O Vasco foi julgado nesta quinta-feira, no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RJ), e condenado por quatro votos a um com a perda de seis pontos no Campeonato Carioca e uma multa de R$ 5 mil. Desta forma, a equipe vascaína, que tinha 11 na Taça Guanabara, agora tem apenas cinco e cai para a quinta posição do Grupo A. A pontuação neste momento é a mesma do Fluminense, que tem um jogo a menos. O clube foi punido por escalar irregularmente o jogador Jéferson na primeira rodada. A diretoria entrará com um recurso até segunda-feira, e ele será julgado já na terça para o torneio não ficar paralisado. Caso a punição seja mantida, a equipe não tem mais chance matemática de se classificar para a semifinal.
O departamento de futebol cruzmaltino disse que só escalou o jogador confiando na palavra do departamento jurídico, que é terceirizado, e porque tinha uma liminar. O procurador, Dr. José Flores, no entanto, afirmou que o clube realmente cometeu uma irregularidade e que o delegado da partida, Marcelo Abrandes, não tem o poder de regularizar um atleta.
- A condição do jogo só foi restabelecida no dia 28 de janeiro. Ele não tinha condição de jogo. Ele não estava no Bira. Tem que respeitar o regulamento. Caso contrário rasga o Bira. O juiz do trabalho re-estabeleceu o vínculo do trabalho entre o atleta e o clube. Mas ele não pode de maneira alguma re-estabelecer a condição de jogo de um atleta. Isso é função da Federação. A condição de jogo só seria estabelecida com a publicação do nome do atleta no Bira - disse.
O Vasco apresentou como testemunha de defesa o delegado do jogo, mas a acusação acabou se saindo melhor, já que perguntou se ele teria poder de inscrever um atleta no Bira. Ele respondeu que não, e disse ainda que não poderia impedir um time de escalar jogadores irregulares. Isto seria função para o departamento jurídico da Federação.
Na partida em que o Vasco foi punido, contra o Americano, o time de Campos saiu com a vitória por 2 a 0 em São Januário.
Acompanhamento do julgamento
18:39
VASCO IRÁ RECORRER
Vale lembrar que o Vasco irá recorrer da decisão. O julgamento será na próxima terça-feira.
18:38
O presidente também vota contra o Vasco
Por último, o presidente Dr. Jaime Santoro também acompanha os auditores e vota contra o Vasco: 4 a 1 e fim do julgamento.
18:37
VASCO PUNIDO
Carlos Muniz vota em punição e encerra o caso: o Vasco está punido com a perda de seis pontos e mais R$ 5 mil de multa.
18:35
Contra
Conciso, Edilson vota contra o Vasco: 2 a 1. Falta apenas um voto.
18:32
Próximo
O auditor Edílson Gonçalves é o próximo a votar. O placar segue 1 a 1.
18:30
R$ 5 mil
Além da perda de seis pontos, Marcelo Jucá também votou a favor de uma pena de R$ 5 mil.
18:27
1 a 1
Marcelo Jucá vota contra o Vasco
18:15
Segundo voto em andamento
O auditor Marcelo Jucá inicia a fundamentação do seu voto.
18:12
A favor
O relator Pedro Berwanger vota a favor do Vasco. Faltam quatro votos.
18:02
Com a palavra, o relator
O relator Pedro Berwanger afirma, antes de votar, que nenhuma das defesas o influenciou. Ele lê o Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
18:00
Vai começar a votação!
O destino do Vasco na Taça Guanabara será definido a partir de agora.
17:59
Recursos apenas na próxima semana
O recurso, de ambas as partes, será na segunda-feira. E na terça haverá uma reunião para julgá-lo.
17:56
E a torcida?
A defesa alega que nenhum torcedor leigo vai entender uma decisão do tribunal de tirar pontos do Vasco.
17:54
Americano não estaria interessado
A defesa do Vasco alega que o Americano não contestou a escalação do jogador. E seria o maior interessado, já que ainda não garantiu sua classificação para as semifinais da Taça Guanabara.
17:52
Brasiliense
O advogado argumenta que o não depósito de 30 meses de fundo de garantia do jogador Jéferson o fez conseguir a liminar para atuar.
17:50
É a Federação!
O advogado prossegue com a defesa e afirma que quem pode dar condição de jogo a qualquer atleta é a Federação.
17:47
Exceção
O advogado do Vasco alega que a escalação do jogador não surgiu qualquer efeito já que o Vasco perdeu o jogo para o Americano, por 2 a 0.
- Essa é a exceção da regra - disse.
17:44
Luiz Américo toma a voz
A defesa do Vasco começa a argumentar. O advogado alega que o clube ganhou o direito de escalar o jogador com a liminar na justiça. justiça.
