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NETVASCO - 18/02/2009 - QUA - 00:13 - Vascaínos que foram ao TJD hostilizaram Américo e aplaudiram Dinamite O Vasco está fora das semifinais da Taça Guanabara. Por sete votos a um, o pleno do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) negou o recurso do clube e foi mantida a perda de seis pontos pela escalação irregular de Jéferson contra o Americano, na primeira rodada do Estadual, bem como a multa de R$ 5 mil imposta pela 4 Comissão Disciplinar do TJD. O clube foi enquadrado no artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e recorrerá ao STJD.
A decisão manteve o Resende na semifinal contra o Flamengo, no sábado, às 16h. Botafogo e Fluminense se enfrentam na Quarta-Feira de Cinzas, às 21h45m. Os jogos serão no Maracanã.
Enquanto o julgamento transcorria no sétimo andar do prédio no Centro do Rio, cerca de 50 torcedores faziam na rua barulho suficiente para serem ouvidos na sessão. Os gritos que, à tarde, eram de “devolvam meus pontos”, à noite viraram ofensas ao Fluminense e ao diretor jurídico do Vasco, Luiz Américo.
O voto do relator Sérgio Saraiva ensejou uma possível denúncia no artigo 231 do CBJD, que será avaliada pela procuradoria do TJD. O artigo prevê exclusão do campeonato e multa de R$ 50 a 500 mil para o time que “pleitear, antes de esgotadas todas as instâncias da Justiça Desportiva, matéria relativa a disciplina e competições perante o Poder Judiciário”.
Dos nove auditores, um não compareceu: José Digiorgio. Negaram o recurso Sérgio Saraiva, Márcio Amaral, José Luiz Lira, Jorge Antonio Augusto, Edécio Nogueira, Daniel De Marco e o presidente do pleno, Antônio Vanderler. O voto divergente foi de Henrique Maués. O Vasco foi representado por Mariju Maciel. Ela alegou que faltavam provas como a cópia do Bira (o registro de jogadores da Ferj) do dia 23 (véspera da primeira rodada do Estadual) e o fax da liminar obtida pelo Vasco no dia da partida, que teria reativado a condição de jogo do meia.
— É o mesmo que julgar um homicídio sem o defunto — sustentou a advogada, que, ao lado de Oswaldo Sestário, que presta serviços à FBA (gestora da Série B do Brasileiro), substituiu Luiz Américo na bancada.
A maioria dos auditores acompanhou o voto do relator, que sustentou a tese de que nenhuma liminar pode dar condições de jogo a Jéferson. Para ele, isso só pode ser obtido, pelo regulamento do Estadual, com a inclusão, sem pendências, no Bira.
O presidente Roberto Dinamite assistiu ao julgamento e a expressão de preocupação era evidente. E o repúdio à atuação tricolor no caso, também. Ao chegar na sala, ele ficou duas vezes diante do advogado do Fluminense, Mário Bittencourt, mas sequer lhe dirigiu um olhar, cumprimentando outros que estavam ao lado, como o presidente do Resende. Apesar da eliminação, Dinamite foi aplaudido pelos torcedores ao deixar o tribunal.
Fonte: Blog Jogo Extra - Extra Online
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