vitorioso entre os clubes brasileiros Ainda é cedo para apontar fracasso no Centenário do Coritiba ou sucesso no do Internacional, mas há vários exemplos entre os clubes brasileiros, sobretudo de aniversários que não deixaram boas lembranças a seus torcedores.
O ano de Centenário mais marcante do ponto de vista positivo certamente é o do Vasco, em 1998. Além de terem vencido os dois turnos do Campeonato Carioca - e evidentemente levantado o título -, os vascaínos ainda conquistaram a Copa Libertadores no mesmo ano - a taça mais importante em cem anos de vida, a despeito de ter perdido a final do Mundial Interclubes para o Real Madrid.
Nas linhas abaixo, o Terra relembra cinco Centenários inesquecíveis, mas sob outro ponto de vista: o do fracasso. Veja:
Flamengo - 1995
O auge da gastança promovida por Kléber Leite se deu em 1995, com as contratações de Vanderlei Luxemburgo, técnico mais badalado da época, e do trio de ataque formado por Sávio, Edmundo e Romário - os últimos dois exigiram um investimento enorme.
Uma briga entre Luxemburgo e Romário simbolizou a falta de união em torno do elenco. "Éramos um grupo, não uma equipe", diz Sávio. Depois da saída do treinador, o imponderável chegou à Gávea: o radialista Washington Rodrigues, o Apolinho, assumiu o comando do Flamengo, mas também não conquistou títulos.
A temporada que tinha tudo para ser um sucesso só ficou no quase: o título carioca se foi com o gol de barriga de Renato Gaúcho. Na Copa do Brasil, Luxemburgo comandou a equipe até a semifinal, mas foi mais uma vez batido - e inclusive agredido - por Felipão, seu grande rival na época. Já na Supercopa dos Campeões da Libertadores, deu Independiente na final.
Fluminense - 2002
Não foi exatamente um ano ruim para os tricolores, que se contentavam com pouco após chegarem até a Série C nas temporadas anteriores. O único título, de fato, foi o Campeonato Carioca de 2002, esvaziado pela criação da Liga Rio São Paulo. Ganho pelos reservas, o torneio foi batizado de Caixão, em alusão à Eduardo Viana, o Caixa D'Água, presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro.
Assim como no Flamengo, Romário esteve em campo nos cem anos do Fluminense. Contratação mais cara do clube para a temporada, proporcionou uma inesquecível festa no Maracanã em seu jogo de estréia, contra o Cruzeiro. Com Renato Gaúcho no comando, o Flu terminou o ano de forma razoável, com a quarta colocação do Campeonato Brasileiro.
Grêmio - 2003
O pouco dinheiro em caixa e o desgaste no trabalho de Tite foram as principais razões para que o torcedor gremista guarde poucas lembranças boas do aniversário de cem anos. O título gaúcho ficou com o Internacional, o que não acontecia desde 97, e a queda do treinador em sua terceira temporada no cargo se deu após a eliminação nas quartas-de-final da Copa Libertadores.
Uma conversa de diretores vazou na imprensa e Tite era acusado de ter "suas ovelhinhas" dentro do elenco, em referência a jogadores como Anderson Lima, Luís Mário e Rodrigo Fabri. O tumulto no ambiente gremista cresceu para outras proporções e coube a Adílson Batista, em início de carreira, salvar o Grêmio do rebaixamento no Brasileiro. O ano de 2004 ainda foi marcado pelo péssimo trabalho de marketing e pelo fim da trajetória de Danrlei no Estádio Olímpico.
Botafogo - 2004
O Botafogo começou o ano do Centenário com muitas esperanças, por ter conseguido o retorno para a primeira divisão em 2003. O que poderia inspirar uma evolução, porém, foi uma temporada esquecível. O clube sequer chegou às semifinais da Taça Guanabara e Taça Rio, além de ter sido eliminado na segunda fase da Copa do Brasil.
Sem possibilidade de investimentos e com um time extremamente limitado, também sofreu um bocado no Campeonato Brasileiro. Depois de Levir Culpi, os botafoguenses foram dirigidos por Luiz Matter, Mauro Galvão e Paulo Bonamigo, mas nenhum deles conseguiu bons resultados. A equipe só conseguiu sua primeira vitória na Série A após doze rodadas e se salvou do rebaixamento na última, com três pontos conquistados sobre o vice-campeão Atlético-PR, dentro da Arena da Baixada.
Atlético-MG - 2008
Ricardinho, Gallardo e D'Alessandro foram nomes cogitados pelo Atlético-MG no início de sua temporada de aniversário, mas o clube virou motivo de chacota ao reunir Souza, Petkovic e Marques, cujas idades ultrapassavam os cem anos de vida.
Depois de levar de cinco do Cruzeiro nas finais do Mineiro, a equipe atleticana ainda foi eliminada pelo Botafogo de duas competições: Copa do Brasil e Sul-Americana, frustrando as expectativas por revanche de uma outra eliminação imposta pelos botafoguenses em 2007.
No Campeonato Brasileiro, a história também não foi boa e o Atlético-MG produziu poucos feitos positivos dignos de nota. Ziza Valadares, já no fim do ano, não resistiu à pressão de torcedores e do Conselho, e entregou a presidência. O ato simbolizou outra temporada de terror em ano de Centenário.
Fonte: Terra
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