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NETVASCO - 01/04/2009 - QUA - 11:23 - Paraná cobra do Vasco parcelas em atraso da venda de Rodrigo Pimpão A diretoria do Paraná foi ao Rio de Janeiro atrás de um significativo aporte financeiro para a disputa da Série B, com início no dia 8 de maio. Cobrou dívidas de Flamengo e Vasco e ainda tratou do rateio das cotas de televisão. Voltou da viagem com a promessa dos devedores e decréscimo na receita pela transmissão dos jogos.
Na noite de segunda-feira, Aurival Correia e Márcio Villela, respectivamente presidente e vice do clube, tiveram uma conversa com José Hamilton Mandarino, vice-presidente vascaíno. A ideia era acertar as prestações em atraso da venda do atacante Rodrigo Pimpão, no início do ano.
- Eles prometeram que vão colocar em dia as duas parcelas em atraso agora no começo de abril - garantiu Correia.
O dirigente não quis comentar o valor esperado. Porém, especula-se que o jogador deixou a Vila Capanema por R$ 1,7 milhão, em oito vezes.
Na tarde de terça-feira, foi a vez de dar um pulo na Gávea para tratar, ainda, da transferência do meia Éverton ao Rubro-Negro carioca, no ano passado. No acerto, o Flamengo emprestou Fabrício, Rômulo, Éder e Camacho ao Tricolor e comprometeu-se a pagar os salários.
Mas não foi o que aconteceu. O Paraná acabou arcando com tudo e, naturalmente, agora exige o reembolso. E apesar de ter ouvido a mesma promessa outras vezes, acredita que desta vez será diferente.
- Sei dos problemas financeiros, mas logo tudo estará resolvido - disse Aurival Correia. O dirigente, mais uma vez, optou por não confirmar, mas a dívida seria de R$ 380 mil.
A cobrança foi feita ao presidente interino do Flamengo, Delair Dumbrosck, pois Márcio Braga está licenciado para tratar de problemas de saúde. Na conversa, o Tricolor apresentou o que considera um ótimo argumento para, enfim, ver a cor da grana.
- Com a passagem pelo Paraná, eles conseguiram negociar o Fabrício (zagueiro) por 800 mil euros para o Hoffenheim, da Alemanha. Um dinheiro muito significativo - declarou o presidente.
O crédito paranista com os clubes cariocas se torna ainda mais importante após a reviravolta na administração da Série B. Após reunião na noite de segunda-feira, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) chamou para si toda a organização da Segundona. Assim, sai de cena a FBA (Futebol Brasil Associados), até então responsável pelo assunto.
Com todos os contratos já assinados pelos clubes, o Paraná terá direito a R$ 600 mil.
- Não era o que a gente gostaria (em 2008, a cota foi de R$ 620 mil). Mas é a CBF quem manda - comentou Correia.
Essa nova relação causou um certo receio na cúpula paranista.
- A gente não sabe nem com quem falar na CBF. Imagine se o Paraná procurar o Ricardo Teixeira, ele nem atende. Teremos de abrir uma estrada enorme para chegar até ele - lamentou o dirigente.
Fonte: GloboEsporte.com
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