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NETVASCO - 27/03/2009 - SEX - 15:40 - Dorival fala de Coutinho, Jéferson, Léo Lima, Alex, Tiago e paraguaios Declarações do treinador vascaíno Dorival Jr. ao programa "Só Dá Vasco" da última 5ª-feira (26/03):
PHILIPPE COUTINHO
"Ele está sendo preparado. É um garoto que promete muito. Vamos tentar colocá-lo no momento adequado. Mas é um menino diferente. Ele tem um futebol diferenciado. Com cuidado, eu acho que as coisas vão acontecendo naturalmente. Ele está fazendo um trabalho à parte."
TRANSFERÊNCIA PARA A INTERNAZIONALE EM 2010
"É uma pena. O que não podemos é, às vezes, precipitarmos uma situação."
ESTREIA
"Não está distante, não, de um lançamento desse garoto. Agora, nós ainda estamos tendo um pouco mais de cuidado. Primeiro, dando uma sequência de jogos a ele nas categorias de base. Inclusive, agora o Éder também está voltando de uma lesão, vai participar. O próprio Souza, que está sentindo ainda a falta de um ritmo maior, vai começar a participar, para que tenhamos esses jogadores já já em um outro momento e, de repente, brigando por posições."
"Daqui a pouco ele vai ter uma oportunidade. Eu espero que seja no momento adequado, para que ele possa realmente vir de uma vez, e não ficar nesse bate e volta. É isso que nós queremos evitar. Por isso é que estamos fazendo um trabalho à parte com o Coutinho, ganho de massa. Tudo isso se faz necessário, principalmente para a posição que ele joga, para que daqui a pouco a gente possa realmente dar lhe uma condição, e que ele se sinta ainda mais confortável."
PARAGUAIOS PEDRO VERA E MILTON BENÍTEZ
"Um é volante e o outro é meia-atacante. O Benítez é um meia-atacante e lembra muito o Philippe Coutinho, até o biotipo dele. O Pedro ainda não teve nenhuma oportunidade. O Benítez [jogou os últimos 15 minutos contra o Cabofriense] está brigando ali com alguns jogadores que, naturalmente, em treinamentos, têm feito trabalhos melhores - e o próprio Pedro. Mas, a qualquer instante, eles podem também vir a ter uma oportunidade, porque são sérios, garotos muito bons de se lidar. É natural que, às vezes, você observando um ou outro, ainda depende de um algo mais para que você possa realmente ter um pouco mais de segurança e lançá-los. Mas, aos poucos, eu acho que eles vão sendo encaminhados. Espero eu que possamos vê-los o mais rápido possível."
PEDRO VERA
"Ele está brigando com gente boa ali - com o Amaral, o Nílton e o Mateus, que vinha sendo também um jogador que vinha se destacando. Ele [Mateus] era titular [em 2008]. A todo momento que tem entrado, tem entrado bem. Você tem que respeitar isso. De repente, não lhe dá a possibilidade de um teste com outro garoto, senão você acaba tirando um que, no momento, esteja melhor do que o outro."
ESTREIA DO ZAGUEIRO LEONARDO CONTRA O VOLTA REDONDA
"Exatamente. Eu levava o Leonardo em todos os jogos, em razão de ele ser destro - primeiro. Segundo, por incrível que pareça, eu já cheguei a jogar, colocar um time, o ano passado, no Coritiba, inclusive aqui contra o Vasco, se não me falha a memória, com seis canhotos na equipe. Não vejo muito problema. Mas a adaptação do canhoto, principalmente para a zaga, é um pouco mais complicada. De repente, se você perde o Fernando, se eu tiver o Gian no banco, com o Titi, são dois canhotos jogando. É um complicador. Já se eu tenho o Leonardo, naturalmente eu posso perder qualquer um dos dois, porque o Fernando faz tanto o lado direito como o lado esquerdo. Teoricamente, eu não teria problemas. Teoricamente. Em razão disso é que o Leonardo vinha ficando direto no banco. Com a saída, o cartão [terceiro amarelo] do Titi, é natural que você coloque aquele que vinha treinando na posição. Eu sempre procuro fazer isso. Nós temos hoje cinco zagueiros. O Vilson, teoricamente, seria o quinto homem. Não quer dizer que o Vilson, daqui a pouco, não possa ser o número um. Ele entrou, e entrou muito bem, na primeira partida que ele atuou, porque estava preparado. Nós estamos dando a oportunidade até para conhecermos também esses jogadores, sabermos até onde podemos contar, tudo isso. É um momento importante."
JÉFERSON
"A gente não coloca um quarto homem. A gente coloca um terceiro atacante. Ele teria que jogar na função do Carlos Alberto, mas eu não posso ter dois jogadores com a mesma característica. O Jéferson executou essa função durante esses últimos anos. Nós estamos tentando adaptá-lo não a um terceiro volante, porque nem é essa a característica, mas a um homem de transição de meio e ataque."
