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NETVASCO - 29/01/2009 - QUI - 19:33 - Oposição divulga nota sobre Associação de Amigos do Vasco Nota da NETVASCO: Desde sua criação, em 2000, a NETVASCO tem por filosofia divulgar as notas e eventos dos movimentos de Oposição da política do Vasco. Clique para conferir.
Confira abaixo nota divulgada pelo site do Casaca, pincipal grupo de Oposição da política do Vasco.
INVERSÃO DE VALORES
O grupo que assumiu o Vasco, o fez com acusações e muitas promessas.
Dizia-se que a dívida do clube passava dos 300 milhões de reais, embora os balanços aprovados pelos poderes do Club de Regatas Vasco da Gama não ratificassem tais elucubrações, balanços esses auditados e expostos em jornais, conforme a lei, inclusive, num exemplo de transparência perante o sócio e o torcedor vascaíno.
Administrava-se um clube com dívidas, tal qual se faz em praticamente todo o mundo, realizando transações, a partir de recebíveis, e equacionamento do valor devido, em vários outros acertos. Havia, portanto, credibilidade junto a credores nos diversos acordos e negociações, prova disso era a prática freqüente de tais operações, garantidas por assinaturas pessoais dos responsáveis por elas.
Por outro lado, as maiores receitas do futebol, ou seja, as cotas nas transmissões de TV, mostravam a todos o lugar que o Vasco ocupava no cenário esportivo nacional, ou seja, entre os melhores, uma vez que os valores recebidos pelo Vasco não eram menores, daqueles percebidos por qualquer outro clube brasileiro. Apesar das dificuldades, disputávamos títulos em nível estadual ou nacional e trilhávamos um caminho de maior estabilidade, nos últimos anos, em relação a maior competição futebolística dentro do país. Salários não atrasavam, não tínhamos um título protestado e mostrávamos a nossa força nas diversas entidades, as quais éramos e somos filiados. Isto é competência.
A Turma da Oportunidade de Prata, assumiu o clube com o discurso da catástrofe e da redenção. Fez o vascaíno acreditar que teríamos um grande time, “n” patrocinadores, muita credibilidade, competência e transparência, usando, inclusive, o slogan de “novo” Vasco.
Pois o “novo’ Vasco nos levou à segunda divisão do futebol brasileiro; mostrou-se pouco preocupado com o pagamento de funcionários, destacando-se os mais humildes, oferecendo em contrapartida remunerações inaceitáveis ética e estatutariamente a diretor(es); modificou toda a estrutura do clube, com quase uma centena de demissões inconseqüentes, feitas à margem da lei, uma vez que sem o pagamento dos direitos trabalhistas concernentes; manteve um diretor em seus quadros, a despeito deste ter penhorado o clube, a fim de receber valores pleiteados dos tempos em que eram oposição, ignorando inclusive a decisão do Conselho de Beneméritos, a respeito desta e de outras questões; pôs no clube um empresário para gerir o futebol em 2009, devido a sua incapacidade em fazê-lo; tenta empurrar goela abaixo um modelo de camisa do Vasco de péssimo gosto, sem a menor aceitação popular, fez um contrato com uma empresa de material esportivo, absolutamente despreparada para municiar o clube, dentro das necessidades do Vasco, assistiu o Governador do Estado fechar um contrato de patrocínio com uma empresa pública e nem ao menos conseguiu (pelo menos até o presente momento) as certidões negativas, para recebimento da verba pública, numa demonstração, a partir de tudo isso, de incompetência, incapacidade e despreparo, além da falta clara de comprometimento com os princípios estatutários, com à ética administrativa e, finalmente, por extensão, com a própria instituição.
Cansados do discurso terno, cândido e bastante proveitoso de amor ao Vasco, agora sugerem uma amizade aos vascaínos.
A amizade, é claro, tem lá os seus ditames. Você, vascaíno, é amigo na hora de contribuir, com o valor que lhe convier. Se quiser gritar, berrar, ulular, nas reuniões de Assembléia, terá todo o direito de fazê-lo, tal qual uma democracia. Seu voto, no entanto, vale tanto quanto sua voz. Anuir a tudo é o seu destino.
Os créditos a serem comprados? Só aqueles qualificados e legítimos, na visão deste novo Vasco, que se assim bem entender, vai ignorar não só os amigos contribuintes, mas também, poderes do próprio clube, como o Conselho de Beneméritos, por exemplo.
Você, amigo de outro Vasco fora do Vasco, quer saber quais créditos supostamente teriam preferência sobre outros. Poderá dar seu palpite, sua opinião, mas nada de contrariar decisões da cúpula. Lembre-se que coçar o bolso e opinar está dentro de sua capacidade. Decidir jamais.
Por outro lado, caro contribuinte do “out of Vasco”, todos gostaríamos de entender, qual a razão dos objetivos principais do estatuto poderem ser reformados pelo grupo de sócios fundadores, sem nenhuma restrição prevista naquele.
Quem sabe, a criação não seja um chamariz para um grupo de investimentos comprar os créditos e posteriormente o clube. Amigo do “Vasco Business”, cuidado. Você pode estar sendo usado para a formação de um “Foreigner Vasco”
Faltou ao grupo que pretende fazer uma compra dos créditos contra o Vasco, fora do Vasco, manifestar-se perante a mídia, para desmentir uma dívida de supostos 300 milhões de reais, pois ao nosso conceito, não foi tempo suficiente, sete meses de gestão, para aumentá-la de maneira tão espantosa. Nosso sempre atento presidente, chegou, inclusive, a afirmar à imprensa, que a situação financeira do Vasco é melhor do que a dos outros grandes clubes do Rio. Estariam estes devendo 500, 600 milhões? Caso isso fosse verdade, como poderiam estar na primeira divisão do futebol brasileiro, uma vez que possuem patrimônio menor que o Vasco e dívidas maiores que o Vasco? A desculpa usada pela Turma da Oportunidade de Prata para o maior vexame da história futebolística do clube não era a falta de dinheiro? Se estes tinham direito de trabalhar com recebíveis, a partir de um contrato com a TV fechado até 2011, mais os valores referentes à venda dos direitos federativos do atleta Phillippe Coutinho, além de outros, e, em contrapartida deviam menos, como explicar a inacreditável campanha do clube no segundo semestre, que nos levou do nono ao décimo oitavo lugar? Como explicar o inédito rebaixamento do Vasco, a partir das palavras de nosso perspicaz presidente, senão pela irresponsável gestão, a qual o clube foi submetido?
Amor ao Vasco e amizade ao Vasco estão implícitos. Como um axioma. Quando passam a ser expostos, como qualidades, estamos diante de pessoas que não conhecem o Vasco, nem os vascaínos. Gente de fora do Vasco, descomprometida com seus personagens e sua história, incompetente, incapaz e despreparada não só para entender o clube, como para geri-lo de dentro, como assim prevê nosso estatuto e nosso destino.
Equipe CASACA!
Fonte: Casaca
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