Na semifinal da Taça Rio, Fernando foi pela primeira vez ao Maracanã como torcedor. Não entrou em campo, mas esteve no vestiário para dar força aos companheiros, bem como fez na reapresentação do grupo, quando tomou a palavra para não deixar a goleada por 4 a 0 para o Botafogo abater os vascaínos. Ainda se recuperando de um estiramento muscular, e do gosto amargo da eliminação, ele lamenta ter ficado fora justamente na fase decisiva de um campeonato no qual a defesa foi um dos pontos altos da equipe.
— Foi triste. É complicado, não tem a mesma emoção. Foi uma experiência bastante amarga só assistir ao jogo e não poder ajudar, ainda mais por causa do resultado. Era um jogo decisivo e o time não jogou bem como vinha acontecendo. E o pior que me machuquei em um treino que não costumo fazer. Eu sabia que estava fora na hora, sabia a dor que estava sentindo — disse o zagueiro, que se contundiu enquanto treinava cobranças de pênaltis.
Sobre a conversa que teve com o grupo na reapresentação em São Januário, Fernando preferiu não dar detalhes, mas afirmou nem tudo foi jogado fora com a eliminação no Estadual:
— Essa conversa foi mais particular mesmo. O que posso dizer é que o Vasco é o que é pela cumplicidade e pela liberdade dos jogadores conversarem entre si, poder falar a verdade. O que mais aproxima a gente é falar a verdade, seja ela boa ou ruim. O desempenho da equipe mostrou para nós mesmos o que podemos fazer. Foi muito legal isso. Hoje sabemos que o Vasco tem força.
De acordo com o médico do Vasco, Fernando Mattar, Fernando está sendo medicado diariamente e fazendo fisioterapia intensiva na musculatura da coxa. Ele ainda não começou o trabalho com os preparadores físicos. A expectativa é de que inicie o reforço da musculatura no sábado e volte a trabalhar com bola na próxima semana. Ele só retornará à equipe para a disputa da Série B do Brasileiro.
— Já melhorou bastante, mas ainda precisa cumprir algumas etapas. Possivelmente na semana que vem ele já possa fazer algum trabalho no campo mesmo, mas vamos aguardar para que comece o reforço muscular para aí sim pensar em bola novamente — explicou o médico vascaíno.
Fonte: Extra