FINALIZAÇÕES
"Ele tem essa liberdade. Apenas, ontem [quarta-feira, contra o Mesquita] mudamos a postura dele. Nós o adiantamos e colocamos o Enrico um pouco mais por trás. Ele voltou a jogar dentro da característica dele. Essa adaptação que ele está tendo é um fato natural. O Jéferson não é um jogador de lançamento, passes longos. Ele é um jogador de carregar a bola, definir e tentar pinçar alguém na frente do goleiro. Essa é a característica. No ano passado ele fez mais gols do que o Élton no Campeonato Brasileiro. Ele fez doze e o Élton fez dez. Como um meio-atacante. É para você ver que ele tem essa característica de aproximar, bater, aproximar, trocar bolas e entrar com ela dominada. O nosso primeiro gol contra o Botafogo foi uma jogada dele individual. Deixou o Carlos, e o Carlos só teve o trabalho de colocar o Élton na cara do goleiro. Por quê? Foi uma jogada característica dele, só que no início do jogo. Ele está se desgastando, em razão de ter que fazer essa transição, esse bate e volta que a gente chama. Hora está na frente da nossa área, hora está na frente da área adversária. Isso, para um atleta que só fazia do meio para frente, é um pouco mais complicado. É essa a paciência que vamos ter que ter. Não se resolve em dois, três meses, não. Isso é um processo um pouco mais longo. O Jéferson, para mim, está sendo e vai ser um dos grandes jogadores do ano. Podem aguardar. Esse garoto promete muito."
LÉO LIMA
"Eu enxergo o Léo como um terceiro homem. O Léo já me disse que prefere jogar como um segundo volante. Para que isso aconteça, ele tem que realmente mudar o sentido de marcação dele. Muito mais [combatividade]."
ALEX TEIXEIRA
"Às vezes, dá um respiro maior para o Carlos. Essa troca é uma troca constante. O Alex dá tempo para o Carlos também respirar um pouco, para que ele não venha combater muito, porque eu quero que ele se guarde para uma jogada dessa, uma individualidade dele. Acho que isso é importante frisar. De repente, o Alex tem feito um trabalho especial na equipe. Nem tanto tecnicamente. 'O Alex não tem feito gols. O Alex não está chegando'. Mas o Alex tem feito um trabalho, dentro da equipe, que está dando condições a que Élton jogue, Jéferson jogue, Carlos jogue. De repente, poucos observam isso. É um fato importante. Logicamente que em um ou outro momento, eu tenho que fazer uma nova opção. Por isso é que eu tenho alterado - hora Rodrigo, hora Alex, de repente Alan [Kardec], de repente Faioli. São as opções que estamos tendo e vêm acontecendo em razão do primeiro. Quem entra primeiro se desgasta mais. Quem vem por trás, às vezes vem fazendo, nessa segunda função, um trabalho em que passa a ser decisivo para nós, como já foi o Faioli em um momento, como tem sido o Rodrigo [Pimpão] quando entra, como tem sido o Alex quando entra. Tem sido importante a participação de cada um."
TORCIDA GRITAR PARA TIAGO COBRAR PÊNALTIS E FALTAS
"É interessante. Eu ainda não parei para pensar. Ele fica esperando por ele também (risos). Nós temos vários jogadores que treinam, e treinam com insistência. Todo dia que acaba treinamento, qualquer treinamento, eles não saem de campo se não fazem os pênaltis. Assim é Élton, Carlos Alberto, Léo Lima, o próprio Tiago. Hoje me questionaram 'Mas não tem que definir um jogador para bater?'. Tem que definir. Nós temos um definido. É o Carlos Alberto. Só que o Carlos não estava em campo. Ia bater o Léo Lima. O Léo não estava em campo, vai bater o Élton. Logicamente que teria o Tiago. Aí eu te digo. Último minuto de jogo. O Tiago bate, o goleiro pega a bola, agarra, sai correndo, quebra, o gol de empate. O que ia acontecer? É uma situação delicada. Amanhã, se tiver necessidade, logicamente que o Tiago está lá para bater. Mas enquanto tiver outros jogadores capacitados também... O Élton errou ontem por uma contingência. Mas poderia ter errado o Carlos, o Tiago. Tem o momento. De repente, um jogo está mais tranquilo, e o Tiago pode bater. Assim como no primeiro jogo com o Americano, que não tínhamos nada a perder, o Tiago saiu para ir lá e bater uma falta."
"Isso [gritos] é ruim. Aí você me fala 'Quem é o melhor batedor de pênalti do Vasco?'. Até então, o Carlos tem uma média excelente. O Élton tinha uma média muito boa. Isso aí em treinamento é que te dá uma resposta. E o próprio Tiago. Se você tem dois que batem, e batem com tranquilidade, não tem a necessidade de você ficar alterando. Se tiver um pênalti sábado, o Élton vai bater de novo. Foi um erro natural. Ele parou, errou a batida. Mas ele sabe bater, tem batido com frequência, tem treinado muito, e vai continuar batendo. Eu não tenho dúvidas, não, que ele pode fazer. Se amanhã tiver uma possibilidade do Tiago bater, também vai bater. Não tem problema, não."
Fonte: NETVASCO
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