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NETVASCO - 27/01/2009 - TER - 11:51 - Recurso do Vasco sobre perda de mando de campo será julgado 6ª-feira O Vasco ainda espera reverter a decisão que o fez ser multado em R$ 10 mil e perder o mando de campo de uma partida no próximo Campeonato Brasileiro da Série B. Na próxima sexta-feira, dia 30 de janeiro, a partir das 13h, o Recurso do clube será julgado pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
O departamento jurídico do clube entrou com Recurso no dia 19 de dezembro para rever a pena aplicada pelo Tribunal no dia 16 do mesmo mês. O clube frisa a questão do “desaparecimento” do Boletim de Ocorrência (B.O.) realizado após a partida com os responsáveis pelos arremessos de objetos no gramado de São Januário. O próprio árbitro do jogo, Alicio Pena Júnior, disse ter enviado junto com o relatório e a súmula da partida entre Vasco e Vitória o B.O., mas uma secretária da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) afirmou não o ter recebido.
Diante do sumiço do documento, o Vasco afirma que não é de sua responsabilidade que o mesmo chegue às mãos da Procuradoria do STJD. Assim, diante de confirmar ter assumido todas as providências cabíveis após os fatos ocorridos, o clube pede que seja aplicado o § 3º (A comprovação da identificação e detenção do infrator com apresentação à autoridade policial competente e registro de boletim de ocorrência, na hipótese de lançamento de objeto, exime a entidade de responsabilidade) do artigo 213 (Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê como pena multa de R$ 10 mil a R$ 200mil e perda do mando de campo de uma a dez partidas.
Entenda o caso:
De acordo com a súmula do jogo entre o time carioca e o clube baiano, pela última rodada do Campeonato Brasileiro de 2008, um rádio de pilha, um copo descartável com líquido dentro, duas latas de refrigerantes vazias e um sinalizador foram arremessados no campo de jogo. O árbitro Alicio Pena Júnior informou ter sido feito um Boletim de Ocorrência pela Polícia Militar, identificando um torcedor que teria efetuado o arremesso de um dos objetos. Entretanto, o próprio árbitro, em documento anexado à denúncia, diz ter sido avisado por uma funcionária da CBF que no envelope com os documentos da partida não constava o protocolo do B.O. identificando o infrator.
Fonte: Site Justiça Desportiva
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