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NETVASCO - 15/02/2009 - DOM - 02:57 - Oposição se manifesta sobre racha na diretoria do Vasco

Os dois principais grupos de oposição da política vascaína, o Casaca e o Cruzada Vascaína, se manifestaram sobre o racha na diretoria do Vasco ocorrido na semana que passou. Confira as notas:

CASACA

"O IRREAL VASCO

Após mais de 5 anos discutindo o Vasco fora do Vasco, o MUV chegou ao poder por vias tortas, com o apoio de 13% do quadro social e menos de 1/3 dos beneméritos do clube.

O golpe foi comemorado como exercício de democracia e vontade da maioria, mas seu sucesso envergonha, mancha a história do glorioso Club de Regatas Vasco da Gama, hoje na segunda divisão, por obra e “mérito” da atual gestão e com um presidente de quinta categoria, omisso, despreparado, incompetente, incapaz e, ao que parece, cínico, por fazer do Vasco seu cabide de empregos particular, além de privilegiar de maneira insensata os novos contratados, em detrimento dos funcionários antigos, tanto os demitidos, covardemente vilipendiados em seus direitos trabalhistas, como os remanescentes, tratados com desrespeito, desprezo e ironia.

Quem esteve em São Januário ontem, viu uma fila de empregados, a fim de conseguir R$50,00 cada para quem sabe, poder dar uma refeição digna a seus familiares. Quem esteve em São Januário no final do ano passado viu um grupo de descomprometidos e irresponsáveis absolver o presidente administrativo do clube por algo que ele próprio se dizia responsável, em seus patéticos vaticínios e frases do tipo “não vai cair”. Quem esteve em São Januário em junho do ano passado via nos funcionários, com salários em dia e com 20, 30, 40 anos de Vasco, uma preocupação com a mudança. Temiam eles por seus destinos. Sabiam o que diziam, pois sabiam o que temiam.

O Vasco de hoje é o retrato da vergonha, pois é desumano, é covarde, é descompromissado com tudo e com todos, que não sejam aquela meia dúzia de luminares, reunidos em torno de um zero à esquerda em termos administrativos. A estratégia é simples: terceirizar, mandar (haja cacique), desvalorizar o clube, suas tradições, seu patrimônio, maquiar os valores da dívida, a fim de sub-valorizar o produto, até o ponto de inviabilizar o Vasco e vendê-lo na bacia das almas.

Pessoas que se dizem à frente de grupos pró-Vasco nem leram o balanço da diretoria anterior. Falam de dívidas em papel de pão, por terem absoluto desconhecimento do nosso balanço, contam estórias que ouviram falar e a cada vez que este site mostra a verdade com documentos, dizem ter auditorias na manga para provar o que não podem nem conseguem.

Para mostrar que existia um Vasco, como a Turma da Oportunidade de Prata dizia em seus devaneios, há muito papo furado e pouca comprovação. A verdade nua e crua não é a do vilão e do mocinho, mas sim a prevalência da verdade dita inúmeras vezes pela atual oposição do Vasco, diante da mentira, da irresponsabilidade e das risíveis teorias lunáticas dos que infelizmente encontram-se à frente do clube.

Mais uma vez, cabe-nos alertar o torcedor e o sócio vascaíno. O Vasco não está falido. O clube é solvente. As dívidas do Vasco estavam equacionadas até o golpe. O Vasco é clube de primeira e assim o foi por 86 anos até o golpe. O Vasco está sendo gerido de fora do clube. A administração, que prima pela democracia no conceito, na prática apenas impõe suas vontades, com aparato da opinião publicada, até aqui omissa na investigação e mera repetidora de discursos passados.

Que história é essa de venda de ingressos cortesia como na direção anterior? Provem!

Que história é essa de clube falido em função de dívidas concernentes à administração do Vasco, a partir de 2001? Provem!

Que história é essa do Vasco não obter as certidões negativas em função da falta de pagamento dos acordos feitos pelo clube em relação a seus tributos, por parte da diretoria anterior? Provem!

Que democracia é essa que põe o funcionário do Vasco contra a parede, em detrimento de grupos terceirizados e salários obscuros, como o do ex-vice-presidente jurídico do clube Luiz Américo de Paula Chaves?

Que tipo de administração é essa que assume o clube e, em 8 meses de gestão, não tem a capacidade de abrir inscrição para novos sócios?

Que história é essa de venda de ingressos “por fora” – caixa dois, com a participação de conselheiros comprometidos, com o conhecimento do tesoureiro e todas as demais vice-presidências? Quem está envolvido nisso? Há mais conselheiros da situação e vice-presidentes do clube envolvidos, além do Sr. Agostinho Taveira e do Sr. José Hamilton Mandarino?

