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NETVASCO - 15/01/2009 - QUI - 10:14 - Confira a entrevista do meia Carlos Alberto ao GloboEsporte.com Antes de ser contratado pelo Vasco, muita gente de dentro do clube torceu o nariz ao tomar conhecimento de que o meia Carlos Alberto estava prestes a vestir a camisa cruzmaltina na temporada 2009. Curiosamente, uma semana e um dia após a sua apresentação como o principal reforço do time no ano, a opinião de todo mundo em São Januário e de quem está em Vila Velha, no Espírito Santo, é outra. Em pouco tempo, o camisa 19 conquistou companheiros, membros da comissão técnica e a torcida com o seu jeito simples de conviver com a fama.
Seja no hotel ou nos locais de treino. Seja no café da manhã, no almoço ou no jantar, Carlos Alberto está sempre disposto para uma foto, um autógrafo ou até mesmoir de encontro aos torcedores, que aguardam horas na porte do hotel onde a delegação está hospedada em Vila Velha. Em um bate-papo exclusivo com o GLOBOESPORTE.COM, ele falou de seu estilo fora de campo, de uma situação que viveu com Romário e da forma como é julgado pelas pessoas por causa do seu estilo lutador dentro das quatro linhas.
Desde que você chegou ao Vasco, e a delegação desembarcou em Vila Velha, você se mostrou muito receptivo com a imprensa, com a torcida e com os seus companheiros. Esse é o seu estilo? Por que muita gente critica o seu jeito de ser?
Às vezes,as pessoas ficam mesquinhaspor tão pouco na vida. Temos que tratar todos iguais. Todas as pessoas são iguais. Sou de origem simples, mas hoje graças a Deus tenho uma vida boa. Não posso perder a minha simplicidade nunca. Apesar de não parecer, muita gente tem uma outra impressão, e depois que me conhececonhece a maneiracomo eu ajo em algumas situações. Acho que a vida é assim. Você precisa fazer o melhor ambiente possível porquenão sabe o dia de amanhã. Independentemente disso, tenho que tratar as pessoas com respeito, entender o que cada ser humano sente ou como age para ter um convívio bom. Se você for colocar defeito ou se afastar, acaba não tendo bom relacionamento com ninguém. Você não tem que fazer pré-julgamento de ninguém, precisa querer que as pessoas cheguem perto de você.Tem queser querido.
Você tem uma história curiosa com o Romário.
Em 94, o Romário apareceu no bairro que eu morava. Eu estava pintando a rua para a Copa, fazendo aquela festa. Depois,tive a oportunidade de jogar com ele no Fluminense. Quandochegou ao clube, eu ficava olhando tudo o que ele fazia, tudo o que ele conversava, como os meninos que ficam hoje com a gente. Rapidamente, ele me acolheu, a gente tem uma amizade. Ele é um ídolo meu do futebol, assim como outros que eu vi jogar. O Romário é um cara de origem humilde, simples, e uma pessoa muito boa.
Por que você acha que algumas pessoas o chamam de marrento?
Dentro do campo estou defendo o meu leite. Brigo muito, quero ganhar, não gosto de perder. Muitas vezes, as pessoas tiram conclusões da tua maneira de jogar. Eu não me importo muito com isso. O que me importa é o meu coração. Todo dia quando eu vou dormir, eu deito em paz. Tenho uma minha família que me tem como exemplo, amigos, pessoas que gostam de mim. Se por acaso a gente não consegue agradar a todo mundo, isso é uma coisa natural, nem Jesus Cristo agradou, paciência.
O que tem feito na pré-temporada quando o time não está treinando?
Converso muito de todos, gosto desse contato com o grupo. A gente está sempre jogando videogame, e o pessoal tem jogado pôquer.
E vocês apostam alguma coisa?
A gente coloca só uma situação para a gente brincar e ter graça. Nada demais.
E o videogame?
Tenho jogado com o Tiago e com o resto do pessoal. De vez em quando a gente brinca um pouquinho. Gosto de jogar com o Inter de Milão.
Fonte: GloboEsporte.com
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