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NETVASCO - 02/04/2009 - QUI - 02:18 - Jorginho Paulista, campeão no Vasco em 2000, critica o clube

Campeão mundial sub-17 com a seleção brasileira em 1997, o lateral-esquerdo Jorginho Paulista viveu nos últimos 12 anos momentos gloriosos e lamentáveis em sua carreira. Agora, no Bragantino, seu 14º clube, o jogador de 29 anos, que se diz amigo dos craques internacionais Ruud van Nistelrooy e Juan Roman Riquelme, tenta ressurgir para o futebol de alto nível e despertar o interesse dos grandes do futebol brasileiro para fazer o público lembrar daquele promissor jogador que aos 20 anos já tinha sido convocado para a seleção brasileira e ostentava no currículo um título da Copa do Brasil pelo Palmeiras, um Brasileiro e uma Mercosul pelo Vasco da Gama e um caneco da Copa da Holanda pelo PSV.

"Muitos técnicos e dirigentes acham que tenho uns 34 anos porque já joguei em vários times e não pensam em me contratar. É verdade que eu nunca imaginaria que em 2009 estaria no Bragantino. Mas é um recomeço e tenho certeza que não fico atrás de nenhum jogador famoso da minha posição. Quem jogou comigo sabe do meu potencial. Ainda tenho lugar em qualquer time grande do Brasil", garante Jorginho.

Após o Mundial Sub-17, onde tabelava com Ronaldinho Gaúcho pelo seu setor, o paulista foi promovido ao time principal do Palmeiras pelo técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão, e no ano seguinte conquistou a Copa do Brasil antes de ser vendido para o holandês PSV. Um ano depois foi negociado com a italiana Udinese, onde mudou drasticamente os rumos de sua vida. Envolvido em um esquema de falsificação de passaportes, o paulista foi punido por utilizar documento português e levou uma suspensão de quatro anos do futebol europeu, mesmo período de vigência de seu contrato. A partir disso, o ala passou a ser emprestado para vários clubes brasileiros como Atlético-PR, Vasco da Gama, Cruzeiro, São Paulo e Botafogo, além do Boca Juniors, da Argentina.

"Fizeram o passaporte sem eu saber e isso transformou de forma ruim a minha carreira. Não tenho nenhum parente português. Quando jogava no Brasil e quando joguei no Boca, eles queriam me comprar, mas a Udinese colocava preços muitos altos para me vender e ninguém aceitava, então eu ficava mudando de clube toda hora. Queria ter tido vínculos maiores porque sempre jogava por empréstimo."

O contrato com a Udinese acabou em 2004 e Jorginho voltou para o Vasco, onde disputou a temporada 2005, mas não se firmou. Depois disso foi para o futebol chinês (Tianjin Teda) e atuou por um ano e meio no Paulista até se tranferir para os Estados Unidos, onde jogou no Real Salt Lake, que disputa a MLS (Major League Soccer), liga americana profissional de futebol. Foram apenas quatro meses até surgir a conversa com o técnico Marcelo Veiga, que o fez voltar ao Brasil.

"Desde o 17 anos estou na mídia e o Bragantino aparece bastante. É importante jogar o Campeonato Paulista. Tenho contrato com o clube só até o final do Campeonato Paulista e espero definir meu futuro em breve".

Das passagens pelo futebol estrangeiro, Jorginho lembra com carinho da amizade que construiu com os craques Van Nistelrooy, holandês que foi seu colega no PSV, e do argentino Riquelme, seu parceiro nos tempos de Boca, em 2001. "Ruud ficou bem meu amigo em 98. Já com o Riquelme, a relação é mais forte. Até hoje a gente se fala, mais nas festas de final de ano. Estive na Argentina, em 2007, e nada de ficar em hotel, ele me hospedou no apartamento dele. É uma grande pessoa."

Botafogo sim, Vasco não

Apesar de ser paulista, Jorginho demonstra um carinho maior pelo futebol carioca e não esconde o desejo de disputar o Campeonato Brasileiro pelo Botafogo, onde atuou de 2003 a 2004. Para tanto, ele diz que precisaria saldar uma dívida que o clube ainda teria com ele. "Tenho uma pendência financeira, poderia fazer um acordo e voltar a jogar lá. Teve uma audiência e meu advogado voltou com essa chance de acordo. Pode ser uma opção. Os torcedores vivem mais futebol no Rio que em São Paulo. São mais apaixonados e eu gostaria de estar lá de novo", revelou o atleta.

Quando questionado se não seria interessante retornar ao Vasco, pelo qual conquistou seus maiores títulos no futebol brasileiro, o ala resolveu soltar o verbo contra o Gigante da Colina. "O Vasco está parado no tempo. Em 2005, a gente quase caiu pra segunda divisão. Hoje, eu vejo o Vasco à parte. Lá não dá para pensar só em futebol . O Bragantino é melhor lugar para trabalhar do que o Vasco. Aqui eu tenho mais garantia de receber do que no Vasco", comentou o jogador que em 2000 acrescentou o "Paulista" ao seu nome, pois no clube carioca atuava o ex-lateral-direito Jorginho, atualmente auxiliar-técnico de Dunga na seleção brasileira.

Além do Botafogo, o defensor também afirmou que recebeu uma sondagem do Grêmio Barueri, clube paulista que debutará na Série A do Brasileiro nesta temporada.

JORGINHO, O CIGANO DA BOLA

Nome: Jorginho Paulista - Jorge Henrique Amaral de Castro Nascimento
Data e local de nascimento: 20/02/1980, em São Paulo (SP)
Clubes: Palmeiras, PSV (HOL), Udinese (ITA,) Atlético (PR), Vasco da Gama, Boca Juniors (ARG), Cruzeiro, São Paulo, Botafogo, Pumas (MEX), Paulista, Tianjin Teda (CHN), Real Salt Lake (EUA) e Bragantino

Fonte: Pelé.Net

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