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NETVASCO - 18/01/2009 - DOM - 04:36 - Confira a entrevista de Léo Lima ao Lance No projeto de ressurreição do Vasco, Léo Lima é considerado, ao lado de Fernando e Carlos Alberto, um dos líderes da reformulada equipe cruzmaltina. Cabeça-de-área para alguns, apoiador para outros, completou 27 anos na quarta-feira passada e se considera suficientemente maduro para abraçar a nova missão: devolver o orgulho ao torcedor vascaíno.
O passado de polêmicas foi deixado para trás, ele garante. E a responsável pela mudança de comportamento e amadurecimento atende pelo nome de Ana Sophia, de 2 anos, filha de Léo Lima com Natália, com quem é casado há quatro. Presente na conquista do último título do Vasco - o Carioca de 2003 – Léo Lima demonstra confiança no fim do jejum, mas deixa claro que a Segundona será a meta do ano.
Qual é a responsabilidade de defender o Vasco na fase mais triste de sua História, em razão do rebaixamento?
A queda para a Segunda Divisão foi algo lamentável. Garanto que ninguém poupará empenho para devolver o Vasco à Série A. Queremos ficar marcados positivamente na História do clube.
As cobranças serão maiores sobre os experientes, você, Carlos Alberto e Fernando?
Seremos o termômetro em razão de nossa experiência. Mas a responsabilidade é de todos. Os mais jovens serão fundamentais para o sucesso do planejamento.
O torcedor ainda está magoado pela queda e anseia por títulos. O último foi o Carioca de 2003, conquista em que você esteve presente. O que dá para prometer para o torcedor?
Um clube da tradição do Vasco não pode passar seis anos sem conquistar um título. Nosso principal objetivo é voltar à Série A. No entanto, não esqueceremos do Carioca e da Copa do Brasil. O Vasco lutará por títulos em 2009.
Os críticos não apontam o Vasco como favorito para vencer o Carioca. Como será a briga?
O Vasco não deve nada a nenhum adversário. Temos uma equipe jovem, mas talentosa. Nossos rivais contrataram reforços conhecidos, mas o Vasco apostou em caras novas e poderá surpreender a todos.
Você se destacou pelo Palmeiras como segundo volante, mas já brilhou como apoiador. Qual é a sua preferência?
Comecei como segundo volante no Madureira. Quando cheguei no Vasco, Juninho Pernambucano havia se transferido e Felipe estava machucado. Foi quando Antônio Lopes me escalou como apoiador. Fui bem e passei a jogar nessa posição. Com Vanderlei Luxemburgo, voltei a atuar mais recuado e fui muito bem. Posso realizar as duas funções e estou à disposição.
Em 2003, você trocou o Vasco pelo CSKA (BUL) de maneira conturbada. O que aconteceu?
Deixei o clube magoado com a antiga administração (Eurico Miranda). O importante é que a atual diretoria me resgatou e devolveu o sentimento de carinho pelo clube.
E a passagem pelo Flamengo, não será cobrada pela torcida do Vasco?
Não. Fui bem recebido pelas organizadas do Vasco, que levantaram o meu ego. No Flamengo passei pela pior fase da minha carreira. Não consegui jogar e espero nunca passar por isso. A torcida sabia da minha ligação com o Vasco e sempre me olhou com desconfiança.
O passado polêmico de Léo Lima foi deixado para trás. Quem são os responsáveis pelo seu amadurecimento?
Depois do nascimento da minha filha, Ana Sophia, despertei. Fiz muita coisa errada. Vim de uma família humilde e fiquei deslumbrado com o dinheiro e o status. Mas aprendi e percebi que tenho uma pessoa para educar e alimentar. Hoje sou um homem mais maduro e tenho refletido isso dentro de campo.
O que você projeta para a carreira? Europa? Seleção?
Meu sonho sempre foi disputar uma Copa e sei que o Vasco pode me projetar. Hoje minha meta é subir com o Vasco para a Série A e permanecer. Só deixarei o clube se a diretoria quiser ou se pintar uma boa proposta do exterior.
Fonte: Lance
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