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NETVASCO - 29/12/2008 - SEG - 09:33 - Dorival Júnior aposta no projeto do Vasco para 2009

Em sua casa, em Florianópolis, o técnico Dorival Júnior aproveita o restante das férias, mas não tira o olho do Vasco. De longe, acompanha diariamente o planejamento do clube para 2009, que, garante, será de sucesso. Nesta entrevista, o treinador vascaíno analisa as contratações do clube, promete homens com responsabilidade em campo e diz que espera, no mínimo, dois reforços de peso.

Como você analisa a movimentação do Vasco na remontagem da equipe?

O Vasco, dentro das nossas possibilidades, tenta montar a equipe. Há dificuldades grandes de se contratar, mas queremos um time forte. Alguns nomes foram acertados, outros contactados. A partir do momento em que você já tiver mais ou menos uma espinha da equipe montada, será necessário enxertar jogadores de mais qualidade e a diretoria tem consciência.

A idéia, então, é ter uma base montada para o Carioca e depois trazer reforços de peso para a Série B do Brasileiro?

Acho que não é nem na seqüência. Necessitaríamos já. Mas, como disse, as dificuldades são grandes. Por isso podemos montar uma boa equipe com alguns nomes sem grande visibilidade em um primeiro momento. Até pelo torcedor não conhecer alguns nomes cria-se a insegurança, é natural. Mas não tenho dúvidas de que, com tempo para trabalhar, alguns desses jogadores irão vingar e fazer do Vasco uma equipe muito forte ao longo do ano.

Até agora o clube contratou dez reforços, mas nenhum parece ter empolgado a torcida. Qual sua análise sobre quem já chegou?

São jogadores que se destacaram em outras equipes e buscam oportunidade em um clube maior. O Vasco dá essa possibilidade de salto profissional. Todos os contratados tiveram destaque no campeonato que disputaram. O Fernandinho, lateral-esquerdo, despontou durante o ano, foi observado por muitos jogos e muito bem recomendado. O Enrico, meia, eu já conhecia há três, quatro anos. Jéferson vinha sendo acompanhado. Gian e Titi também fizeram um campeonato excelente, ainda que o Ipatinga do Gian, por exemplo, tenha sido rebaixado. Em razão de nossa carência e dificuldade, a diretoria sabe da importância da chegada de entre dois a quatro jogadores que dariam um respaldo maior. Isso com certeza irá acontecer até durante a competição, mas era ideal que já viessem antes.

Léo Lima então seria um desses quatro jogadores?

Seria um grande jogador. O Léo buscando exclusivamente trabalhar para dar retorno ao Vasco nos dará uma grande qualificação. E tenho certeza de que, se contratado, chegará com esse espírito. Até porque iniciou dentro do clube e sabe que precisa resgatar essa história. Ele irá se sentir responsável

O Corinthians teve ampla facilidade na Série B em 2008 e deixou a impressão de que será sempre assim com um grande clube. Como desfazer essa imagem?

Procuro não criar uma ilusão grande no torcedor. A realidade é uma só: o Corinthians fez um grande campeonato porque preparou uma grande equipe e evoluiu durante a competição. Não só se preparou bem para o ano da Série B, mas montou uma bela base para 2009. Certamente irá brigar diretamente pelo título paulista e possivelmente até pelo título brasileiro, pode apostar. Essa facilidade despertou as equipes que disputam a Série B. Os concorrentes sabem que deverão estar mais preparados para a disputa. Por isso, a Série B em 2009 será mais brigada e dificilmente alguém vai disparar como o Corinthians. Temos de colocar na cabeça do torcedor que a vaga de acesso será muito disputada.

Como pensa a montagem do elenco para 2009?

Vou trabalhar com um mínimo de 26 e no máximo 28 jogadores. Trabalharei também com as categorias de base, já vi alguns garotos jogando e espero que se confirme o que nós observamos numprimeiro momento. São jogadores que têm um potencial excelente e idade é relativo. Se estiverem preparados podem ter 15, 16 ou 22. Vão jogar e com isso não tenho receio. Phillippe (Coutinho) é um deles e existem mais dois ou três jogadores.

Então o Vasco já pensa em deixar também uma base para 2010?

O Vasco contratou jogadores pouco conhecidos, mas de qualidade. Em minha carreira sempre me prendi à montagem dos elencos. Os jogadores que estão chegando, com tempo, treinamento e chegada de outros de grande qualificação, formarão uma equipe que irá terminar 2009 com bons resultados e uma base montada. Isso leva tempo. Seremos fortes desde o início do ano, tentando fazer o melhor campeonato regional possível. É um momento de reestruturação, mas, por ser um clube grande, o Vasco tem de buscar o melhor sempre. Todos queremos o título, mas sem ilusões. Sabemos que saímos bem atrás dos concorrentes no Carioca e vamos fazer de tudo para tirar a diferença.

Alguns atletas, como Pereira e Jaílton, recusaram o Vasco por não quererem disputar a Série B. Eles poderão se arrepender?

Respeito o posicionamento de cada um e não fico lamentando. Não tenho dúvidas de que esse projeto do Vasco será vitorioso. Um atleta não acertou? Não há problema. Não deu o primeiro nome, vamos atrás do segundo, do terceiro. Quem for para o Vasco irá comprometido, concentrado. É uma cobrança nossa. No Brasil, atletas fora-de-série são poucos. Por esses aí talvez a gente insistisse mais. Mas eles estão no exterior. Uns se dispõem a conversar, outros nem abrem negociação. É uma realidade que temos de encarar. A maioria dos jogadores – o Vasco tem de assumir essa condição – prefere esperar por uma equipe de Série A. Mas temos de lembrar que o Vasco caiu, sim, mas continua enorme como sempre foi.

Por isso que o convite para comandar o clube lhe seduziu?

Eu sempre tive como objetivo trabalhar no futebol carioca. Confiei no que a diretoria do Vasco, com (José Hamilton, vice de finanças) Mandarino, seu Luso (Soares, vice geral), Roberto (Dinamite, presidente) e Carlos Leite (empresário com participação direta nas ações, do clube) me passou. Não tenho receio em enfrentar uma situação como essa. É um desafio, sim. Para mim, o Vasco é um grande projeto e tem tudo para dar muito certo.

Já conversou com alguns atletas sobre essa responsabilidade?

Justamente por isso que estamos tendo cuidado de tentar levar primeiro o homem para dentro do Vasco. Logicamente conciliando, também, com a condição técnica. Isso tem sido fundamental para contratar um ou outro nome. Prefiro que os jogadores estejam focados para quando iniciarmos o trabalho a partir do dia 5 em São Januário.

Fonte: Lancenet

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