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NETVASCO - 06/02/2009 - SEX - 02:33 - Tiago foge de polêmica com Edmundo, Romário e Antônio Lopes

O carrasco de ontem é o seu ídolo de hoje. Em 2005, ainda atuando no Atlético-MG, Bruno levou o primeiro gol de falta de um goleiro. Autor: Rogério Ceni. Abatido, ele decidiu se ‘vingar’ e se inspirou no ídolo do São Paulo para fazer outros terem a mesma frustração.

E Alonso, do Mesquita, foi sua terceira vítima. O golaço que Bruno marcou cobrando falta no ângulo, à la Zico, o fez rever o replay várias vezes, ontem.

“Gol de goleiro é diferente. É sempre bom rever um gol como aquele. Por experiência tenho certeza de que o goleiro que leva um gol de outro não fica nada feliz”, brincou.

“Foi o mais bonito dos três gols na carreira, pelo Flamengo”, disse o camisa 1, que em 2008 deixou sua marca contra o Coronel Bolognesi, pela Libertadores, e o Coritiba, de pênalti, pelo Brasileiro.

A enorme bandeira com seu rosto, estendida, ontem, na arquibancada do clube, com a mensagem ‘Bruno, a muralha da Gávea’, o emocionou.

Bruno só não garante ter se tornado cobrador oficial de faltas do time. “Poxa, essa decisão é do Cuca. Tive poucas oportunidades. Mas vou continuar treinando”, avisou.

E ele ‘rala’ para se tornar perfeito nas cobranças de falta e pênalti. “Bato 40, 50 faltas por dia. Treino até queimar a perna. Não treino para fazer graça. É porque tenho um objetivo que não vou revelar”, disse, referindo-se à seleção brasileira.

“Nas faltas, o goleiro costuma dividir o gol. Mas miro sempre o quarto homem da barreira. Se a bola passar e for no ângulo, não tem jeito”, ensina.

Bruno elogiou Tiago, que marcou um gol de pênalti pelo Vasco sobre o Resende, quarta-feira. E já prevê um duelo entre eles. Quem vai superar quem?

“O Tiago bate bem na bola desde a Portuguesa. Mas há um respeito muito grande entre a gente”, despistou o ‘sucessor’ de Zico.

O gol de pênalti marcado pelo goleiro Tiago no jogo em que o Vasco derrotou o Resende por 3 a 1, quarta-feira, devolveu ao camisa 50 o prazer de voltar a ser artilheiro.

Contratado da Portuguesa em 2008, ele chegou a São Januário com a fama, também, de artilheiro. Afinal, apesar de atuar no gol, ele havia balançado a rede 16 vezes no clube paulista.

Mas Tiago deu azar. Chegou a um time em que Romário e Edmundo mandavam e desmandavam e não caiu na simpatia do conservador técnico Antônio Lopes, cheio de mimos com as duas estrelas e contra goleiro ‘matador’.

“Quem está citando os nomes é você. Não quero mais saber do passado. Nada acontece por acaso. Cresci muito na dificuldade”, comenta Tiago com o repórter, evitando polêmicas.

Mas apesar de não polemizar, o descaso atingiu em cheio o goleiro vascaíno, que , desiludido, parou de treinar cobranças de pênalti e falta.

“Ficou difícil. Bateu o maior desânimo naquela época. Eu ralava, gastava o maior tempo nos treinamentos, tinha um aproveitamento excelente e na hora do jogo, nada. Acabei desistindo”, lembra.

Com a chegada de Dorival Júnior, tudo mudou. Ontem, o treinador chamou Tiago reservadamente e lhe deu total liberdade para voltar a ser o cobrador oficial de pênaltis do Vasco.

“Se ele sentir que está com confiança, não faço objeção alguma, depende apenas dele”, liberou o treinador.

Aos 25 anos, ele conta que começou a bater faltas e pênaltis por acaso.

“Foi num treino na Portuguesa, em 2006. Os atacantes erravam tudo. Eu pedi a bola e, de brincadeira, bati uma falta. Acertei o travessão e resolvi me aprimorar”, completou o goleiro que usará a camisa 50 contra o Fluminense, em homenagem à idade da mãe e da sogra.

Fonte: O Dia Online

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