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NETVASCO - 29/03/2009 - DOM - 16:35 - Ivan Izzo, auxiliar de Dorival Jr., fala sobre o momento do Vasco

Declarações de Ivan Izzo, ex-goleiro, hoje auxiliar-técnico de Dorival Júnior, sobre a parceria com o treinador e o momento do Vasco, em participação no programa "Só Dá Vasco":

MOMENTO DO VASCO

"Você especificar só uma situação, acho que é difícil. Acho que são várias situações que acarretaram nesse momento positivo que a gente vem atravessando. O importante foi uma pré-temporada muito bem executada, com o grupo praticamente definido, montado. Isso fez com que no início do trabalho você acabasse vencendo etapas. Também acho que não se pode deixar de lado a cumplicidade dos jogadores. Hoje em dia, é muito difícil, em um esporte coletivo, você atingir objetivos sem essa cumplicidade. A aceitação do grupo, em relação à comissão, a aquilo que é planejado, e a execução, por parte deles, tem sido feita integralmente. Acho que também é importante, da nossa chegada - tanto o Dorival, eu e o próprio Celso [Rezende, preparador físico] -, a aceitação também dos profissionais que já estavam no Vasco. Posso aqui dizer em relação ao Armando [Marcial], ao professor Romildo [Meneses], o Jorge Luiz [ex-zagueiro], o Silveira, a Mildre, nutricionista, o Carlos Germano. Ele é um treinador de goleiros que foi um grande goleiro e, sem dúvida, é ídolo da torcida. Hoje ele é um excelente profissional. A gente sempre conversa sobre isso, a qualidade do trabalho dele. Acho que eu não tinha necessidade de estar exaltando isso, mas você vê no dia-a-dia. Acho que foram vários fatores que fizeram com que o Vasco hoje está tendo esse retorno. Até nos deixou surpreso, porque em outros clubes que a gente teve a mesma condição de trabalho, o resultado demorou um pouco a acontecer. Acho que essa série de fatores foram fundamentais para que hoje a gente tenha e esteja em um momento positivo. Mas, como o Dorival diz, é importante ressaltar que tem muita água para passar embaixo da ponte ainda. A gente não pode se deixar levar pelo bom momento. Acho que temos que trabalhar, e trabalhar muito ainda, para que Deus nos abençoe no final do ano e estejamos todos felizes, atingindo o principal objetivo da temporada."

ELOGIOS SEREM DIRECIONADOS AO TREINADOR E NÃO A TODA A COMISSÃO TÉCNICA

Dorival: "Não esquenta, não, que depois as críticas também (risos). Só não pode dividir."

Ivan: "A gente é parte integrante de um processo. Tudo que é relativo ao Dorival, em elogios e críticas, a gente absorve da mesma maneira."

DE ONDE ASSISTE AOS JOGOS

"Lá em São Januário, é aonde tem as cabines de rádio. Eu fico junto com o Jorge Luiz lá. No Maracanã, tem uma cabine ali também, onde fica o pessoal da imprensa. Só que, no Maracanã, o Roberto [Dinamite] fica com a gente - o presidente. Fica normalmente. Ele fica na dele, tranquilo."

PONTO ELETRÔNICO

Ivan: "Posso falar sério? Logo no começo... Eu vou contar a verdade, a verdade verdadeira."

Dorival: "Depois eu falo a minha versão, está bom?"

Ivan: "Quando ele me convidou, eu jogava. Eu era goleiro do time dele quando ele passou a dirigir o Figueirense. Foi quando surgiu o convite para que eu encerrasse a minha carreira como atleta e iniciasse como auxiliar dele. Aí acabei aceitando. No meu primeiro jogo, que foi em Goiânia - eu lembro direitinho -, no Serra Dourada, eu não tinha experiência. Enfim, eu meio que narrei e comentei o jogo todo no ouvido dele."

Dorival: "Posso falar? Ele narrou o jogo inteirinho no meu ouvido. E não tem jeito para falar para ele."

Ivan: "E você não tinha como responder. Luís Mendes, foi o meu primeiro jogo."

