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NETVASCO - 30/01/2009 - SEX - 09:35 - Lancetta: 'Os dois gols de Faioli não foram surpreendentes para nós' A ida de Leandro Amaral para o Fluminense e a dispensa de Edmundo deixaram o recém-chegado Dorival Júnior com poucas opções para montar seu ataque. Tido como um dos setores mais prejudicados na transição da temporada 2008 para a 2009, ele vem, aos poucos, ganhando forma e, acima de tudo, surpreendendo. A noite de quarta-feira, em especial, deve ter impressionado o treinador do Vasco. Um gol cheio de classe do linguarudo Rodrigo Pimpão, dois de Faioli e uma bela atuação de Alan Kardec pela Seleção Brasileira encheram o ataque cruzmaltino de moral.
"A atuação do Faioli pode ter sido surpreendente para alguns, mas não foi para nós", diz o gerente de futebol Carlos Alberto Lancetta.
Um dos responsáveis pela avaliação dos jogadores que continuariam no Vasco em 2009 ao lado do técnico Dorival Júnior, o dirigente garante que a comissão técnica já tinha ideia do potencial do atacante ao decidir mantê-lo no elenco este ano.
"A gente já achava que ele poderia render. Os dois gols dele não foram surpreendentes para nós. O próprio Dorival avaliou o Faioli e pediu para que o mantivéssemos também", garante o Lancetta.
Rodrigo Pimpão também resolveu desencantar. Depois de cair nas graças da mídia em função de suas declarações polêmicas, o atacante, que prometeu ser a sensação do Campeonato Carioca, fez um belo gol contra o Tigres e mostrou que seu futebol é quase tão afiado quanto a sua língua.
Brasil: Kardec marca
Mesmo longe do Vasco, Alan Kardec também tem mostrado sua evolução. Convocado pela Seleção Brasileira Sub-20, ele atuou como titular na derrota do Brasil para o Uruguai, por 3 a 2, na madrugada de quinta-feira, pelo Campeonato Sul-Americano da categoria e deixou sua marca. Como de costume, o gol foi de cabeça.
Com uma grande deficiência de atacantes, a expectativa era a de que Kardec não defendesse a Seleção e fosse chamado de volta pela comissão técnica para a disputa do Carioca. No entanto, Lancetta explica que a decisão de liberá-lo teve como objetivo empolgar o jogador, que andava desmotivado na Colina.
"A gente realmente precisava que ele fosse para a Seleção para que se motivasse. Aqui no Vasco ele teve poucas oportunidades, andava desmotivado e era muito marcado pela torcida. Nosso objetivo é que ele respirasse outros ares, mas sem mudar de clube, e isso ele pode fazer na Seleção. Temos certeza de que ele vai render muito mais quando voltar", garante.
Fonte: Jornal dos Sports
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