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NETVASCO - 16/02/2009 - SEG - 11:34 - Presidente da Ferj declara que orientou Vasco a não escalar Jéferson

Numa coletiva em que não faltaram agradecimentos aos técnicos do Flamengo, Cuca, e do Botafogo, Ney Franco, pelas declarações de apoio, o comandante vascaíno Dorival Júnior sustentou um discurso bem confiante. Para ele, apenas a ausência absoluta de bom senso pode tirar da equipe o que ela conquistou dentro de campo neste Campeonato Estadual: os seis pontos que lhe foram tomados pelo Tribunal de Justiça Desportiva, por conta da escalação do apoiador Jéferson na primeira rodada da Taça Guanabara.

— Na prática, o Vasco terminou a fase de classificação em primeiro lugar e por merecimento — disse o treinador.

— Vejo que precisa apenas prevalecer o bom senso no julgamento.

Na contramão do otimismo da comissão técnica e da diretoria vascaína, o presidente da Federação de Futebol do Rio (Ferj), Rubens Lopes, declarou ontem à noite, que o Vasco descumpriu uma orientação da entidade ao bancar a escalação do jogador contra o Americano, amparado por uma liminar. Mesmo sendo o maior responsável pelo cumprimento das regras de um campeonato que pode ser interrompido por conta da batalha judicial vascaína, Rubinho preferiu se esquivar ao ser perguntado sobre o desfecho do julgamento.

— Eles (os dirigentes do Vasco) optaram por seguir um caminho divergente daquele que orientamos. No nosso entendimento, o atleta não tinha condições de jogo — afirmou Rubinho, evitando também rebater as críticas do presidente vascaíno, Roberto Dinamite.

— Só quem tem poder para punir ou absolver o clube é o tribunal. A nós apenas cabe fornecer elementos que ajudem no esclarecimento dos fatos. E toda a cronologia do caso foi repassada. Mas não posso opinar a respeito.

Segundo Rubinho, o caso do Vasco é parecido com o de Leandro Amaral, no ano passado.

O tricolor obteve liminar garantindo o desligamento do atacante do Vasco, mas como era véspera de feriado, a decisão não foi protocolada a tempo na Federação. E o tricolor desistiu de escalá-lo no fim de semana.

— O Vasco só conseguiu a liminar no sábado, fora do nosso expediente. Uma decisão judicial pode até restituir o contrato de trabalho do jogador, mas isso não é suficiente para ele estar regular. Tem de estar registrado e protocolado na Federação.

Ao lado de Dorival na entrevista no Engenhão, o vicepresidente do Vasco, José Hamilton Mandarino, afirmou que o clube está buscando novas evidências que ajudem a convencer os membros do tribunal a rever a decisão:

— Não pretendemos trilhar um caminho ilegal. É mais do que legítimo os pontos serem devolvidos ao Vasco.

A confiança, entretanto, ficou mais no discurso do que na prática. Sem saber se joga ou não a semifinal de sábado, o Vasco viaja hoje para Teresina com 20 jogadores na delegação. Se recuperar os seis pontos, Dorival escalará reservas

Fonte: O Globo

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