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NETVASCO - 02/04/2009 - QUI - 14:07 - Juninho Paulista revela que ainda cobra o Vasco na Justiça

Juninho, que só virou Juninho Paulista na metade da carreira, jogou em quatro dos principais grandes clubes do Brasil – São Paulo, Palmeiras, Vasco e Flamengo – e participou da Copa do Mundo de 2002 pela seleção brasileira. Mas o meia tem um episódio na sua carreira que poucos terão algo parecido para contar. Com a camisa tricolor, Juninho disputou duas partidas seguidas no mesmo dia.

Após pendurar as chuteiras – seu último clube foi o Sidney, da Austrália, em 2007 – ele ainda pensa em viver do futebol. Mas, enquanto não aparece nada, o ex-atleta abriu uma empresa de tecnologia para recarregar celulares.

- Estou com uma empresa e tenho aprendido bastante o lado administrativo. Enquanto não surge nada concreto no futebol, vamos recarregando celulares – diz.

Revelado pelo Ituano, Juninho despontou no São Paulo em 1993, quando ganhou destaque na extinta Supercopa da Libertadores. Naquele ano também fez parte do elenco campeão mundial no Japão, entrando na decisão com o Milan (ITA). Mas foi em 1994 que o meia escreveu o seu nome na história.

No dia 11 de novembro daquele ano, por um capricho do destino, o São Paulo teve marcado dois jogos no mesmo dia para o estádio do Morumbi: pela Conmebol, enfrentou o Sporting Cristal (PER); e, na sequência, o Grêmio foi o adversário pelo Campeonato Brasileiro. Juninho foi o único a disputar as duas partidas – o São Paulo venceu ambas por 3 a 1. Contra os peruanos, participou de 32 minutos e fez um gol; diante dos gaúchos, mais 20 minutos, mas sem bola na rede.

- Aquilo foi uma coisa inédita no futebol, mas eu já estava acostumado a jogar na várzea, onde é normal ter o primeiro e o segundo quadros. Joguei o primeiro (Sporting), mas nem imaginava que o Telê Santana me colocaria na segunda partida.

Do São Paulo, Juninho foi para o Middlesbrough (ING) em 1995. De lá, seguiu para o Atlético de Madrid (ESP) em 1997, mas acabou retornando para a Inglaterra em 1999, onde ainda voltaria mais uma vez em 2002.

- Eu estive no único título inglês do Middlesbrough (a Copa da Liga Inglesa de 2004) - recorda.

Entre as duas últimas passagens no “Boro”, apelido do Middlesbrough, Juninho jogou no futebol carioca: no Vasco, entre 2000 e 2001 (quando virou “Paulista” para se diferenciar do “Pernambucano”), e no Flamengo, entre 2001 e 2002. Na Gávea, ele ainda jogaria mais uma vez entre 2006 e 2007.

- No Vasco fui campeão brasileiro em 2000 e isso me ajudou a voltar para a seleção brasileira. Mas fiquei com salários para receber e isso está até hoje na Justiça. No Flamengo (foi campeão carioca em 2007), me envolvi naquela briga com o (técnico) Ney Franco. Quando se é mais experiente, a gente vê as coisas de forma diferente do que quando é jovem. Eu via coisas que não eram corretas e acabei sendo meio agressivo.

Resultado: o contrato de Juninho foi rescindido e ele nunca mais falou com Ney Franco, atual treinador do Botafogo.

Juninho também vestiu a camisa do Palmeiras entre 2005 e 2006. Não conquistou títulos, mas guardou boas lembranças.

- Eu achei que, por ter defendido o São Paulo, não seria bem recebido no Palmeiras. Mas todos me trataram muito bem, tive uma recepção calorosa e foi uma surpresa muito agradável. Só que a minha imagem ainda é muito ligada ao São Paulo. Aquele time do começo da minha carreira era uma família.

Conhecedor do futebol paulista e carioca, ele traça uma comparação.

- A organização e a estrutura de São Paulo são melhores. Mas o Rio tem a vantagem de ter uma torcida mais fanática e que vai mais aos jogos.

Juninho Paulista e Romário comemorando gol na final da Mercosul em 2000


Fonte: GloboEsporte.com

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