Mais respeito com vascaínos que muito contribuíram para títulos, glórias e respeito ao Club de Regatas Vasco da Gama, como Amadeu Pinto da Rocha, Eurico Miranda, Paulo Reis, Pedro Valente, entre outras eminentes figuras do clube, participantes de inúmeras gestões, com denodo, valentia e muito, mas muito trabalho em prol do Vasco. Mais respeito com relação ao Conselho de Beneméritos, que já havia se manifestado desfavorável à anarquia e aos descalabros administrativos cometidos pelos antigos baluartes da moral e dos conceitos éticos, hoje tão imersos no que há de mais podre dentro do clube.

Mais respeito às tradições do Vasco, aos nossos símbolos, a nossa história.

Mais respeito aos funcionários, mais respeito aos sócios, mais respeito à torcida do Vasco.

Nada é pior do que vocês para o Vasco, pois fazem do clube uma caricatura da grandeza que é nossa instituição, apequenando-a, por querer ou sem perceber, dados os motivos rasteiros que os levaram ao poder, bem como a péssima gestão que fazem, incompetentes em todas as áreas de atuação.

Lavem a boca pra falar dos outros 109 anos e 10 meses de história do Vasco. Suas opiniões, difamações, elucubrações, conclusões e aberrações, quiseram fazer do clube que nós verdadeiramente amamos um retrato de vocês próprios, autores e réus da pantomina, que virou o Vasco.

Saiam já! Saiam todos os envolvidos em escândalos, desmandos, omissões e vexames. Parem de diminuir o Vasco. De pô-lo em segundo plano, de fali-lo pelo discurso, de envergonhá-lo pelos desmandos.

Vocês já mancharam a história do Vasco, mas vossa presença ainda nos impede de limpá-la. Limpem-se a si próprios, antes de ousarem mexer no nosso pavilhão e nas nossas estrelas, retratos de conquistas de uma instituição, desconhecida por pára-quedistas, mas motivo de orgulho para vascaínos de todas as gerações.

Equipe CASACA"


CRUZADA VASCAÍNA

"Companheiros Vascaínos:

É com pesar que acompanhamos os fatos lamentáveis ocorridos nesta semana dentro de nosso querido Club de Regatas Vasco da Gama.

Mais uma vez, como tem acontecido nos últimos nove anos, vemos o Movimento Unido Vascaíno - MUV, na figura de seu presidente, José Henrique Coelho, lançar externamente, às vésperas da obtenção de um importante patrocínio e próximo de jogos importantes, uma série de denúncias que deveriam ser tratadas internamente. Esse tipo de ação pouco contribui para o clube e acaba diminuindo os benefícios que tais denúncias, caso comprovadas, trariam ao Vasco.

Se o MUV pretende seguir como uma corrente política no Vasco, deve reavaliar sua forma de ação, que tem se pautado por ações anti-Vasco, e pensar primeiro na instituição, agindo em conjunto com os poderes do clube.

Por que essas denúncias não foram encaminhadas, devidamente acompanhadas de provas, ao Conselho Deliberativo e de Beneméritos para que estes, os poderes constituídos do clube, pudessem tomar as medidas cabíveis? Será que, na cabeça do Sr. José Henrique Coelho, o Conselho atual, formado por 120 conselheiros da chapa "Por amor ao Vasco", não seria capaz de se posicionar com isenção e neutralidade?

Repudiamos a forma rasteira como vêm sendo tratados Grandes Beneméritos e Beneméritos do clube pelo Sr. José Henrique Coelho. Essas pessoas têm história e um grande número de serviços prestados, sendo totalmente inadmissíveis ironias, deboches e generalizações que atinjam sua imagem.

Diante de tais questionamentos, nós, da Cruzada Vascaína, movimento político criado para pensar sempre no clube em primeiro lugar, pedimos que o assunto seja conduzido pelos poderes do clube daqui para a frente. As denúncias foram graves e devem ser tratadas internamente, com relevância, a fim de que se apure se há ou não a existência de caixa dois ou, ainda, a prática de nepotismo por meio da contratação de parentes do presidente com remunerações acima da média de mercado. Vale dizer que a maioria dos funcionários com longos anos de serviços prestados ao clube recebe salários que beiram o mínimo e não conta sequer com auxílio-transporte há quase 3 meses, deixando suas famílias passando dificuldades.

Aproveitamos a ocasião e gostaríamos de sugerir que, com o intuito de evitar esse tipo de crítica no futuro, seja criado, imediatamente, um plano de cargos e salários que contemple atribuições, remuneração, conhecimento e escolaridade necessários para cada cargo, como existe nas empresas minimamente organizadas, visando evitar distorções e motivar os funcionários da organização. Se a atual administração não acatar a idéia, fica desde já registrado que esse será um dos compromissos da Cruzada ao assumir a gestão do clube, caso seja este o desejo da maioria dos associados na eleição de novembro.

Encerro anunciando que, em breve, a Cruzada Vascaína encaminhará uma carta para a diretoria do clube com uma série de sugestões como essa, as quais visam melhorar e engrandecer ainda mais o nosso amado Vasco da Gama.

Saudações Vascaínas,

Leonardo Gonçalves
Presidente
Cruzada Vascaína"

Fonte: Casaca, Cruzada Vascaína

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