Netvasco
Clube
Notícias
Futebol
Esportes
História
Torcidas
Mídia
Interativo
Multimídia
Download
Miscelânea
Especial

Busca pesquisar

Celular
FAQ
Orkut
RSS
Twitter
Chat
Vídeos

NETVASCO - 04/02/2009 - QUA - 02:48 - Carlos Alberto fala sobre companheiros do Vasco e esquema de jogo

O capitão do Vasco, Carlos Alberto, participou do programa "Só da Vasco" da última 3ª-feira (03/02). Confira alguns trechos:

ESPÍRITO E APLICAÇÃO DO NOVO ELENCO

"Acho que isso também mudou, no sentido da diretoria que a gente tem hoje, comandada pelo Roberto, o nosso presidente. Hoje você tem um grupo de jogadores formado pela comissão, representado pelo Dorival, talvez desconhecido para quem não entenda do futebol, do cenário futebolístico. Às vezes, algum jogador possa não ser muito reconhecido, mas a gente, que está dentro, trabalhando ali todo dia, sabe que o grupo tem muita qualidade. Tem jogadores jovens, mas com muita vontade e aplicação, vontade de querer acertar e melhorar. Eles sabem muito bem disso, que colocando o Vasco de novo na vitrine do futebol, no lugar onde merece, eles vão ter realmente um reconhecimento grande, porque o Vasco é uma grande marca. Para algum jogador estar representando essa grande marca, tem que estar realmente aplicado e comprometido com esse novo projeto. Eu tenho certeza que no final de tudo, se Deus quiser, com alegria, a gente podendo estar em uma outra oportunidade falando das coisas boas que, na minha opinião, vão acontecer em 2009. Eu falo isso de coração, porque se não fosse dessa forma e maneira, não teria nem vindo para cá. Acredito no projeto e nas pessoas que hoje comandam o Vasco da Gama. Muita coisa mudou lá dentro. Nesse pouco tempo que estou lá, tenho percebido isso. As coisas que não mudaram ainda, vão mudar. Quem não se realmente enquadrar nessa nova filosofia do Vasco, não tem que fazer parte desse novo trabalho. Eu tenho certeza que vai dar tudo certo. As pessoas que hoje comandam e fazem parte têm realmente um laço de união e afeto um pelo outro. Todo mundo se preocupa com a forma de pensar, a maneira de agir de cada um. Está todo mundo comprometido. Quando as coisas estão assim, você tem um ambiente saudável para trabalhar, todo mundo se gosta. Não estou dizendo que isso é receita para dar certo, mas tende as coisas a darem mais certo. Já é um caminho. Eu já trabalhei... A gente sempre conversa lá depois dos treinamentos. Eu disse para alguns: 'Eu já trabalhei em equipes com ambientes muito ruins e fui campeão. Consegui ser campeão com equipes assim'. Acho que fica mais gostoso você ganhar, ser campeão, conquistar vitórias, ter uma boa passagem no clube com um ambiente legal. Hoje a gente tem isso. Pode ter certeza o torcedor vascaíno, a gente está com muita vontade, trabalhando muito. O projeto do Vasco esse ano não é um tiro no escuro. A gente está fazendo tudo com planejamento. A gente sabe que vai ser um ano difícil. Ia ter que ter uma certa coragem para o jogador vir jogar no Vasco esse ano, porque não é para qualquer um que aguente uma situação assim. A gente sabe que precisa de uma personalidade, às vezes até mais do que o futebol. A gente vai depender mais da determinação de cada um e na responsabilidade que cada um tem quando entrar para representar o Vasco dentro do campo."

EMPRÉSTIMO DO WERDER BREMEN, DA ALEMANHA, ATÉ 30 DE JUNHO

"Acho que tudo você tem que partir de um princípio, tem que ter um início. O início foi esse, os seis meses primeiros, que o Werder Bremen tinha que me dar um atestado liberatório para eu vir jogar aqui. Mediante a isso, as coisas acontecendo da maneira que têm que ser, a minha ideia é ficar aqui até o meio do ano que vem. A gente já está... Antes de completar até o meu primeiro mês de clube, já estou vendo, já falei com pessoas lá na Alemanha, com o meu empresário, para alongar mais esse vínculo. Até o final do ano acho que é possível. Mas quero ficar aqui mais, até porque vou fazer parte de um projeto duro, difícil. Na hora que as coisas ficarem legais, boas, quero participar também, até para como falei antes: eu vou roer o osso e agora tenho que comer um pouquinho do filé também."

"Pode ter certeza que o que for possível para eu fazer para continuar aqui, vou fazer. Não é só pelo projeto do Vasco. É pela forma que encontrei o clube, a forma que as pessoas me tratam aqui. Hoje é um ambiente de muito respeito, feliz. Quando você está em um lugar, acho que não só no futebol, não, na vida de qualquer trabalhador, você tem um ambiente saudável, você sai da sua casa para trabalhar e a tua família te vê feliz, acho que é nesses lugares que você tem que permanecer por um tempo maior. Vou brigar por isso, até porque isso faz parte da minha felicidade também. Eu estando bem, todo mundo que gosta de mim, meus amigos, meus familiares... Não digo só o torcedor do Vasco, não. O torcedor em geral, que gosta do bom futebol. Se eu estiver bem para jogar um bom futebol, tenho mais pessoas torcendo por mim. Acho que tenho que brigar por isso, sim."

QUARTO HOMEM DE MEIO-DE-CAMPO OU ATACANTE

"Faz um tempinho que não tenho mais a minha função predileta de jogar. Principalmente agora no Vasco, estou em uma situação para ajudar. Hoje, se falar para eu jogar de volante e for para ajudar, se tiver que jogar de zagueiro para marcar o jogo inteiro e não dar um chute no gol, mas se eu perceber que isso está sendo uma ajuda em uma forma positiva, vou fazer. Nesse período, nesses primeiros jogos do Campeonato Carioca, se você analisar o jogo em si inteiro, vai reparar que não sou um atacante. Eu sou um falso atacante, porque venho com a bola de trás em algumas situações. O Dorival me dá muita liberdade para eu vir ao meio organizar o jogo, buscar, porque é ali que tenho o ponto mais forte, com a bola vindo de trás. Mas se tiver que jogar na frente também, o mais importante é o espírito de ajuda. Você tem que estar comprometido, sabendo que aquilo não vai ser bom só para você, vai ser bom para uma equipe inteira. Acho que o pensamento é esse."

IRMÃO FERNANDO, QUE É VOLANTE, JOGAR NO VASCO

"Possibilidade sempre tem, ainda mais se tratando de um ente familiar, querido. Mas a gente, até conversando fora do futebol, a família, o próprio Fernando, quando converso algumas coisas com ele... Quando voltei para o Fluminense, ele preferiu sair. Quando cheguei no São Paulo, ele saiu. Até para as pessoas não associarem isso de uma forma negativa, principalmente para ele. Para mim, não teria problema nenhum e seria um prazer. Eu sonho um dia jogar ao lado do meu irmão. Mas as más línguas sempre vão falar que ele está ali, às vezes, porque o indiquei. Às vezes, acaba apagando o mérito dele, o talento que ele tem, e o bom jogador que ele é. Acho que nessas situações você tem que esquecer o coração e deixar o lado da razão falar um pouco mais forte."

Fonte: NETVASCO

índice | envie por e-mail

Anterior: 01:21 - Futsal: Vasco contrata Diego Panazio, um dos destaques do Estadual 2008
Próxima: 03:01 - Nilton dedica seus gols à esposa Karin