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NETVASCO - 22/03/2009 - DOM - 08:33 - Carlos Alberto fala, em entrevista, sobre ansiedade antes do clássico

Após mais um dia de treino, Carlos Alberto chega ao local da entrevista. De repente, passa a olhar para a parede e caminha devagar, com os olhos grudados nos quadros dos times campeões do Vasco, numa sala acima do vestiário de São Januário. Analisa com carinho cada detalhe de times repletos de craques, com o atual presidente, Roberto Dinamite, entre eles.

Aos 24 anos, Carlos Alberto tem muitos sonhos. Sentado em frente a um painel com fotos de craques, como Romário e Edmundo, que já ocuparam o status de ídolo do clube que hoje é dele, o meia conta como a vida mudou ao saber que será pai, o agradecimento pelo carinho dos vascaínos e, claro, a expectativa do seu primeiro Clássico dos Milhões.

Independentemente do clube, por que existe uma vontade maior do jogador carioca em enfrentar o Flamengo?

Tem uma repercussão maior, né? Particularmente, tenho um histórico legal contra o Flamengo, de atuações e vitórias. Mas isso tudo fica de lado no próximo jogo, até fazer uma próxima história. Lógico que é bom ter lembranças positivas, mas hoje será totalmente diferente. Vencerá quem entrar mais determinado.

Você ainda sente frio na barriga às vésperas de um clássico importante?

Frio na barriga, talvez não. Mas a ansiedade é grande. Tenho de controlar. E não podemos perder isso nunca, essa ansiedade, ir ao banheiro antes do jogo. Se não tiver isso, não tem gana para jogar futebol. Você corre risco, e isso é bacana. Você vê que a derrota e o sucesso andam lado a lado.

Você tem na memória algum clássico em especial contra o Flamengo?

Houve um Fla-Flu em 2003 (3 a 0 Fluminense, em 11 minutos) especial para mim. Foi meu primeiro gol num jogo importante. Mas o jogo de agora será totalmente diferente. Se vencermos por meio a zero será o suficiente.

Jogar bem hoje significa ser, de vez, ídolo no Vasco?

A idolatria é algo natural, que se conquista com títulos e ficando na história. O cara tem de deixar isso acontecer. Até falo para as pessoas que pode ser o jogo mais feio do campeonato, pela tensão e cuidados das equipes. O torcedor saberá julgar o candidato a ídolo.

Você tem amigos no Fla?

Eu, Bruno, Ibson, Kleberson estamos sempre juntos. Quando souberam que eu seria pai, me ligaram para dar parabéns. Eu conversava muito com o Kleberson sobre a vontade de ser pai. E nossas esposas são amigas. Elas começaram a dar conselhos para a minha.

Já eles falavam para eu ficar menos ansioso, que isso podia atrapalhar (risos). Dentro do campo cada um faz seu trabalho. Acabou o jogo, somos amigos de frequentar a casa do outro. Até já vendi um carro para o Bruno. E recebi. Amigos, amigos, negócios à parte.

A iminente chegada do seu filho ou filha já trouxe mudanças significativas em sua vida?

Mudou muito. Eu vinha em recuperação desde o ano passado, no Botafogo, e ser pai já era um projeto meu. Graças a Deus aconteceu, porque já estava até preocupado.

Duas semanas antes de receber a notícia, descobri que meu irmão mais novo, Fernando, seria pai e eu, tio. Pensei: “Caramba, meu irmão mais novo será pai e eu nada (risos)”. Mas tudo aconteceu na hora certa. Estou feliz demais.

Apesar de jogar futebol, o que me dá tranquilidade é que depois que eu saio de uma partida, seja boa ou ruim, eu tenho outras coisas que podem me trazer felicidade.

Quais são seus principais sonhos profissionais?

Tenho muitos sonhos e muito a conquistar ainda. Os títulos ficam na lembrança, tem de buscar mais vitórias e mais conquistas. Até porque quando parar de jogar terei uma história bacana no futebol, até mesmo para contar seus filhos. É um sonho, para mim, vestir a camisa da Seleção Brasileira em uma Copa do Mundo. É difícil, mas fazendo as coisas direitinho, ajuda. E permanecer no Brasil também ajuda.

Você ajudará a convencer o Werder Bremen a prorrogar o empréstimo com o Vasco?

Sim. Nessas situações a vontade do atleta vale muito. Isso, na Europa, é respeitado. Acho que não haverá problema. Meu objetivo é ficar aqui até o meio do ano que vem, e lutarei por isso. Tenho de retribuir isso, o carinho que tenho recebido do clube e da torcida. Creio que os títulos amenizarão a dor do rebaixamento e acabará com os tabus de que o Vasco não ganha um campeonato há algum tempo. Espero ficar marcado, sim, na história do clube com um título. É o melhor caminho de retribuir.

Fonte: Lance

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