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NETVASCO - 20/03/2009 - SEX - 12:49 - Cocada relembra seu gol histórico contra o Urubu em 1988

Morando em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, Cocada não tira da memória o golaço que marcou na final do Campeonato Carioca de 1988. O chutaço no ângulo direito de Zé Carlos garantiu o bi estadual ao Vasco com a vitória de 1 a 0 sobre o Flamengo.

Investindo na carreira de treinador - dirigiu o Corumbaense-MS até o começo desta semana -, Cocada se diz um vascaíno que gosta do Flamengo.

O que você lembra daquele jogo?

Lembro tudo daquele dia. São coisas que não poderia esquecer. Marcou muito. Tanto é que 20 anos depois muita gente lembra, até as crianças da minha escolinha. Na verdade, a minha intenção quando dei o drible para dentro era tocar para o Romário, que estava perto. Mas a bola deu uma pingadinha no gramado e eu resolvi soltar o pé.

Qual é a imagem que vem mais forte na sua lembrança do dia depois do jogo?

Lembro muito bem porque fui ao Centro, lá na Avenida Rio Branco, e a torcida do Vasco estava distribuindo cocadas para as pessoas na rua. Foi uma festa e tanto.

O que mudou na sua vida depois daquele gol?

Mudou absolutamente tudo. A partir desse gol, passei a ser conhecido. Até então eu era apenas um reserva buscando espaço no time do Vasco. Hoje meus filhos assistem ao gol na internet e me elogiam bastante. Até brincam dizendo que eu dei sorte.

Qual é a sua relação com o Vasco hoje em dia?

O torcedor do Vasco tem um carinho muito grande comigo. Sempre que vou a São Januário sou bem recebido. Tempos atrás o fornecedor de material esportivo fez uma camisa retrô em minha homenagem lembrando aquele campeonato e eu fiquei muito feliz. Um clube grande como o Vasco, cheio de jogadores maravilhosos que passaram por lá, fazer uma homenagem para mim foi um reconhecimento muito grande. Fiquei extremamente feliz.

Como foi a sua carreira depois do gol?

Depois dali fui para o Fluminense, interior de São Paulo, onde joguei no São José, e por fim Londrina.

Poucas pessoas lembram que você jogou no Flamengo em 1983. Como foi sua passagem por lá?

Foi maravilhosa. Tinha 20 anos e joguei no melhor time do mundo. Eu era reserva do Leandro na direita e do Júnior na esquerda. Tinha ainda Zico, Andrade, Adílio, que era meu companheiro de quarto, além do Mozer e companhia. Lembro que naquele ano jogamos 40 partidas e ganhamos 36. Era um time fantástico. Tirei muitas lições para a vida e a carreira. Surgi no Operário-MT e o Flamengo foi o primeiro grande clube da minha carreira. Aprendi muito. Dias atrás me encontrei com o Carlos Alberto Torres, que era o técnico, e lembramos muitas histórias daquela época. Treinar com aquele time era uma diversão.

Você chegou a enfrentar o Vasco pelo Flamengo?

Não. Nas duas vezes eu fiquei no banco de reservas. Mas o Flamengo venceu as duas.

Você falou do Flamengo com muito carinho. Afinal, você é Vasco ou Flamengo?

Eu gosto dos dois, mas sou mais vascaíno porque fiquei três anos em São Januário e apenas oito meses no Flamengo. Mas na Gávea eu fui projetado para o futebol, conquistei o título brasileiro em 1983. Por isso, posso dizer que sou um vascaíno que gosta do Flamengo.

Você agora é técnico. Como está sua carreira?

Estou batalhando bastante. O mercado brasileiro não é fácil e a concorrência é muito grande. Mas me preparei para isso. Em 1999, passei um ano no Palmeiras fazendo estágio com o Felipão, depois com o Luxemburgo, fiz a faculdade de Educação Física e me formei, além de vários outros cursos para treinadores. Em 2006, fui auxiliar no Vitória-BA, no ano passado trabalhei como técnico em alguns clubes do interior de São Paulo e esse ano fiquei pouco tempo no Corumbaense, que disputa o campeonato do Mato Grosso do Sul. Não consegui sucesso ainda e vou aprender com o tempo. Espero outras oportunidades e quem sabe um dia comandar algum clube grande do Rio de Janeiro. É o meu sonho.

Domingo você vai assistir ao clássico?

Com toda a certeza. Não perco um. Além de gostar dos dois clubes e do futebol em si, sou técnico e preciso estar por dentro.

Arrisca um placar?

Que Deus ilumine os dois times.

Fonte: GloboEsporte.com

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