Dorival: "90 minutos narrando esse jogo. Chegou um momento em que eu joguei o fone do lado."

Ivan: "Durante o jogo, ele não me falou nada. No dia seguinte, ele me chamou e falou 'Ivan, não tem necessidade'. Ele todo com jeito. Foi um aprendizado."

Dorival: "Eu não trabalhava com ele. Era um início de trabalho praticamente. Eu não tinha nem jeito. Poucos dias. Eu não sabia o que eu falava."

PONTO ELETRÔNICO INCOMODAR

Dorival: "Não incomoda, porque as observações que ele faz, ele faz bem no momento. Não incomoda, não, porque primeiro, é que você sintoniza tudo. Vem como um ponto. É um ponto. Eu evito falar com ele. Eu falo com muito pouca intensidade. Ele fala."

Ivan: "Eu procuro colocar sempre as coisas na hora em que o jogo está parado, em um momento tranquilo, porque quando o jogo está corrido, em movimento, não tem como, porque ele não vai ouvir a informação."

Dorival: "Se ele falar no momento em que a gente está visualizando uma situação qualquer de jogo, podem ter certeza que eu não vou nem... Ele está falando aqui e está passando batido, porque você não está nem ouvindo o que está se passando. Agora, quando a bola está mais tranquila, no setor de meio-campo, alguma coisa, sem problema nenhum, aí é que ele aproveita para falar."

SUSPENSÕES DE DORIVAL COMO TÉCNICO

Dorival: "Há algumas."

Ivan: "Dentro de campo, realmente ele é equilibrado. Fora de campo, ele é uma pessoa diferente. Mas acho que é tudo natural. O importante é a gente ter esse relacionamento e saber como colocar as coisas para ele."

CURIOSIDADES QUANDO DORIVAL FOI EXPULSO

Dorival: "Teve uma que eu estou lembrando agora. No Cruzeiro, em 2007, eu fui expulso no intervalo do jogo. Estava 0 a 0 com o Botafogo. Nós tínhamos perdido um jogador. Eu entrei no campo justamente por causa disso, porque o [Leonardo] Gaciba expulsou um jogador. O Botafogo estava, no momento, muito bem no campeonato. O Cruzeiro também estava em uma boa fase. Só que nós perdemos um jogador com 20 minutos de jogo, em um erro do Gaciba, um erro grave até do Gaciba. No intervalo, eu entrei em campo. Enfim, ele me expulsou e eu fui lá para a cabine. Aí demos sorte. Marcando bem ali, fizemos 1 a 0 com o Guilherme. Em uma escapada, o Guilherme fez 1 a 0. Logo em seguida, fizemos 2 a 0. O time do Cruzeiro começou a tomar conta do jogo. Até sair um escanteio. Nós não tínhamos um jogador na cabeça da área. Um escanteio a nosso favor. O Wagner foi bater. E eu no ouvido do Celso Rezende: 'Celso, pelo amor de Deus, grita com o Guilherme e manda ele sair de dentro da área'. Estávamos sem rebote. Não tinha um rebote. Cheguei até a... Não vou falar as palavras. Fui até grosseiro com o Celso. 'Pelo amor de Deus, chama esse cara, manda ele vir'. Não deu nem tempo. Bateu o escanteio, o Guilherme estava dentro da área e fez o terceiro gol. O Celso virou para mim e falou 'Não fala mais nada, não, tá? Fica quietinho'. Vai falar o quê?"

SUBSTITUTO SE FOR EXPULSO

Dorival: "Só quem está na súmula. No jogo seguinte, naturalmente, ele [Ivan] pode."

JOSÉ HAMILTON MANDARINO (VICE-PRESIDENTE DE FUTEBOL)

Ivan: "A gente vê o esforço dele, em relação aos compromissos. Realmente é uma pessoa que tem nos dado um apoio muito grande. E sempre nas dificuldades, como foi no início do trabalho, sempre colocando as coisas. Tudo aquilo que foi colocado veio a ser cumprido. Acho que é importante nós termos uma referência dessa dentro do clube. Isso, sem dúvida nenhuma, nos traz uma tranquilidade maior."

Fonte: NETVASCO

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