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NETVASCO - 08/02/2009 - DOM - 01:22 - Carlos Alberto luta contra o rótulo de indisciplinado

O coração de Carlos Alberto vai bater mais forte quando a bola rolar no clássico de hoje, contra o Fluminense. Além das fortes lembranças do clube que o revelou e por onde jogou por sete anos, o meia sabe que uma vitória pode deixar o Vasco muito perto de uma vaga na semifinal da Taça Guanabara. Uma missão que parecia quase impossível no início da temporada, levando-se em consideração que o treinador teve apenas 15 dias para montar um time tendo no grupo 19 novos jogadores. Mas o azarão está virando realidade e uma das referências do grupo é justamente Carlos Alberto, que aproveita o bom momento para tentar provar amadurecimento.

– Morei três anos na Europa, onde aprendi várias coisas. Na época em que me criticavam pelos erros que cometia, tinha 19, 20 anos. Então acho natural este amadurecimento. Além disso, estou casado, o que me ajudou a estar mais centrado – garante o capitão, que, suspenso, trocou um dia de folga na última semana para acompanhar os companheiros na partida contra o Resende, em Volta Redonda.

A forte ligação com o grupo não é novidade para o jogador, que aos 13 anos já morava sozinho na concentração em Xerém. Longe dos pais, ele já fazia dos amigos da base a sua nova família.

– Eu era uma criança. Sentia falta da minha mãe, às vezes estava doente, mas tive que ser forte – conta, tentando conter a emoção. - Vi muitos amigos de infância escolherem o lado errado e acabarem morrendo. Mas eu escolhi o caminho certo, porque estava determinado a mudar a situação da minha família.

Na nova família vascaína, Carlos Alberto não poderia estar mais à vontade. Em sintonia com o grupo, é raro ver o jogador de mau humor, apesar do assédio constante dos torcedores. O projeto de comandar a volta do Vasco à elite, segundo ele, não é só da boca para fora.

– Minha ideia é ficar aqui até o meio do ano que vem e já estou negociando a minha permanência com o pessoal do Werder Bremen. Quero participar da Série B e ajudar a reerguer o clube.

Apesar da imagem desgastada, ele ainda alimenta o sonho de vestir novamente a camisa da Seleção.

– Representar o seu país em uma Copa do Mundo é o auge de um jogador. Vou em busca disso até quando ainda me achar em condições – conta o jogador, que foi convocado apenas duas vezes.

Enquanto uma nova chance não vem, Carlos Alberto tenta reconstruir a carreira mostrando que os tempos de bad boy fazem parte do passado. Nada melhor do que ser lembrado como o capitão que recolocou o Vasco nos trilhos.

– Daqui a 100 anos podem lembrar que o Vasco foi campeão em 2009. Vou lutar por isso.

Fonte: Jornal do Brasil

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