17:41
Mais argumentos
A defesa do Vasco ficou calada a maior parte do julgamento, enquando a defesa do Fluminense argumenta sobre o caso comparando ao atacante Fred, que pode ser contratado pelo Tricolor:
- Seria o mesmo que colocar o jogador para atuar no fim de semana quando contratado - disse.
17:37
É a vez do advogado do Fluminense
A procuradoria encerra sua fundamentação ainda afirmando que o presidente da federação também não regulariza ninguém, e que o Bira é atualizado somente de segunda à sexta.
É a vez do advogado do Fluminense, também interessado no caso, Mário Bittencourt.
17:33
É a vez da procuradoria
O procurador Dr. José Flores afirma que o delegado da partida não tem o poder de regularizar ninguém:
- A condição do jogo só foi restabelecida no dia 28 de janeiro. Ele não tinha condição de jogo. Ele não estava no Bira. Tem que respeitar o regulamento. Caso contrário rasga o Bira. O juiz do trabalho reestabeleceu o vínculo do trabalho entre o atleta e o clube. Mas ele não pode de maneira alguma reestabelecer a condição de jogo de um atleta. Isso é função da Federação. A condição de jogo só seria estabelecida com a publicação do nome do atleta no Bira - disse o procurador José Flores.
17:26
Nova prova
A defesa apresenta agora uma prova de áudio com uma entrevista do presidente da Federação do Rio, Rubens Lopes, que disse na véspera do jogo que se o Vasco conseguisse mudar a decisão da justiça o atleta voltaria a ter condições de jogo.
17:22
Explicações
A testemunha diz que não compete ao delegado do jogo saber se um jogador está regularizado ou não para jogar. Isso é função do departamento jurídico da Federação.
A testemunha também diz que o delegado da partida não tem o poder de impedir a escalação de qualquer atleta.
17:20
Negativo!
A acusação pergunta se é a testemunha quem faz a inscrição dos atletas no Bira. A testemunha responde que não.
17:17
Testemunha de defesa também presente
A testemunha de defesa Marcelo Abrandes foi chamado. Ele foi o delegado do jogo da partida entre Vasco e Americano.
Ele disse que tomou conhecimento da liminar e a juntou com a súmula do jogo para encaminhar à Federação.
17:14
É a vez da defesa
O relator acaba de ler o processo. É a vez da defesa do jogador se pronunciar.
17:13
Relator explica possível irregularidade
O relator alega que não há expediente no sábado e que o atleta ficou de 23 a 26 de janeiro sem condições legais para participar da partida, e que o nome de Jéferson não estava no Bira.
17:11
Começou!
Foi iniciado o julgamento de Jéferson. O relator Dr. Pedro Berwanger lê o caso.
17:07
Ausência
Jéferson está treinando no Vasco Barra e não compareceu à audiência.
Luiz Américo, assessor jurídico, está presente para defender o clube no caso.
17:05
É o próximo!
O presidente da Comissão, Dr. Jaime Santoro, pediu alguns minutos de intervalo. Jéferson é o próximo na pauta da Comissão Disciplinar.
16:54
Até agora nada!
O julgamento de Jéferson ainda não começou. Até agora foram julgados três casos da Primeira Divisão do Campeonato Carioca:
Wellington Souza Leão Junior, do Tigres, foi absolvido por unanimidade dos votos.
Também por unanimidade, Fábio Tenório da Silva, do Cabofriense, foi suspenso em uma partida, já cumprida, enquanto o Resende foi punido com a multa de R$ 50, por atrasar o início da partida contra o Madureira, no dia 24 de janeiro, em quatro minutos..
15:30
Julgamento vai começar às 16h
O Vasco vai ser julgado nesta quinta-feira, às 16h, no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RJ), no Centro do Rio de Janeiro, por causa da acusação de ter utilizado o meia Jéferson de forma irregular na primeira partida da Taça Guanabara, no dia 24 de janeiro. Caso seja punido, o clube poderá perder até seis pontos no primeiro turno do Campeonato Carioca (Grupo A).
O departamento jurídico do clube se diz tranquilo em relação ao caso, já que o atleta só foi escalado mediante a uma liminar obtida durante o plantão judiciário do dia 24, que caiu em um sábado. Além disso, a declaração do procurador-geral do TJD-RJ, André Valentim, de que o jogador foi escalado de forma legal deixou o assessor jurídico Luiz Américo de Paula Chaves mais otimista em relação ao caso.
Jéferson tem atuado no Campeonato Carioca graças a um mandado de segurança obtido pela diretoria cruzmaltina antes da segunda rodada da competição. Em campo, porém, o jogador ainda não conseguiu repetir as boas atuações que teve com a camisa do Santo André na Série B do Campeonato Brasileiro em 2008.