Natural de Vila Velha, Faioli tem trabalhado no quintal de sua casa durante a pré-temporada do Vasco. Familiares e amigos têm acompanhado de perto o dia-a-dia do famoso conterrâneo. Único atacante que integra a delegação no Espírito Santo ele tenta seguir o rastro de capixabas ilustres na História do Vasco, casos de Geovani e Carlos Germano.
– Sei que essa poderá ser a minha última chance pelo Vasco. O clube buscará outros atacantes, mas lutarei com unhas e dentes para agarrar essa oportunidade – disse.
Revelado pela Desportiva (ES), o atacante, de 25 anos, acredita que os ares de Vila Velha lhe farão muito bem.
No entanto, tem consciência de que ainda não correspondeu às expectativas, mas promete mudar o atual panorama.
– Cheguei bem ao Vasco, mas fui caindo de produção. Fui emprestado e também não tive muita sorte. Mas coloquei na minha cabeça que minha carreira deve tomarumnovo rumo. 2009 será o ano da minha virada – afirmou Faioli.
Diante das dificuldades da diretoria em encontrar reforços para o setor, Faioli está na mira de Dorival Júnior. Nos dois coletivos realizados, o único atacante do grupo treinou entre os reservas, mas o treinador garante que ele será observado na sequência dos treinamentos.
– Ele terá a sua chance em breve. Tenho testado alternativas outras alternativas, mas ele será o observado – disse Dorival.
O povo do Espírito Santo aguarda ansiosamente a presença de um capixaba na estréia do Vasco no Carioca, contra o Americano. Faioli promete não desapontá-los.
Bate-bola com Faioli
Dorival Júnior já realizou dois coletivos e você ainda não foi testado entre os titulares. Você se sente incomodado?
Não. Isso é natural. Ele tem testado algumas formações, mas sei que terei a minha chance. Quando ela chegar, prometo não soltá-la mais.
Você acredita que os ares de Vila Velha, sua cidade natal, lhe trarão sorte nesta temporada?
Acho que é um bom sinal. Passei férias aqui e, dois dias após a reapresentação do grupo, voltei. Vila Velha é o local onde meu sonho começou. Aqui terei inspiração de sobra para buscar meu espaço na equipe.
A inclusão de seu nome na lista dos atletas selecionados para a prétemporada renovou o seu ânimo?
Cheguei bem em 2006, mas cai de produção, fui emprestado e cheguei a treinar pelo Vasco B. Saber que você está nos planos é importante para a auto-estima.
Começar uma temporada desde o início do planejamento poderá fazer a diferença?
Sim. Todos começam em igualdade de buscar uma vaga. Tive uma única chance no Brasileiro de 2008, contra o São Paulo, e deixei uma boa impressão. Talvez por isso esteja nos planos.
Fonte: Lance