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NETVASCO - 20/01/2009 - TER - 04:31 - Carlos Alberto diz que tentará ajudar Ulisses

A luta de Ulisses contra as drogas e por uma segunda chance no futebol ganhou um aliado de peso. Sensibilizado com o drama do lateral, revelado no último domingo pelo JB, o meia Carlos Alberto, seu ex-companheiro nas categorias de base do Fluminense, prometeu entrar em campo para ajudar o velho amigo de Xerém, apesar de estar descrente em um retorno do lateral para São Januário. ­

- O melhor que poderia acontecer com o Ulisses agora é ele encontrar um clube para jogar. Vamos ver o que acontece. Tem o pessoal do Tigres, vou conversar com o pessoal lá, quem sabe ele não recomeça a vida por lá? - comentou Carlos Alberto.

Mas talvez reste ainda uma esperança em São Januário. Apesar de ser um assunto delicado, a diretoria do Vasco estuda com carinho a situação do jogador. Tanto é que o presidente Roberto Dinamite irá conversar hoje com Tornado, técnico da equipe juvenil, responsável pela ida de Ulisses para a Colina.

Mas, para o jogador se recuperar de vez, não adianta nada ele ganhar uma nova chance e colocar tudo de novo a perder por não cortar o mal pela raiz. Para isso, Carlos Alberto considera essencial que Ulisses se afaste das más influências, as mesmas que o incentivaram a cair no caminho das drogas. ­

- Neste momento, ele precisa se cercar de pessoas que querem ajudar ele de verdade, não das que só querem aparecer,­ ensina. ­- Ele precisa aprender isso bem rápido, antes que as portas se fechem de vez. No Fluminense isso já aconteceu. Agora é no Vasco.

Carlos Alberto alerta que Ulisses precisa agarrar uma nova chance como se fosse a última. ­

- Ele tem que se esforçar ao máximo e cumprir as normas. Acho que ele precisa de um acompanhamento psicológico, como todo atleta de alto nível,­ avalia o meia, que ligou para Ulisses logo após o lateral ser dispensado do Vasco depois de faltar aos primeiros treinamentos do ano.

A preocupação e o carinho de Carlos Alberto com o garoto não é à toa. Ele conhece bem o talento que encantou todos os treinadores da base tricolor. ­

- Ele é muito bom, é diferenciado. Se não tivesse feito a metade das cagadas que fez quando subiu para o profissional do Fluminense, poderia ter sido titular­, revelou o jogador, que disse que o lateral deveria ter procurado mais a psicóloga da base do Fluminense, Teresa Fragelli, para se aconselhar.

Porém, o jeito arredio e a timidez de Ulisses falaram mais alto e, apesar de terem lhe oferecido ajuda, o jogador não soube aceitar. Poucas ofertas devem surgir agora no seu caminho. Cabe agora a Ulisses fazer a sua parte.

Fonte: Jornal do Brasil

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