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NETVASCO - 06/04/2009 - SEG - 12:33 - Confira a entrevista de Jéferson ao GloboEsporte.com Um dos destaques da vitória do Vasco por 4 a 0 sobre o Bangu, no último domingo, em São Januário, o meia Jeferson tem uma trajetória de vida diferente dos demais jogadores profissionais. Em vez de deixar a família para morar sozinho e curtir os prazeres que a carreira proporciona, o camisa 10 cruzmaltino prefere morar com os pais, Vicente, de 55 anos, e Maria, de 45. E ele não tem medo de revelar que curte o convívio com os dois, que faziam salgados para manter o sustento da casa antes dele se tornar um atleta reconhecido.
- Cada um tem uma cabeça, um modo de pensar. Desde que eu comecei a ter condições, passei a levar os meus pais para todos os lugares. Eles trabalharam muito, tiveram uma vida sofrida. O bacana é que eles são alto astral e estão sempre me ajudando, me incentivando. Muita gente costuma dizer que eu moro com papai e mamãe, mas eu nem ligo. Tenho que aproveitar isso tudo enquanto sou solteiro - afirmou o meia, por telefone ao GLOBOESPORTE.COM.
No bate-papo, o jogador falou de suas boas atuações com a camisa cruzmaltina, de sua adaptação à nova posição e do confronto contra o Botafogo, no próximo sábado, pelas semifinais da Taça Rio, segundo turno do Estadual.
Você tem tido boas atuações com a camisa do Vasco na Taça Rio. Qual é o segredo da boa fase?
Tive um início de temporada bem complicado. Tudo por causa da minha adaptação à nova posição. O Dorival sempre me aconselhava, dizendo o que eu tinha que melhorar. Não desisti e segui treinando, buscando melhorar. Ele dizia que eu tinha força para combater e também para chegar ao ataque, marcando gols e dando assistências. Só tenho que agradecer ao treinador.
Mesmo sem o Carlos Alberto em campo, você tem atuado como terceiro homem de meio-campo ou tem jogado mais solto?
Joguei um pouco mais solto. Em certas jogadas, tenho voltado para atuar como terceiro volante para ajudar na marcação. No lance do primeiro gol, eu voltei para marcar, roubei a bola e servi lá na frente. Fico feliz de estar jogando bem.
Você acha que ainda falta algo para atingir o seu melhor futebol?
Ainda falta muito. Apesar de estar em uma posição diferente, o jogador gosta de atacar, fazer gols. Sei que estou ajudando com assistências, mas gosto de fazer gols. Tenho que melhorar em alguns aspectos.
O que está faltando?
Tenho que fazer mais gols. Além disso, eu não posso achar que está bom. Cada jogo tem uma história. Estamos começando a nos destacar e todos vão nos olhar de forma diferente.
E como vai ser a semifinal contra o Botafogo? O rival vai olhar o Vasco de forma diferente?
O Botafogo e todos os outros vão olhar o Vasco de forma diferente. Vai ser uma partida bem diferente daquela outra (vitória cruzmaltina por 4 a 1, na fase de classificação de Taça Rio). Vai ser um jogo mais complicado, sem favoritos. A superação e atenção precisam ser redobradas.
A camisa 10 tem pesado? Ou acha que já caiu nas graças dos torcedores?
A camisa 10 do Vasco tem uma história. Antes mesmo de entrar em campo com ela, os torcedores já cobravam grandes atuações. Agora, a torcida já me vê com outros olhos quando me reconhece na rua. Onde eu vou, os vascaínos me param e tem agradecido pela boa fase do time. É uma responsabilidade grande.
Fonte: GloboEsporte.com
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